
REAÇÕES ADVERSAS/COLATERAIS CLORPROMAZ
Algumas reações adversas do CLORPROMAZ são mais prováveis de ocorrer ou ocorrem com maior intensidade em pacientes com problemas médicos especiais (por exemplo, pacientes com insuficiência1 mitral ou feocromocitoma2 tem experimentado hipotensão3 severa após o uso das doses recomendadas).Pode ocorrer sonolência, normalmente leve ou moderada, particularmente durante a primeira ou segunda semana. Depois desse período, ela normalmente desaparece. Se persistir, pode ser necessária redução da dosagem.
Apesar da incidência4 de icterícia5 ser baixa, pode ser um indicativo de reação de sensibilidade.
Hipotensão3 ortostática, taquicardia6, desmaio e tontura7 têm ocorrido após a primeira injeção8 e, ocasionalmente, após injeções subseqüentes.
Pacientes recebendo fenotiazinas podem apresentar alterações no eletrocardiograma9.
Podem ocorrer reações extrapiramidais, incluindo distonias10 (espasmos11 da musculatura do pescoço12, dificuldade para engolir, crises oculógiras, etc.), agitação motora (agitação, tremores e, algumas vezes, insônia), pseudoparkinsonismo e discinesia tardia13.
Sintomas14 psicóticos e estados do tipo catatônico têm sido reportados raramente.
Reações alérgicas: urticária15 leve ou fotosensibilidade.
Endócrinas e Metabólicas: amenorréia16, galactorréia17, ginecomastia18, hiperprolactinemia, hiperglicemia19, hipoglicemia20, glicosúria21.
Reações autonômicas: boca22 seca, congestão nasal, obstipação23, constipação24, íleo adinâmico25, retenção urinária26, priapismo27, miose28 e midríase29, cólon30 atônico, desordens de ejaculação31/impotência32.
Hematológicas: agranulocitose33, eosinofilia34, leucopenia35, anemia hemolítica36, anemia37 aplástica, púrpura38 trombocitopênica e pancitopenia39.
Outras: febre40 moderada após injeção8 IM; hiperpirexia; aumento de apetite e ganho de peso; edema41 periférico; síndrome42 do tipo lupus43 eritematoso44 sistêmico45.
Pigmentação da pele46 e alterações oculares têm ocorrido com o uso prolongado de doses altas de CLORPROMAZ.
- POSOLOGIA:
É importante aumentar as doses do medicamento até que os sintomas14 estejam controlados. Para terapia prolongada, as doses devem ser reduzidas gradualmente até alcançar a dose mínima eficaz, após os sintomas14 terem sido controlados por um período razoável.
Comprimidos
Adultos: A Clorpromazina tem uma grande margem de segurança, sendo que a dose pode variar de 25 até 1600 mg ao dia, dependendo da necessidade do paciente.
Dose inicial: 25 a 100 mg, repetindo de 3 a 4 vezes ao dia, se necessário, até atingir uma dose útil para o controle da sintomatologia no final de alguns dias (dose máxima de 2 g/dia).
A maioria dos pacientes responde à dose diária de 0,5 a 1 g.
Em pacientes idosos ou debilitados, doses mais baixas são geralmente suficientes para o controle dos sintomas14.
Crianças maiores de 2 anos de idade: deve-se usar o mesmo esquema já citado de aumento gradativo de dose.
Dose inicial: de 1 mg/kg/dia, dividida em 2 ou 3 tomadas. O total da dose não deve exceder 40 mg, em crianças abaixo de 5 anos, ou 75 mg, em crianças mais velhas.
Injeção Intramuscular47
Esta via é recomendada para pacientes48 internados. Devido à possibilidade de ocorrerem efeitos hipotensivos, nos primeiros dias de tratamento, principalmente em hipertensos e hipotensos, é necessário que os pacientes se deitem durante meia hora em posição horizontal, sem travesseiro, logo após a tomada do medicamento.
A injeção8 deve ser feita lentamente por via intramuscular profunda, no quadrante superior externo do glúteo.
Adultos
Dose inicial: 25 a 100 mg, repetida dentro de 1 a 4 horas, se necessário, até o controle dos sintomas14.
Como na via oral, a dose a ser administrada em pacientes idosos ou debilitados deve ser menor (1/2 a 1/3 da dose de adultos).
A administração por via oral deve ser introduzida quando os sintomas14 estiverem controlados.
Crianças maiores de 2 anos idade As mesmas doses e recomendações da via oral, devendo-se passar para a via oral tão logo os sintomas14 sejam controlados.