INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: &NBSP NOVATIV

Atualizado em 28/05/2016

Inibidores da Monoamino Oxidase:
De acordo com o que fora descrito anteriormente, pode-se concluir que a interação existente entre os inibidores da enzima1 Monoamino Oxidase e o medicamento Sertralina é evidente e deve ser respeitada.  

Drogas que se ligam à proteína plasmática:
Devido ao fato da Sertralina se ligar as proteínas2 plasmáticas, a administração de Sertralina em pacientes tomando outra droga que se liga às proteínas2 plasmáticas (varfarina, digoxina) pode causar uma mudança na concentração plasmática, resultando em um efeito adverso.  

Depressores do SNC3 e álcool:
A administração concomitante de 200 mg diários de Sertralina não potencializa os efeitos do álcool, carbamazepina, haloperidol ou fenitoína nas atividades psicomotoras e cognitivas em pacientes sadios; entretanto, o uso concomitante de Sertralina e álcool não é recomendado.  

Cimetidina:
Em estudo com Sertralina (100 mg) realizado após 8 dias de administração de cimetidina (800 mg diárias), houve um aumento da curva tempo x concentração plasmática - AUC4 - ( 50 % ), Cmáx ( 24%) e tempo de meia - vida ( 26% ), comparado com o grupo em que se administrou placebo5. O significado clínico desta mudança não é conhecida.  

Varfarina:
A coadministração de 200 mg diárias de Sertralina e Varfarina resultou em um aumento no tempo de protrombina6, sendo que a significância clínica deste fato é desconhecida. O tempo de protrombina6 deve ser monitorado cuidadosamente, quando a terapia com Sertralina for iniciada ou interrompida.  

Lítio:
Recomenda-se cuidado na administração concomitante de Sertralina e lítio, devido ao fato deste poder atuar por mecanismos serotoninérgicos.  

Atenolol:
Sertralina (100 mg) quando administrada em 10 indivíduos sadios não produziu efeito no bloqueio b - adrenérgico7 do atenolol.  

Drogas serotoninérgicas:
Estudos complementares a respeito da administração concomitante de Sertralina e drogas serotoninérgicas, tais como: triptofano ou fenfluramina, devem ser aperfeiçoados, por isso, esta administração não deve ocorrer.  


Drogas metabolizadas por outras enzimas do Citocromo P450 (CYP450): Estudos "in vitro", com Sertralina, indicaram que esta apresenta pouca ou nenhuma atividade inibitória sobre a enzima1 CYP450.  

Terapia eletroconvulsiva (TEC):
Não existem estudos clínicos estabelecendo os riscos ou benefícios do uso combinado de TEC e Sertralina.  

Digoxina:
Em um controle com placebo5 em voluntários normais, a administração de Sertralina por 17 dias ( 200 mg/dia, nos últimos 10 dias ), não causou mudança no nível de digoxina ou no clearance da digoxina renal8.  

Astemizol:
Tem-se observado aumento do número de reações adversas em paciente que fizeram uso simultâneo de Astemizol e inibidores da recaptação de Serotonina como a Sertralina e o Fluconazol, logo, seu uso deve ser feito com cautela.  

Indução enzimática microssomal:
A Sertralina não mostrou induzir significantemente as enzimas hepáticas9, quando avaliado pela redução da meia-vida da antipirina.  

- REAÇÕES ADVERSAS:  
As reações adversas mais comuns são : boca10 seca, náusea11, diarréia12, fezes amolecidas, disfunção sexual masculina (principalmente retardo da ejaculação13), tremor, tontura14, insônia, sonolência, sudorese15 e dispepsia16. As reações adversas de menor freqüência são: parestesia17, hipoestesia18, sintomas19 depressivos, alucinações20, reações agressivas, agitação, ansiedade e psicose21 (estas reações não podem ser distingüidas da história natural da doença de base); elevações assintomáticas nas transaminases séricas - AST e ALT; hiponatremia22 (pode ser reversível quando descontinuado o tratamento, sendo que este caso pode ser devido à síndrome23 de secreção inapropriada do hormônio24 antidiurético).    Casos de reações adversas graves foram relatados em pacientes que estavam recebendo Sertralina em associação a um inibidor da MAO25, incluindo IMAO26 seletivo, selegilina, IMAO26 reversível (inibidor reversível da Monoamino Oxidase - RIMA) e moclobemida. Alguns casos apresentaram-se com sinais27 semelhantes à síndrome serotoninérgica28. Casos , algumas vezes fatais, têm sido igualmente relatados com outros antidepressivos durante o tratamento associado a um IMAO26 ou em pacientes que tenham recentemente descontinuado um agente antidepressivo e iniciado terapia com IMAO26. Sintomas19 de interação entre inibidores seletivos da recaptação da Serotonina (ISRS) e IMAO26 incluem hipertermia, rigidez, espasmo29 clônico, instabilidade autonômica com possibilidade de rápidas flutuações dos sinais vitais30, alterações mentais que incluem confusão, irritabilidade e agitação extrema progredindo para delírio31 e coma32.  

