PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS BENZETACIL 1.200.000 UI

Atualizado em 28/05/2016

REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE SÉRIAS E OCASIONALMENTE FATAIS FORAM REGISTRADAS EM PACIENTES SOB TRATAMENTO COM PENICILINAS. INDIVÍDUOS COM HISTÓRIA DE HIPERSENSIBILIDADE A MÚLTIPLOS ALÉRGENOS1 SÃO MAIS SUSCETÍVEIS A ESTAS REAÇÕES.TÊM SIDO DESCRITOS CASOS DE INDIVÍDUOS COM HISTÓRIA DE HIPERSENSIBILIDADE ÀS PENICILINAS QUE APRESENTARAM REAÇÕES INTENSAS QUANDO TRATADOS COM CEFALOSPORINAS. ANTES DE SE INICIAR TERAPÊUTICA2 COM PENICILINAS, DEVE SER FEITO CUIDADOSO QUESTIONÁRIO SOBRE HISTÓRIA ANTERIOR DE HIPERSENSIBILIDADE ÀS PENICILINAS , CEFALOSPORINAS OU OUTROS ALÉRGENOS1.
SE OCORRER REAÇÃO ALÉRGICA3, A DROGA DEVERÁ SER INTERROMPIDA, E O PACIENTE RECEBER TRATAMENTO ADEQUADO. REAÇÕES ANAFILÁTICAS4 INTENSAS REQUEREM TRATAMENTO DE EMERGÊNCIA5 COM ADRENALINA6, OXIGÊNIO, CORTICOSTERÓIDES ENDOVENOSOS E CONTROLE RESPIRATÓRIO, INCLUINDO ENTUBAÇÃO, SE NECESSÁRIO.
DEVE-SE USAR PENICILINA CAUTELOSAMENTE EM INDIVÍDUOS COM HISTÓRIA DE ALERGIA7 INTENSA E/OU ASMA8.
O USO DE ANTIBIÓTICOS PODERÁ RESULTAR EM PROLIFERAÇÃO DE MICRORGANISMOS RESISTENTES.
CONSTANTE OBSERVAÇÃO DO PACIENTE É ESSENCIAL. SE APARECEREM NOVAS INFECÇÕES9 POR BACTÉRIAS OU FUNGOS DURANTE A TERAPIA, DEVE-SE TOMAR MEDIDAS APROPRIADAS.
EM INFECÇÕES9 ESTREPTOCÓCICAS, O TRATAMENTO DEVE SER SUFICIENTE PARA ELIMINAR OS MICRORGANISMOS , CASO CONTRÁRIO , AS SEQÜELAS DA DOENÇA ESTREPTOCÓCICA PODERÃO SURGIR. DEVE-SE REALIZAR CULTURAS AO TÉRMINO DO TRATAMENTO PARA DETERMINAR SE OS ESTREPTOCOCOS FORAM TOTALMENTE ERRADICADOS.
EM TRATAMENTOS PROLONGADOS COM PENICILINAS, PARTICULARMENTE QUANDO SÃO UTILIZADOS REGIMES DE ALTAS DOSES, RECOMENDA-SE AVALIAÇÕES PERIÓDICAS DAS FUNÇÕES RENAL10 E HEMATOPOIÉTICA.
É NECESSÁRIO EVITAR-SE A INJEÇÃO11 INTRA-ARTERIAL OU INTRAVENOSA , OU JUNTO A GRANDES TRONCOS NERVOSOS , UMA VEZ QUE TAIS INJEÇÕES PODEM PRODUZIR LESÕES12 NEUROVASCULARES SÉRIAS, INCLUINDO MIELITE13 TRANSVERSA COM PARALISIA14 PERMANENTE, GANGRENA15 REQUERENDO AMPUTAÇÃO16 DE DÍGITOS E PORÇÕES MAIS PRÓXIMAS DAS EXTREMIDADES , NECROSE17 AO REDOR DO LOCAL DA INJEÇÃO11.
OUTRAS REAÇÕES SÉRIAS DECORRENTES DA ADMINISTRAÇÃO INTRAVASCULAR18 FORAM RELATADAS, TAIS COMO: PALIDEZ, CIANOSE19 OU LESÕES12 MACULARES NAS EXTREMIDADES DISTAL20 E PROXIMAL21 DO LOCAL DA INJEÇÃO11, SEGUIDAS DE FORMAÇÃO DE VESÍCULAS22; EDEMA23 INTENSO REQUERENDO FASCIOTOMIA ANTERIOR E/OU POSTERIOR NA EXTREMIDADE INFERIOR. AS REAÇÕES DESCRITAS OCORRERAM COM MAIOR FREQÜÊNCIA EM CRIANÇAS PEQUENAS. FIBROSE24 E ATROFIA25 DO QUADRÍCEPS FEMORAL FORAM DESCRITAS EM PACIENTES QUE RECEBERAM INJEÇÕES REPETIDAS DE PREPARADOS PENICILÍNICOS NA REGIÃO ANTEROLATERAL DA COXA26. INJEÇÕES EM NERVOS OU NAS PROXIMIDADES PODEM RESULTAR EM LESÕES12 PERMANENTES.

USO DURANTE A GRAVIDEZ27:
AS PENICILINAS ATRAVESSAM A PLACENTA RAPIDAMENTE. OS EFEITOS PARA O FETO28 , CASO EXISTAM, NÃO SÃO CONHECIDOS . AINDA QUE AS PENICILINAS SEJAM CONSIDERADAS SEGURAS PARA O USO DURANTE A GRAVIDEZ27, BENZETACIL  (BENZILPENICILINA BENZATINA ) DEVE SER UTILIZADO NESTA CIRCUNSTÂNCIA SOMENTE QUANDO NECESSÁRIO, SEGUNDO CRITÉRIO MÉDICO.

USO DURANTE A LACTAÇÃO29:
A BENZILPENICILINA É EXCRETADA NO LEITE MATERNO. OS EFEITOS PARA O LACTENTE30, CASO EXISTAM, NÃO SÃO CONHECIDOS. A ADMINISTRAÇÃO PARA MULHERES QUE ESTÃO AMAMENTANDO SOMENTE DEVE SER REALIZADA SEGUNDO CRITÉRIO MÉDICO.

USO EM PACIENTES PEDIÁTRICOS:
A BENZILPENICILINA OFERECE SEGURANÇA PARA O USO EM CRIANÇAS, INCLUINDO LACTENTES31, SEMELHANTE À OBSERVADA COM ADULTOS, EMBORA EM RECÉM-NASCIDOS E CRIANÇAS PEQUENAS A SUA ELIMINAÇÃO SE RETARDE CONSIDERAVELMENTE. A SUA UTILIZAÇÃO E POSOLOGIA DEVEM SEGUIR AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS ANTERIORMENTE. (VIDE ITENS MODO DE USAR E POSOLOGIA).

USO EM PACIENTES COM COMPROMETIMENTO RENAL10:
A EXCREÇÃO DA BENZILPENICILINA ESTÁ RETARDADA NESTES PACIENTES.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Alérgenos: Substância capaz de provocar reação alérgica em certos indivíduos.
2 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
3 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
4 Reações anafiláticas: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
5 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
6 Adrenalina: 1. Hormônio secretado pela medula das glândulas suprarrenais. Atua no mecanismo da elevação da pressão sanguínea, é importante na produção de respostas fisiológicas rápidas do organismo aos estímulos externos. Usualmente utilizado como estimulante cardíaco, como vasoconstritor nas hemorragias da pele, para prolongar os efeitos de anestésicos locais e como relaxante muscular na asma brônquica. 2. No sentido informal significa disposição física, emocional e mental na realização de tarefas, projetos, etc. Energia, força, vigor.
7 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
8 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
9 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
10 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
11 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
12 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
13 Mielite: Doença caracterizada pela inflamação infecciosa ou imunológica da medula espinhal, que se caracteriza pelo surgimento de déficits de força ou sensibilidade de diferentes territórios do corpo dependendo da região da medula que está comprometida.
14 Paralisia: Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
15 Gangrena: Morte de um tecido do organismo. Na maioria dos casos é causada por ausência de fluxo sangüíneo ou infecção. Pode levar à amputação do local acometido.
16 Amputação: 1. Em cirurgia, é a remoção cirúrgica de um membro ou segmento de membro, de parte saliente (por exemplo, da mama) ou do reto e/ou ânus. 2. Em odontologia, é a remoção cirúrgica da raiz de um dente ou da polpa. 3. No sentido figurado, significa diminuição, restrição, corte.
17 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
18 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
19 Cianose: Coloração azulada da pele e mucosas. Pode significar uma falta de oxigenação nos tecidos.
20 Distal: 1. Que se localiza longe do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Espacialmente distante; remoto. 3. Em anatomia geral, é o mais afastado do tronco (diz-se de membro) ou do ponto de origem (diz-se de vasos ou nervos). Ou também o que é voltado para a direção oposta à cabeça. 4. Em odontologia, é o mais distante do ponto médio do arco dental.
21 Proximal: 1. Que se localiza próximo do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Em anatomia geral, significa o mais próximo do tronco (no caso dos membros) ou do ponto de origem (no caso de vasos e nervos). Ou também o que fica voltado para a cabeça (diz-se de qualquer formação). 3. Em botânica, o que fica próximo ao ponto de origem ou à base. 4. Em odontologia, é o mais próximo do ponto médio do arco dental.
22 Vesículas: Lesões papulares preenchidas com líquido claro.
23 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
24 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
25 Atrofia: 1. Em biologia, é a falta de desenvolvimento de corpo, órgão, tecido ou membro. 2. Em patologia, é a diminuição de peso e volume de órgão, tecido ou membro por nutrição insuficiente das células ou imobilização. 3. No sentido figurado, é uma debilitação ou perda de alguma faculdade mental ou de um dos sentidos, por exemplo, da memória em idosos.
26 Coxa: É a região situada abaixo da virilha e acima do joelho, onde está localizado o maior osso do corpo humano, o fêmur.
27 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
28 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
29 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
30 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
31 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).

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