TÉCNICA DE APLICAÇÃO BUTAZOLIDINA
Procedimento:
A solução injetável submetida a baixas temperaturas torna-se mais viscosa, podendo apresentar um precipitado. Antes da aplicação, a ampola deve ser aquecida à temperatura do corpo humano1. A seringa2 deve possuir uma agulha com diâmetro interno de 0,4 mm.
Cuidados na aplicação de injeções intramusculares:
1 - Fazer a higiene rigorosa com álcool no local onde será aplicada a injeção3;
2 - Aplicar no quadrante superior externo da região glútea4, conforme a figura:
3 - A agulha deve ser posicionada perpendicularmente à pele5 e introduzida profundamente no músculo.
4 - Evitar áreas de tecido adiposo6 abundante, pois o medicamento não deve ser administrado na região subcutânea7;
5 - É obrigatória a aspiração do êmbolo8 após a introdução da agulha para certificar-se de que não houve perfuração de vaso sangüíneo. Se for aspirado sangue9 ou se ocorrer dor intensa, interromper imediatamente a aplicação;
6 - Aplicar a injeção3 lentamente.
- Superdosagem
Não foram relatados casos de superdosagem com Butazolidina injetável. As informações a seguir são relacionadas a casos de superdosagem com formas orais.
Sinais10 e sintomas11
Náuseas12, vômitos13, dores abdominais, diarréia14, sangramento gastrintestinal, ulceração15 péptica. Hiperpirexia, inquietação, vertigens16, sonolência, perda da audição, agitação, convulsões, coma17. Alcalose18, acidose19, distúrbios eletrolíticos, edema20. Taquicardia21, hiperventilação, parada respiratória, cianose22, hipotensão23, anormalidades eletrocardiográficas, parada cardíaca. Insuficiência renal24 aguda. Testes anormais para a função hepática25, icterícia26, insuficiência hepática27. Anemia28, leucopenia29, trombocitopenia30, hipoprotrombinemia.
Tratamento
Não há antídoto31 específico. No paciente em estado de alerta, o estômago32 deve estar vazio por indução de vômito33 ou por lavagem, mesmo na ausência de sintomas11. Deve-se administrar carvão ativado para reduzir a absorção da fenilbutazona. No paciente torporoso, as vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas pela introdução de um tubo endotraqueal, antes do início da lavagem (não induzir o vômito33). Estados de choque34 devem ser tratados com medidas apropriadas de suporte. Crises convulsivas devem ser controladas com diazepam intravenoso.
A diurese35 forçada e a hemodiálise36 são consideradas ineficazes na remoção do fármaco37. Em caso de envenenamento severo, recomenda-se hemoperfusão; porém sua utilidade permanece controversa.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA