INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ERRADIC UG
Omeprazol - Embora em menor proporção que os antagonistas H2, o omeprazol também pode inibir ometabolismo das drogas que dependem da citocromo P-450 monooxigenase hepática1.
Nesses casos, quando houver necessidade da administração concomitante desse tipo de drogas, recomenda-se
a adequação de suas doses.
Diazepam, fenitoína e warfarina (medicamentos metabolizados por oxidação hepática1) podem ter sua eliminação
retardada pelo omeprazol.
É necessário verifi car as dosagens dessas drogas, bem como vigiar possíveis interações com teofi lina.
Não se verifi cou interação com propranolol.
Não se conhece a infl uência dos antiácidos2 tópicos gastrointestinais sobre a absorção do omeprazol.
Se necessário, administrá-los no mínimo 2 horas após a administração de omeprazol.
Amoxicilina - Pode ocorrer ação bactericida sinérgica quando administrados concomitantemente amicacina,
gentamicina, kanamicina, tobramicina, ácido clavulânico e sulbactama com amoxicilina. Aminoglicosídeos
e penicilinas são física e/ou quimicamente incompatíveis. Penicilinas podem inativar aminoglicosídeos nas
amostras de soro3.
Alopurinol: a administração de alopurinol durante o tratamento com amoxicilina pode aumentar a probabilidade
de ocorrência de reações alérgicas da pele4.
Probenecida: o uso concomitante de amoxicilina e probenecida pode resultar em um aumento do nível de
amoxicilina no sangue5 devido a inibição da excreção renal6 da amoxicilina.
Antibacterianos bacteriostáticos: pode ocorrer um efeito antagônico quando administrado em conjunto
amoxicilina e antibacterianos bacteriostáticos (tetraciclinas, eritromicina, sulfonamidas, cloranfenicol).
Contraceptivos orais: o uso de antibióticos de amplo espectro, amoxicilina, pode reduzir a efi cácia dos contraceptivos
orais, recomenda-se nestes casos o uso de método contraceptivo alternativo ou adicional.
Digoxina: a absorção da digoxina pode ser aumentada durante o tratamento com amoxicilina.
Claritromicina - com warfarina: em um estudo de interação farmacocinética, a claritromicina não alterou o efeito
anticoagulante7 de dose única de 15 mg de warfarina quando administrada a voluntários sadios. Claritromicina
e warfarina podem ser coadministradas, mas a monitorização rotineira do tempo de protrombina8 deverá ser
realizada.
Ergô: o uso concomitante de claritromicina com derivados do ergô é contra indicado devido à possibilidade
teórica de ergotismo (vide item PRECAUÇÕES).
Ciclosporina: na ausência de estudos de farmacocinética ou dados clínicos investigando a interação potencial entre
claritromicina e ciclosporina, deve ser tomada precaução quando se utilizar estas drogas concomitantemente. Se for
necessária coadministração, os níveis de ciclosporina devem ser monitorizados e a dose ser ajustada de acordo.
Digoxina: muitos pacientes têm recebido coadministração de claritromicina e glicosídeos cardiotônicos e não
têm sido relatadas interações medicamentosas. Para alguns antibióticos macrolídeos têm sido reportado que
os mesmos podem prejudicar o metabolismo9 da digoxina (no intestino) em alguns pacientes. Em pacientes
que estejam recebendo claritromicina e digoxina concomitantemente a possibilidade de aumento dos níveis de
digoxina deve ser considerado.
Antiácidos2: um estudo de farmacocinética avaliou os efeitos da administração simultânea de claritromicina e
antiácidos2, não sendo observado qualquer efeito na biodisponibilidade total, embora o pico de concentração
plasmática fosse reduzido em até 30%. Em pacientes que estejam recebendo claritromicina e antiácidos2,
os mesmos não devem ser administrados simultaneamente.
Cimetidina: foi realizado um estudo de farmacocinética para avaliar os efeitos de dose única de cimetidina
administrada duas horas antes de claritromicina. Nestes estudos não foram observadas quaisquer alterações na
farmacocinética de claritromicina.
Metilprednisolona: em um estudo de interação farmacocinética em voluntários sadios, claritromicina
não produziu efeito signifi cante na farmacocinética de metilprednisolona.
Zidovudina: foi realizado um estudo preliminar para avaliar a farmacocinética e tolerabilidade de claritromicina
em pacientes HIV10 positivos tratados com zidovudina, onde os mesmos receberam 1 g semanal de claritromicina
durante 5 semanas. Não foram observados efeitos estatisticamente signifi cantes nos parâmetros farmacocinéticos
de zidovudina e de metabólito11 glicuronídeo. A única diferença estatisticamente signifi cante observada na forma
farmacocinética de claritromicina foi uma redução do tempo para alcançar a concentração máxima, quando
comparados os níveis dos primeiros e últimos dias.