PRECAUÇÕES ERRADIC UG
Omeprazol - não provocou alterações laboratoriais relativas à função hepática1 e renal2 em indivíduos normais.
Entretanto, deve ser administrado com supervisão adequada a indivíduos com função hepática1 ou renal2 alteradas.
Na presença de úlcera gástrica3, a possibilidade de malignidade da lesão4 deve ser precocemente afastada, uma
vez que o uso do omeprazol pode aliviar os sintomas5 e retardar o diagnóstico6 desta patologia7.
Amoxicilina - Reações de hipersensibilidade sérias têm sido relatadas com uso de amoxicilina. Estas reações são
mais propensas a ocorrer em pacientes com histórico de hipersensibilidade à penicilina e/ou a múltiplos alergênicos.
Reações anafi lactóides sérias requerem tratamento de emergência8 imediato com epinefrina, oxigênio, esteróides
intravenosos, e, se necessário, auxílio respiratório com intubação.
Claritromicina - Têm sido raramente relatadas reações alérgicas sérias, incluindo angiodema e anafi laxia,
assim como ocorre com a eritromicina e outros macrolídeos.
Assim como qualquer preparação de antibiótico, é essencial a constante observação para os sinais9 de
crescimento de organismos não sensíveis, incluindo fungos.
Em pacientes com insufi ciência renal2 leve (clearance de creatinina10 > 40 mL / min) não é necessário ajuste da
dose da droga, mas não há dados registrados do uso de claritromicina em pacientes com insufi ciência renal2
mais grave, portanto, deve-se ter cautela antes de prescrever claritromicina a estes pacientes.
Nos pacientes com insufi ciência hepática1 de grau leve à moderado, não há evidência de uma alteração acentuada
na farmacocinética sérica de claritromicina quando comparada a pacientes com a função hepática1 normal. Nestes
pacientes a concentração de claritromicina na urina11 parece estar aumentada, possivelmente para compensar
o clearance hepático reduzido. Conseqüentemente, ajuste na dose não é recomendado para pacientes12 com
insufi ciência hepática1 de grau leve à moderado. Uma vez que a principal via de excreção de claritromicina é o
fígado13, claritromicina deve ser utilizada com cautela em pacientes com disfunção hepática1 signifi cativa.
Em pacientes recebendo derivados do ergô, o ergotismo tem sido acelerado pela coadministração de alguns
antibióticos macrolídeos. Não há dados, a respeito da possibilidade de uma interação entre ergô e claritromicina.
Entretanto, devido a possibilidade teórica de ergotismo, claritromicina e derivados do ergô não devem ser
coadministrados.
Não existem estudos bem controlados do uso de ERRADIC U.G. (omeprazol, amoxicilina e claritromicina), na
gravidez14 e na lactação15. Por esta razão o produto não deve ser utilizado nestas condições.