PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS RANIDIN
Gerais: O tratamento com antagonistas H2 da histamina1 pode mascarar sintomas2 associados com carcinoma3 do estômago4 e, por essa razão, retardar o diagnóstico5 da doença. Conseqüentemente, quando houver suspeita de úlcera gástrica6, a possibilidade de malignidade deve ser excluída antes de ser instituída a terapia com RANIDIN. A Ranitidina é excretada via renal7, assim sendo, os níveis plasmáticos da droga são aumentados em pacientes com grave insuficiência renal8, por isso, recomenda-se que a posologia de RANIDIN em tais pacientes seja de 150 mg à noite, por quatro a oito semanas.A mesma dose deve ser usada para tratamento de manutenção, quando se julgar necessário. Caso a úlcera9 não tenha cicatrizado após o tratamento, a posologia padrão de 150 mg duas vezes ao dia deve ser instituída, seguida, se necessário for, pelo tratamento de manutenção de 150 mg à noite.
As doses terapêuticas administradas a pacientes obstétricos em trabalho de parto, ou que iriam se submeter a cesariana, não apresentaram qualquer efeito adverso durante o trabalho de parto ou subseqüente período neonatal.
Gravidez10: estudos realizados em animais não demonstraram qualquer efeito teratogênico11, porém deve-se avaliar o benefício em relação ao risco potencial para o feto12.
Amamentação13: Em razão da passagem de Ranidin para o leite materno, seu uso em lactentes14 pode provocar agitação nos recém-nascidos, sendo necessária a troca de medicamento ou parar com amamentação13 durante o tratamento, portanto o risco/benefício devem ser avaliados.
Pediatria: A segurança e a eficácia do uso do produto em crianças ainda não foram estabelecidas.
- Interações Medicamentosas:
A Ranitidina, nos níveis sangüíneos produzidos nas doses recomendadas, não inibe o citocromo hepático P450 relacionado ao sistema oxigenase de função mista. Conseqüentemente, a Ranitidina não potencializa as ações das drogas, que são inativadas por este sistema enzimático, como por exemplo, a lidocaína, fenitoína, propranolol, diazepam, teofilina e Varfarina.
Quando altas doses (2g) de sucralfato são administradas concomitantemente com Ranitidina, a absorção desta pode ser reduzida. Este efeito não é observado caso o sucralfato seja tomado após um intervalo de 2 horas. O uso simultâneo com cetoconazol pode resultar em redução da absorção do cetoconazol. Os pacientes devem usar a Ranitidina 2 horas após o uso do cetoconazol.