CONTRA-INDICAÇÕES DOXORRUBICINA

Atualizado em 28/05/2016
a doxorrubicina é contra-indicada nos pacientes com acentuada mielodepressão induzida por tratamento prévio com outros agentes antitumorais ou por radioterapia1. Não existem dados conclusivos que doenças cardíacas preexistentes sejam um co-fator de aumento de risco no aparecimento de toxicidade2 cardíaca induzida pela doxorrubicina. Dados preliminares sugerem que em tais casos a toxicidade2 cardíaca pode ocorrer com doses menores que o limite cumulativo recomendado. Dessa maneira, não se recomenda iniciar a terapia com doxorrubicina nestes casos. A doxorrubicina é contra-indicada também em pacientes que receberam tratamento prévio com doses cumulativas completas de doxorrubicina e/ou daunorrubicina, m-AMSA ou outros agentes cardiotóxicos conhecidos. A doxorrubicina não deve ser administrada intravesicalmente no tratamento de carcinoma3 da bexiga4 em pacientes com estenose5 uretral6 que não possam ser cateterizados. Os possíveis efeitos adversos sobre a fertilidade de homens e mulheres não foram adequadamente avaliados. Uso na gravidez7 e lactação8: não foi estabelecido o uso seguro de doxorrubicina na gravidez7. Evidências clínicas sugerem a possibilidade de efeitos adversos sobre o feto9. A doxorrubicina é excretada junto com o leite materno. A sua utilização durante a gravidez7 e lactação8 não é recomendada, porém os benefícios para as pacientes grávidas devem ser cuidadosamente pesados contra a toxicidade2 potencial para o feto9 e o embrião. Medidas de contracepção10 efetivas devem ser tomadas durante pelo menos três meses após a terapia com doxorrubicina. Efeitos sobre a habilidade para dirigir e utilizar máquinas: devido à freqüente ocorrência de náuseas11 e vômitos12, a operação de máquinas e veículos deve ser desencorajada. - Advertências: doxorrubicina somente deve ser administrada sob a supervisão de um médico experiente no uso de agentes quimioterápicos para o câncer13. A doxorrubicina não deve ser administrada pela via intramuscular ou subcutânea14. Distúrbios gastrintestinais como náusea15, vômito16 e mucosite17 são com freqüência graves e devem ser tratados apropriadamente. Na administração intravenosa de doxorrubicina pode ocorrer extravasamento com ou sem sensação de picadas ou queimação, mesmo se o sangue18 retornar bem na aspiração da agulha da infusão. Se ocorrerem quaisquer sinais19 ou sintomas20 de extravasamento, a injeção21 ou infusão deverá ser imediatamente interrompida e reiniciada em outra veia. O extravasamento resulta em severa e progressiva necrose22 do tecido23 local. Deve ser dada especial atenção à toxicidade2 cardíaca apresentada pela doxorrubicina. O risco de cardiopatias graves, irreversíveis e resistentes à terapia aumenta se a dose cumulativa máxima de 550 mg/m2 for excedida. A cardiotoxicidade pode ser encontrada várias semanas ou meses após o término da terapia com doxorrubicina. Idade acima de 70 anos ou abaixo de 15 anos e doenças cardíacas concomitantes devem ser considerados como fatores de risco. A cardiotoxicidade pode ocorrer em doses menores (400 mg/m2) que a dose cumulativa máxima recomendada em pacientes previamente tratados com outras antraciclinas ou ciclofosfamida, mitomicina C ou dacarbazina e em pacientes que receberam radioterapia1 na área mediastina. A dose total de doxorrubicina administrada ao paciente também deve levar em consideração a terapia prévia ou concomitante com compostos a ela relacionados, tais como, a daunorrubicina. Insuficiência cardíaca congestiva24 e/ou cardiopatias podem ser encontradas várias semanas após a interrupção da terapia com doxorrubicina. A insuficiência cardíaca25 não melhora com o emprego dos tratamentos de suporte atualmente conhecidos. O diagnóstico26 clínico precoce de insuficiência cardíaca25 induzida pela droga parece ser essencial para o sucesso do tratamento com digitálicos, diuréticos27, dieta hipossódica e repouso no leito. Grave toxicidade2 cardíaca pode ocorrer precipitadamente sem alterações prévias no ECG. Sugere-se que o ECG basal e outros ECGs sejam feitos antes de cada dose ou curso, após ter sido administrada uma dose cumulativa de 300 mg/m2. Alterações transitórias do ECG consistindo de achatamento28 da onda T, de depressão de S-T e arritmias29, persistindo até duas semanas após uma dose do curso com doxorrubicina, não são atualmente consideradas indicações para a suspensão da terapia com doxorrubicina. Tem-se relatado que a cardiopatia pelo uso de doxorrubicina está associada a uma redução persistente na voltagem do complexo QRS, um prolongamento do tempo de intervalo sistólico e uma redução da fração de ejeção conforme determinado pela ecocardiografia ou angiografia30 radioisotópica. Não foi confirmado ainda se algum destes testes identifica consistentemente os pacientes que estão se aproximando da dose cumulativa máxima tolerada de doxorrubicina. Se os resultados dos testes indicarem alterações na função cardíaca associáveis à doxorrubicina, o benefício da continuidade da terapia deve ser cuidadosamente avaliado contra o risco de produzir dano cardíaco irreversível. Tem-se relatado a ocorrência de arritmias29 agudas com risco de vida durante ou poucas horas após a administração de doxorrubicina. O funcionamento cardíaco deve ser testado antes, durante e após a terapia com doxorrubicina, via ECG, ecocardiografia ou determinações da fração de ejeção. Há uma alta incidência31 de depressão da medula óssea32, principalmente de leucócitos33, que requer observação hematológica cuidadosa. Com o esquema de dosagem recomendado, a leucopenia34 é normalmente transitória, atingindo o seu nadir 10 a 14 dias após seu tratamento, com a recuperação usualmente ocorrendo pelo 21º dia. Contagens de leucócitos33 baixas (1000/mm3) são esperadas durante o tratamento com doses apropriadas de doxorrubicina. Os níveis de hemácias35 e plaquetas36 também devem ser monitorizados, pois estes também podem estar deprimidos. Toxicidade2 hematológica pode requerer redução ou suspensão da dose ou adiamento da terapia com doxorrubicina. Mielodepressão grave e persistente pode resultar em superinfecção37 ou hemorragia38. Doxorrubicina pode potencializar a toxicidade2 de outras terapias anticâncer. Há relatos de exacerbação de cistite39 hemorrágica40 induzida pela ciclofosfamida e aumento de hepatotoxicidade41 da 6-mercatopurina. Têm sido relatado aumento da toxicidade2 miocárdica, das mucosas42, da pele43 e do fígado44 induzidas por radiação concomitantemente à administração de doxorrubicina. O risco de aparecimento de toxicidade2 utilizando-se as doses recomendadas de doxorrubicina é aumentado por disfunção hepática45; dessa maneira, antes de estabelecer a dosagem individual, recomenda-se avaliar a função hepática45 através de testes clínico-laboratoriais convencionais, tais como, TGO e TGP séricas, fosfatase alcalina46 e bilirrubina47. Colite48 necrotizante manifestada por tiflite (inflamação49 do ceco50), fezes sanguinolentas e infecções51 graves e às vezes fatais, têm sido associadas com uma combinação de doxorrubicina administrada por via intravenosa rápida, diariamente por 3 dias e citarabina administrada por infusão contínua, diariamente por 7 ou mais dias. O tratamento com doxorrubicina pode induzir hiperuricemia. O ácido úrico sangüíneo deve ser controlado. O paciente deve ingerir uma quantidade mínima de fluido diária de 3 l/m2 e, se necessário, um inibidor da xantinoxidase (alopurinol) deve ser administrado. Doxorrubicina e compostos afins têm demonstrado propriedades carcinogênicas e mutagênicas quando testados em modelos experimentais.
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Complementos

