INFORMAÇÕES TÉCNICAS DIOCOMB SI

Atualizado em 28/05/2016
Valsartana - Farmacodinâmica: Grupo farmacoterapêutico: Bloqueadores do receptor de angiotensina II (valsartana). O hormônio1 ativo do SRAA (sistema renina-angiotensina-aldosterona) é a angiotensina II, formada a partir da angiotensina I pela enzima2 conversora da angiotensina (ECA). A angiotensina II se liga a receptores específicos localizados na membrana das células3 de vários tecidos, exercendo diversos efeitos fisiológicos, inclusive em particular no envolvimento direto e indireto na regulação da pressão arterial4. Como um potente vasoconstritor, a angiotensina II exerce uma resposta pressora direta. Além disso, promove retenção de sódio e estimulação da secreção de aldosterona. Valsartana é um potente e específico antagonista5 dos receptores de angiotensina II ativo por via oral. Ele atua seletivamente no receptor subtipo AT 1 , responsável pelas conhecidas ações da angiotensina II. Os níveis plasmáticos aumentados de Ang II seguindo-se ao bloqueio do receptor AT 1  com valsartana pode estimular o receptor AT 2  não-bloqueado, o que parece contrabalançar o efeito do receptor AT 1 . Valsartana não apresenta atividade agonista6 parcial sobre os receptores AT 1  e tem afinidade muito maior (cerca de 20.000 vezes) para com receptores AT 1  do que para com receptores AT 2 . Valsartana não inibe a ECA, também conhecida como cininase II, que converte angiotensina I em angiotensina II e degrada a bradicinina7. Uma vez que não existe efeito sobre a ECA e nenhuma potencialização da bradicinina7 ou substância P, é improvável que os antagonistas de angiotensina II estejam associados à tosse. Em estudos clínicos em que valsartana foi comparada com inibidores da ECA, a incidência8 de tosse seca foi significativamente menor (p < 0,05) em pacientes tratados com valsartana do que naqueles tratados com inibidores da ECA (2,6% contra 7,9%, respectivamente). Em um estudo clínico em pacientes com história de tosse seca durante terapia com inibidores da ECA, 19,5% dos pacientes que recebiam valsartana e 19,0% desses que recebiam um diurético9 tiazídico apresentaram episódios de tosse, comparados com 68,5% daqueles tratados com inibidores da ECA (p < 0,05). Valsartana não se liga ou bloqueia outros receptores hormonais10 ou canais de íons11, importantes na regulação cardiovascular. A administração de valsartana a pacientes com hipertensão12 ocasiona redução da pressão arterial4 sem alterar a freqüência cardíaca. Na maioria dos pacientes, após a administração de uma dose oral única, o início da atividade anti-hipertensiva ocorre dentro de duas horas e o pico de redução da pressão arterial4 é atingido em 4-6 horas. O efeito anti-hipertensivo persiste por 24 horas após a administração. Durante administrações repetidas, a redução máxima da pressão arterial4 com qualquer dose é geralmente atingida em 2-4 semanas e se mantém durante a terapia em longo prazo. Em associação com hidroclorotiazida, obtém-se uma redução adicional significativa na pressão arterial4. A retirada abrupta de valsartana não causa hipertensão12 de rebote ou outro efeito clínico adverso. Em estudos de doses múltiplas em pacientes hipertensos, valsartana não demonstrou efeitos significativos sobre as dosagens do colesterol13 total, dos triglicérides14 em jejum, da glicemia de jejum15 ou do ácido úrico. Farmacocinética: A absorção de valsartana após administração oral é rápida, embora a quantidade absorvida varie amplamente. A biodisponibilidade absoluta média para valsartana é de 23%. Valsartana apresenta um decaimento cinético multiexponencial (t 1/2  alfa < 1 h e t 1/2  beta cerca de 9 h). A farmacocinética de valsartana é linear no intervalo de dosagem testada. Não ocorrem alterações na cinética16 de valsartana em administrações repetidas e há pouco acúmulo quando administrado uma vez ao dia. As concentrações plasmáticas observadas foram similares em homens e mulheres. Valsartana tem alta taxa de ligação a proteínas17 séricas (94%-97%), principalmente a albumina18 sérica. O volume de distribuição no steady-state (estado de equilíbrio) é baixo (cerca de 17 litros). O clearance (depuração) plasmático é relativamente lento (cerca de 2 litros/h) quando comparado com a circulação19 sangüínea hepática20 (cerca de 30 litros/h). Do total da dose absorvida, 70% são excretados nas fezes e 30% na urina21, principalmente como composto inalterado. Quando administrado às refeições, a área sob a curva de concentração plasmática (AUC22) de valsartana sofre redução de 48%, embora cerca de 8 horas após a administração as concentrações plasmáticas de valsartana sejam similares em pacientes que ingeriram o produto em jejum ou com alimentos. A redução da AUC22, entretanto, não se acompanha de redução clinicamente significativa nos efeitos terapêuticos, podendo o medicamento ser administrado com ou sem alimentos. Populações especiais de pacientes: Pacientes idosos: Maior exposição sistêmica à valsartana foi observada em indivíduos idosos do que em indivíduos jovens. Entretanto, isso não apresentou nenhum significado clínico. Pacientes com insuficiência renal23: Como esperado de um composto com clearance (depuração) renal24 de apenas 30% do clearance (depuração) plasmático total, não existe correlação entre a função renal24 e a exposição sistêmica à valsartana. Portanto, não é necessário ajuste de dosagem em pacientes com insuficiência renal23. Nenhum estudo se realizou em pacientes sob diálise25. No entanto, valsartana possui alta taxa de ligação a proteínas17 plasmáticas, sendo improvável sua remoção por diálise25. Pacientes com insuficiência hepática26: Cerca de 70% da dose absorvida são excretados na bile27, principalmente como composto inalterado. Valsartana não sofre biotransformação extensa e, como esperado, a exposição sistêmica à valsartana não se relaciona com o grau de disfunção hepática20. Portanto, nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência hepática26 de origem não-biliar e sem colestase28. Observou-se que a AUC22 é aproximadamente o dobro em pacientes com cirrose29 biliar ou obstrução biliar (ver Precauções e advertências).
Sinvastatina - Farmacodinâmica: Sinvastatina é um agente redutor de colesterol13, derivado sinteticamente de um produto de fermentação do Aspergillus terreus. Após a ingestão oral, a sinvastatina, uma lactona inativa, é hidrolisada ao seu correspondente ß-hidroxiácido. Este é o principal metabólito30 e o inibidor da 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase, enzima2 que catalisa a conversão da HMG-CoA a mevalonato, um passo precoce e limitante na biossíntese do colesterol13. Sinvastatina reduz as concentrações do colesterol13 plasmático total e do colesterol13 ligado à lipoproteína de baixa densidade (LDL31) e à lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL). Também leva ao aumento moderado do HDL32-colesterol13 e à redução dos triglicérides14 plasmáticos. Sinvastatina tem sido utilizada para o tratamento da hipercolesterolemia33 primária, quando o controle da dieta apenas é insuficiente. Sinvastatina mostra-se eficaz na redução do colesterol13 total e do LDL31-colesterol13, nas formas heterozigóticas familiares e não familiares de hipercolesterolemia33 e na hiperlipidemia34 mista. Observou-se resposta importante em um intervalo de duas semanas e a resposta terapêutica35 máxima ocorreu em um período de 4 a 6 semanas. A resposta foi mantida com a continuidade da terapia. Quando a terapia com sinvastatina é interrompida, tem-se demonstrado que os níveis de colesterol13 total voltam aos valores anteriores ao tratamento. Estudos demonstraram que o tratamento com sinvastatina reduziu significativamente o risco de morte por doença coronariana36, a ocorrência de infarto do miocárdio37 não-fatal, bem como reduziu o risco da realização de procedimentos de revascularização do miocárdio38 (bypass da artéria39 coronariana ou angioplastia40 coronariana transluminal percutânea). Também se verificou o retardo da progressão da aterosclerose41 coronariana e redução do desenvolvimento de novas lesões42 e de novas oclusões totais, quando do tratamento com sinvastatina. Farmacocinética: Absorção: Após a ingestão oral, a sinvastatina, uma lactona inativa, é hidrolisada ao seu correspondente ß-hidroxiácido, metabólito30 inibidor da 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase. O pico de concentração plasmática da sinvastatina e de seus metabólitos43 é atingido cerca de 1,3 a 2,4 horas após a administração. Distribuição: Em estudos com animais, após doses orais, a sinvastatina demonstrou alta seletividade pelo fígado44, onde atingiu concentrações substancialmente mais altas do que em outros tecidos não-alvo. A sinvastatina é extensivamente extraída na primeira passagem pelo fígado44, que é seu local primário de ação, com subseqüente excreção da droga na bile27. Como conseqüência da alta taxa de extração hepática20 de sinvastatina (cerca de 60%), a disponibilidade da droga na circulação19 é geralmente baixa. A exposição sistêmica do homem à forma ativa da sinvastatina é inferior a 5% da dose oral. Destes, 95% estão ligados às proteínas17 plasmáticas, assim como seu metabólito30 ß-hidroxiácido. Estudos em animais não têm demonstrado a capacidade de a sinvastatina atravessar as barreiras hematencefálica e placentária. Biotransformação: O principal metabólito30 ativo da sinvastatina presente no plasma45 humano é o ß-hidroxiácido e seus 6´-hidroxi, 6´-hidrometil e 6´-exometileno derivados. Eliminação: Após a ingestão oral, as principais vias de eliminação são urina21, fezes e bile27. Dados de segurança pré-clínicos: Valsartana: Em diversos estudos pré-clínicos de segurança realizados com várias espécies de animais não houve evidência de toxicidade46 sistêmica ou em órgãos-alvo, excluindo-se toxicidade46 fetal. Proles de ratos descendentes de ratas que receberam 600 mg/kg durante o último trimestre de gravidez47 e durante a lactação48 mostraram índice de sobrevivência49 levemente reduzido, bem como leve retardo no desenvolvimento (ver Gravidez47 e lactação48). Os principais achados pré-clínicos de segurança são atribuídos à ação farmacológica do fármaco50 e não demonstraram qualquer significado clínico. Em estudos pré-clínicos de segurança, doses elevadas (200 a 600 mg/kg de massa corporal) provocaram uma redução dos parâmetros dos glóbulos vermelhos (eritrócitos51, hemoglobina52, hematócrito53) e alterações na hemodinâmica54 renal24 (ligeira elevação do teor de uréia55 no plasma45, hiperplasia56 tubular e basofilia em animais do sexo masculino). Em sagüis, com doses similares, foram observadas as mesmas alterações, porém em seu grau mais pronunciado, principalmente no rim57. Desenvolveram-se nefropatias58 com aumento da uréia55 e da creatinina59. Foi observada em ambas as espécies uma hipertrofia60 das células3 justaglomerulares renais. Todas as alterações, principalmente as dos sagüis, são atribuíveis ao efeito farmacológico de uma hipotensão61 prolongada. A hipertrofia60 das células3 justaglomerulares renais parece não ter nenhuma importância para o uso de doses terapêuticas em seres humanos. Não houve evidência de mutagenicidade, clastogenicidade ou carcinogenicidade.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
2 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
4 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
5 Antagonista: 1. Opositor. 2. Adversário. 3. Em anatomia geral, que ou o que, numa mesma região anatômica ou função fisiológica, trabalha em sentido contrário (diz-se de músculo). 4. Em medicina, que realiza movimento contrário ou oposto a outro (diz-se de músculo). 5. Em farmácia, que ou o que tende a anular a ação de outro agente (diz-se de agente, medicamento etc.). Agem como bloqueadores de receptores. 6. Em odontologia, que se articula em oposição (diz-se de ou qualquer dente em relação ao da maxila oposta).
6 Agonista: 1. Em farmacologia, agonista refere-se às ações ou aos estímulos provocados por uma resposta, referente ao aumento (ativação) ou diminuição (inibição) da atividade celular. Sendo uma droga receptiva. 2. Lutador. Na Grécia antiga, pessoa que se dedicava à ginástica para fortalecer o físico ou como preparação para o serviço militar.
7 Bradicinina: É um polipeptídio plasmático que tem função vasodilatadora e que se forma em resposta à presença de toxinas ou ferimentos no organismo.
8 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
9 Diurético: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
10 Receptores hormonais: São proteínas que se ligam aos hormônios circulantes, mediando seus efeitos nas células. Os mais estudados em tumores de mama são os receptores de estrogênio e os receptores de progesterona, por exemplo.
