INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DIOCOMB SI

Atualizado em 28/05/2016
Valsartana: Não foram observadas interações de significância clínica. Entre os fármacos com os quais se realizaram estudos clínicos incluem-se: cimetidina, warfarina, furosemida, digoxina, atenolol, indometacina, hidroclorotiazida, anlodipina e glibenclamida. Como valsartana não sofre extensa metabolização hepática1, interações do tipo droga-droga, clinicamente relevantes em termos de indução metabólica ou inibição do sistema do citocromo P-450, não são esperadas. Embora valsartana possua alta taxa de ligação a proteínas2 plasmáticas, estudos in vitro não mostraram qualquer interação a esse nível com uma série de moléculas que também têm alta taxa de ligação a proteínas2 plasmáticas, como diclofenaco, furosemida e warfarina. O uso concomitante de valsartana com diuréticos3 poupadores de potássio (espironolactona, triantereno, amilorida), suplementos à base de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio pode acarretar aumento do potássio sérico. Se o uso simultâneo desses compostos for considerado necessário, recomenda-se precaução. O efeito redutor da pressão arterial4 pode ser reforçado por outros anti-hipertensivos. Sinvastatina: O risco de rabdomiólise5 é aumentado pelo uso concomitante de sinvastatina e drogas com efeito inibitório significativo na isoforma 3A4 do citocromo P-450 em doses terapêuticas (tais como ciclosporina, mibefradil, itraconazol, cetoconazol, eritromicina, claritromicina e nefazodona) ou com derivados do ácido fíbrico ou niacina (ver Precauções - Efeitos musculares). Warfarina/derivados cumarínicos: Há relatos de potencialização discreta do efeito de anticoagulantes6 cumarínicos em uso concomitante com sinvastatina. Em pacientes recebendo anticoagulantes6 cumarínicos, o tempo de protrombina7 deve ser determinado antes do início do tratamento com sinvastatina e, freqüentemente, durante as fases do tratamento, para assegurar que não ocorra nenhuma alteração significativa no tempo de protrombina7. Uma vez que o tempo de protrombina7 tenha se estabilizado, a monitorização poderá ser realizada em intervalos geralmente recomendados para os pacientes em tratamento com anticoagulantes6 cumarínicos. Se houver alteração na dose de sinvastatina ou se esta droga for descontinuada, deve ser repetido o mesmo procedimento. A terapia com sinvastatina não foi associada com sangramento ou com alterações no tempo de protrombina7 em pacientes que não estão tomando anticoagulantes6. Digoxina: O uso concomitante de digoxina e sinvastatina pode elevar as concentrações plasmáticas de digoxina. Pacientes fazendo uso de digoxina devem ser apropriadamente monitorados quando o tratamento com sinvastatina é iniciado.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
2 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
3 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
4 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
5 Rabdomiólise: Síndrome caracterizada por destruição muscular, com liberação de conteúdo intracelular na circulação sanguínea. Atualmente, a rabdomiólise é considerada quando há dano secundário em algum órgão associado ao aumento das enzimas musculares. A gravidade da doença é variável, indo de casos de elevações assintomáticas de enzimas musculares até situações ameaçadoras à vida, com insuficiência renal aguda ou distúrbios hidroeletrolíticos. As causas da rabdomiólise podem ser classificadas em quatro grandes grupos: trauma ou lesão muscular direta, excesso de atividade muscular, defeitos enzimáticos hereditários ou outras condições clínicas.
6 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
7 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.

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