DIARRÉIA TASMAR
Em estudos clínicos, entre 8% a 10% (superior ao placebo1) dos pacientes que receberam 100 mg e 200 mg de Tasmar®, três vezes ao dia, respectivamente, tiveram diarréia2. A diarréia2 associada ao uso de Tasmar® geralmente começou 2 a 4 meses após o início da terapia. Em alguns destes pacientes, a diarréia2 mostrou-se persistente e grave e, conseqüentemente, cerca da metade destes casos de diarréia2 levaram à descontinuação do tratamento com Tasmar®.
Nível elevado de transaminases hepáticas3
Aumentos de alanina aminotransferase (ALT) três vezes acima do limite superior de normalidade (LSN) ocorreram em 1% dos pacientes que receberam Tasmar® 100 mg, três vezes ao dia, e em 3% dos pacientes em doses de 200 mg, três vezes ao dia. As elevações surgiram, geralmente, dentro de 6 a 12 semanas após o início do tratamento, não tendo sido associadas a quaisquer sinais4 ou sintomas5. Em cerca de metade dos casos, os níveis de transaminase retornaram espontaneamente aos valores basais, embora os pacientes continuassem o tratamento com Tasmar®. Com relação aos outros, quando o tratamento foi descontinuado, os níveis de transaminase retornaram aos níveis pré-tratamento. Recomenda-se o controle do nível de transaminases antes do início do tratamento com Tasmar® e, aproximadamente, a cada 6 semanas, durante os primeiros 6 meses. Caso ocorram elevações e seja tomada a decisão de continuar o tratamento do paciente, recomenda-se uma monitoração mais freqüente da função hepática6 completa. O tratamento deve ser descontinuado caso a ALT ultrapasse 10 X LSN ou caso ocorra icterícia7 clínica.
Complexo de Sintomas5 da Síndrome8 Neuroléptica Maligna
Esta síndrome8 rara e com risco de vida potencial é caracterizada por rigidez, temperatura elevada e alterações no estado mental associados com um nível elevado de creatinina9-fosfoquinase (CPK) sérica. A síndrome8 pode ser causada por uma súbita supressão de estímulos dopaminérgicos. A síndrome8 já foi relatada após grandes reduções ou descontinuação dos medicamentos antiparkinsonianos. Portanto, caso Tasmar® seja descontinuado, os médicos devem considerar o aumento da dose diária de levodopa para o paciente.
Alteração da Coloração da Urina10
O tolcapone e seus metabólitos11 são amarelos e podem provocar uma intensificação inofensiva na cor da urina10 do paciente.
Populações Especiais: Pacientes portadores da Síndrome8 de Parkinson com deficiência hepática6 e renal12 grave devem ser tratados com cautela. Não existem informações sobre a tolerabilidade ao tolcapone nestas populações.
Gravidez13, mães em fase de amamentação14
Demonstrou-se que o tolcapone, quando administrado isoladamente em estudos toxicológicos, não apresentava efeitos relevantes ou teratogênicos15 sobre a fertilidade ou sobre o desempenho reprodutivo em geral. Contudo, Tasmar® é sempre administrado juntamente com preparados de levodopa, os quais reconhecidamente causam malformações16 viscerais e esqueléticas em coelhos.Não existem experiências de estudos clínicos com relação ao uso de Tasmar® em mulheres grávidas.
Tasmar® somente deve ser usado durante a gravidez13 caso o benefício potencial justifique o risco potencial para o feto17.
Em estudos em animais, o tolcapone foi excretado no leite materno. A segurança do tolcapone em bebês18 não é conhecida. Portanto, as mulheres não devem amamentar durante o tratamento com Tasmar®.