Perda de peso:
Uma perda significante de peso pode ser um dos resultados do tratamento com Sertralina em muitos pacientes, mas em média, pacientes submetidos à experiência tiveram uma perda mínima de peso. Foram relatados raros casos de interrupção do tratamento por perda de peso.  

Efeito uricosúrico fraco:
Sertralina está associada à um significante decréscimo na concentração de ácido úrico, de aproximadamente 7%. O significado clínico deste efeito uricosúrico fraco e desconhecido, não deve ser relatado como falha aguda renal8 com Sertralina.  

Ativação de mania/hipomania:
Estudos clínicos realizados revelaram que os casos de mania e hipomania ocorreram em aproximadamente 0,4% dos pacientes tratados com Sertralina.  

Hiponatremia22:
Casos severos de hiponatremia22 foram relatados e aparentemente apresentaram-se reversíveis quando o tratamento com Sertralina foi descontinuado. Muitos casos foram, possivelmente devidos à síndrome23 da secreção hormonal antidiurética inapropriada. A maioria dos casos ocorreu em indivíduos idosos, muitos tomando diuréticos33 ou, de outro modo, com volume esgotado.  

Convulsões:
O uso de medicamentos antidepressivos gera um risco, em potencial, da ocorrência de convulsões. Devido ao fato de não terem sido realizados estudos com pacientes apresentando distúrbios convulsivos, sua utilização deve ser evitada em pacientes com epilepsia34 instável e pacientes com epilepsia34 controlada devem ser cuidadosamente monitorados. A medicação deve ser descontinuada em qualquer paciente que desenvolva convulsões.  

Função plaquetária:
Foram relatados raros casos de alteração da função plaquetária e/ou resultados anormais em estudos laboratoriais com pacientes utilizando Sertralina.  

Suicídio:
Uma vez que a possibilidade de uma tentativa de suicídio é inerente à depressão e pode persistir até que uma remissão significativa ocorra, os pacientes devem ser cuidadosamente supervisionados durante o período inicial de terapia.

- POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO:  
A dose terapêutica35 usual de Sertralina é de 50 mg em dose única diária. Sendo que, se houver resposta insuficiente à dose terapêutica35 inicial, a mesma poderá ser aumentada até um máximo de 200 mg/dia, em incrementos semanais de 50 mg.  A posologia durante a terapia de manutenção prolongada com Sertralina deverá ser mantida com a menor dose eficaz, com subseqüentes ajustes dependendo da resposta terapêutica35.  

- SUPERDOSAGEM:
Foram relatados casos de superdosagem com Sertralina, isoladamente, em doses de até 6 g. Bem como, casos de morte envolvendo superdosagem de Sertralina, em associação à outras drogas e/ou álcool. Não foi estabelecida terapia específica para o tratamento de casos de superdosagem com Sertralina. Deve-se utilizar, como atendimento imediato, os seguintes procedimentos:  - estabelecer a respiração assistida, assegurar a ventilação36 e a oxigenação;  - a utilização de lavagem ou êmese37 pode ser substituída pelo carvão ativado com maior eficácia;  - monitoração cardíaca e dos sinais vitais30 devem ser realizados como controle dos sintomas19 e das medidas gerais de suporte;  - a utilização de métodos, tais como: diurese38 forçada, diálise39, hemoperfusão, trocas transfusionais, afim de obter uma redução na concentração e evitar a distribuição da Sertralina, não irão surtir efeitos benéficos, visto que a Sertralina é amplamente distribuída.  