1 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
2 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
3 Carcinoma: Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
4 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
5 Estenose: Estreitamento patológico de um conduto, canal ou orifício.
6 Uretral: Relativo ou pertencente à uretra.
7 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
8 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
9 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
10 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
11 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
12 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
13 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
14 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
15 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
16 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
17 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
18 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
19 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
20 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
21 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
22 Necrose: Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
23 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
24 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
25 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
26 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
27 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
28 Achatamento: 1. Ato ou efeito de achatar (-se); achatadura, depressão, rebaixamento. 2. Na astronomia, trata-se de um parâmetro geralmente muito pequeno, que caracteriza a não esfericidade de um astro em rotação, igual à variação relativa de uma grandeza quando se passa do equador ao polo. 3. Que tem ou tomou forma chata, plana.
29 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
30 Angiografia: Método diagnóstico que, através do uso de uma substância de contraste, permite observar a morfologia dos vasos sangüíneos. O contraste é injetado dentro do vaso sangüíneo e o trajeto deste é acompanhado através de radiografias seriadas da área a ser estudada.
31 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
32 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
33 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
34 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
35 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
36 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
37 Superinfecção: Geralmente ocorre quando os antibióticos alteram o equilíbrio do organismo, permitindo o crescimento de agentes oportunistas, como os enterococos. A superinfecção pode ser muito difícil de tratar, porque é necessário optar por antibióticos eficazes contra todos os agentes que podem causá-la.
38 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
39 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
40 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
41 Hepatotoxicidade: É um dano no fígado causado por substâncias químicas chamadas hepatotoxinas.
42 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
43 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
44 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
45 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
46 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
47 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
48 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
49 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
50 Ceco: Bolsa cega (ou área em fundo-de-saco) do INTESTINO GROSSO, localizada abaixo da entrada do INTESTINO DELGADO. Apresenta uma extensão em forma de verme, o APÊNDICE vermiforme.
51 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.

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