11 Íons: Átomos ou grupos atômicos eletricamente carregados.
12 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
13 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
14 Triglicérides: A principal maneira de armazenar os lipídeos no tecido adiposo é sob a forma de triglicérides. São também os tipos de lipídeos mais abundantes na alimentação. Podem ser definidos como compostos formados pela união de três ácidos graxos com glicerol. Os triglicérides sólidos em temperatura ambiente são conhecidos como gorduras, enquanto os líquidos são os óleos. As gorduras geralmente possuem uma alta proporção de ácidos graxos saturados de cadeia longa, já os óleos normalmente contêm mais ácidos graxos insaturados de cadeia curta.
15 Glicemia de jejum: Teste que checa os níveis de glicose após um período de jejum de 8 a 12 horas (frequentemente dura uma noite). Este teste é usado para diagnosticar o pré-diabetes e o diabetes. Também pode ser usado para monitorar pessoas com diabetes.
16 Cinética: Ramo da física que trata da ação das forças nas mudanças de movimento dos corpos.
17 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
18 Albumina: Proteína encontrada no plasma, com importantes funções, como equilíbrio osmótico, transporte de substâncias, etc.
19 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
20 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
21 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
22 AUC: A área sob a curva ROC (Receiver Operator Characteristic Curve ou Curva Característica de Operação do Receptor), também chamada de AUC, representa a acurácia ou performance global do teste, pois leva em consideração todos os valores de sensibilidade e especificidade para cada valor da variável do teste. Quanto maior o poder do teste em discriminar os indivíduos doentes e não doentes, mais a curva se aproxima do canto superior esquerdo, no ponto que representa a sensibilidade e 1-especificidade do melhor valor de corte. Quanto melhor o teste, mais a área sob a curva ROC se aproxima de 1.
23 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
24 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
25 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
26 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
27 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
28 Colestase: Retardamento ou interrupção do fluxo nos canais biliares.
29 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
30 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
31 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
32 HDL: Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sanguíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterolâ€. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
33 Hipercolesterolemia: Aumento dos níveis de colesterol do sangue. Está associada a uma maior predisposição ao desenvolvimento de aterosclerose.
34 Hiperlipidemia: Condição em que os níveis de gorduras e colesterol estão mais altos que o normal.
35 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
36 Doença coronariana: Doença do coração causada por estreitamento das artérias que fornecem sangue ao coração. Se o fluxo é cortado, o resultado é um ataque cardíaco.
37 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
38 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
39 Artéria: Vaso sangüíneo de grande calibre que leva sangue oxigenado do coração a todas as partes do corpo.
40 Angioplastia: Método invasivo mediante o qual se produz a dilatação dos vasos sangüíneos arteriais afetados por um processo aterosclerótico ou trombótico.
41 Aterosclerose: Tipo de arteriosclerose caracterizado pela formação de placas de ateroma sobre a parede das artérias.
42 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
43 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
44 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
45 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
46 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
47 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
48 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
49 Sobrevivência: 1. Ato ou efeito de sobreviver, de continuar a viver ou a existir. 2. Característica, condição ou virtude daquele ou daquilo que subsiste a um outro. Condição ou qualidade de quem ainda vive após a morte de outra pessoa. 3. Sequência ininterrupta de algo; o que subsiste de (alguma coisa remota no tempo); continuidade, persistência, duração.
50 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
51 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
52 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
53 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
54 Hemodinâmica: Ramo da fisiologia que estuda as leis reguladoras da circulação do sangue nos vasos sanguíneos tais como velocidade, pressão etc.
55 Ureia: 1. Resíduo tóxico produzido pelo organismo, resulta da quebra de proteínas pelo fígado. É normalmente removida do organismo pelos rins e excretada na urina. 2. Substância azotada. Composto orgânico cristalino, incolor, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), com um ponto de fusão de 132,7 °C.
56 Hiperplasia: Aumento do número de células de um tecido. Pode ser conseqüência de um estímulo hormonal fisiológico ou não, anomalias genéticas no tecido de origem, etc.
57 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
58 Nefropatias: Lesões ou doenças dos rins.
59 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
60 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
61 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.

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