Advertência e Recomendações para Pacientes40 com Idade Superior a 65 Anos:
O cleareance da Sertralina plasmática em um grupo de 16 (8 mulheres e 8 homens) pacientes idosos tratados por 14 dias com uma dose de 100 mg/dia foi aproximadamente 40% menor que no grupo de jovens estudados (25 a 32 anos) individualmente. Muitos estudos mostraram diminuição do clearance da N-desmetil Sertralina, em pacientes do sexo masculino idosos, mas não em mulheres. O padrão e as incidências de reações adversas nos idosos foram similares aos observados em pacientes mais jovens.  

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.  "SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA."  

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
2 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
3 SNC: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
4 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
6 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
7 Adrenérgico: Que age sobre certos receptores específicos do sistema simpático, como o faz a adrenalina.
8 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
9 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
10 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
11 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
12 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
13 Ejaculação: 1. Ato de ejacular. Expulsão vigorosa; forte derramamento (de líquido); jato. 2. Em fisiologia, emissão de esperma pela uretra no momento do orgasmo. 3. Por extensão de sentido, qualquer emissão. 4. No sentido figurado, fartura de palavras; arrazoado.
14 Tontura: O indivíduo tem a sensação de desequilíbrio, de instabilidade, de pisar no vazio, de que vai cair.
15 Sudorese: Suor excessivo
16 Dispepsia: Dor ou mal-estar localizado no abdome superior. O mal-estar pode caracterizar-se por saciedade precoce, sensação de plenitude, distensão ou náuseas. A dispepsia pode ser intermitente ou contínua, podendo estar relacionada com os alimentos.
17 Parestesia: Sensação cutânea subjetiva (ex.: frio, calor, formigamento, pressão, etc.) vivenciada espontaneamente na ausência de estimulação.
18 Hipoestesia: Perda ou diminuição de sensibilidade em determinada região do organismo.
19 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
20 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
21 Psicose: Grupo de doenças psiquiátricas caracterizadas pela incapacidade de avaliar corretamente a realidade. A pessoa psicótica reestrutura sua concepção de realidade em torno de uma idéia delirante, sem ter consciência de sua doença.
22 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
23 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
24 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
25 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
26 IMAO: Tipo de antidepressivo que inibe a enzima monoaminoxidase (ou MAO), hoje usado geralmente como droga de terceira linha para a depressão devido às restrições dietéticas e ao uso de certos medicamentos que seu uso impõe. Deve ser considerada droga de primeira escolha no tratamento da depressão atípica (com sensibilidade à rejeição) ou agente útil no distúrbio do pânico e na depressão refratária. Pode causar hipotensão ortostática e efeitos simpaticomiméticos tais como taquicardia, suores e tremores. Náusea, insônia (associada à intensa sonolência à tarde) e disfunção sexual são comuns. Os efeitos sobre o sistema nervoso central incluem agitação e psicoses tóxicas. O término da terapia com inibidores da MAO pode estar associado à ansiedade, agitação, desaceleração cognitiva e dor de cabeça, por isso sua retirada deve ser muito gradual e orientada por um médico psiquiatra.
27 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
28 Síndrome serotoninérgica: Síndrome serotoninérgica ou síndrome da serotonina é caracterizada por uma tríade de alterações do estado mental (ansiedade, agitação, confusão mental, hipomania, alucinações e coma), das funções motoras (englobando tremores, mioclonias, hipertonia, hiperreflexia e incoordenação) e do sistema nervoso autônomo (febre, sudorese, náuseas, vômitos, diarreia e hipertensão). Ela pode ter causas diversas, mas na maioria das vezes ocorre por uma má interação medicamentosa, quando dois ou mais medicamentos que elevam a neurotransmissão serotoninérgica por meio de distintos mecanismos são utilizados concomitantemente ou em overdose.
29 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
30 Sinais vitais: Conjunto de variáveis fisiológicas que são pressão arterial, freqüência cardíaca, freqüência respiratória e temperatura corporal.
31 Delírio: Delirio é uma crença sem evidência, acompanhada de uma excepcional convicção irrefutável pelo argumento lógico. Ele se dá com plena lucidez de consciência e não há fatores orgânicos.
32 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
33 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
34 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
35 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
36 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
37 Êmese: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Sinônimo de vômito. Pode ser classificada como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
38 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
39 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
40 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.

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