INFORMAÇÕES AO PACIENTE ALVESCO

Atualizado em 28/05/2016

Como este medicamento funciona?

Alvesco® contém uma substância chamada ciclesonida, pertencente à família dos corticoesteróides.

Alvesco® é uma solução para ser inalada através da boca1. A ciclesonida, quando inalada, está em sua forma inativa e quando atinge seus pulmões2 torna-se ativa, ou seja, pronta para o tratamento da asma3. A asma3 é uma doença onde várias estruturas do que chamamos de árvore respiratória tornam-se inflamadas, tornando a respiração difícil.

Em cada inalação de Alvesco®, é liberada uma quantidade suficiente de ciclesonida para agir diretamente nas passagens de ar (vias aéreas respiratórias), reduzindo a inflamação4 e ajudando a manter as passagens de ar abertas. Agindo assim, esta medicação ajuda a melhorar suas condições respiratórias e previne futuras crises (ataques) de asma3. Por isso é chamada de medicação decontrole da asma3 e prevenção de suas crises.

Alvesco® não proporcionará um alívio imediato da falta de ar, da sensação ofegante e da chiadeira durante um ataque de asma3. Nesta situação você deve usar seu medicamento de alívio rápido indicado pelo médico.

A melhora dos sintomas5 tem início após 24 horas de tratamento com Alvesco®. Entretanto, como este medicamento está indicado para a prevenção das crises de asma3, você deve utilizar Alvesco® regularmente, mesmo quando não estiver apresentando nenhum sintoma6.

Por que este medicamento foi indicado?

Alvesco® é um medicamento para o controle da asma3 e prevenção de futuras crises e deve ser utilizado regularmente, todos os dias, mesmo se você não estiver apresentando sintomas5.

Quando não devo usar este medicamento?

Contra-indicações
Alvesco® não deve ser usado em pacientes com alergia7 conhecida a quaisquer dos componentes da fórmula. Os sintomas5 de reação alérgica8 podem incluir dificuldade para respirar, respiração curta, chiadeira, inchaço9 nos lábios, na face10, na língua11 ou em outras partes do corpo, vermelhidão ou coceira na pele12.
Alvesco® não está recomendado para o uso em crianças com idade abaixo de 4 anos.

Advertências

O uso de altas doses de corticoesteróides inalatórios, por tempo prolongado, pode afetar a produção normal de hormônio13 esteróide em seu corpo. Porém, Alvesco® raramente pode afetar a produção normal de esteróide em seu corpo. A redução na produção de esteróides pode diminuir a velocidade de crescimento de crianças e adolescentes, reduzir a densidade do osso, e causar catarata14 ou
glaucoma15 (aumento da pressão dentro dos olhos16).
Da mesma forma que outros corticoesteróides inalatórios, Alvesco® não deve ser usado isoladamente no tratamento da crise de asma3 onde medidas intensivas sejam necessárias.

Alvesco® deve ser usado somente com indicação médica.

Precauções

Informe ao seu médico se você tem ou teve tuberculose17, infecções18 do sistema respiratório19 provocadas por fungos, bactérias ou vírus20. Como todos os corticoesteróides inalatórios, Alvesco® deve ser usado com cautela nestas situações. Seu médico poderá orientá-lo quantos aos riscos e benefícios de uso da medicação nestas condições.

Gravidez21 e lactação22:Assim como outros corticoesteróides inalatórios, Alvesco® não deve ser usado durante a gravidez21 ou amamentação23.
Informe ao seu médico se você engravidar durante o tratamento ou após o seu término. Informe ao seu médico se estiver amamentando. Seu médico irá avaliar os riscos e os benefícios do uso desta medicação, para você e para o bebê, durante a gravidez21 ou amamentação23.

Pacientes idosos:Não é necessário o ajuste da dose em pacientes idosos.

Ingestão juntamente com outras substâncias

O uso de Alvesco® com outros medicamentos não deve trazer problemas importantes para sua saúde24. Entretanto, a administração do produto junto com medicamentos que inibem a ação das enzimas do fígado25 pode alterar a ação da ciclesonida. É especialmente importante informar seu médico sobre o uso de medicamentos para tratar infecções18 por fungos, como por exemplo, o cetoconazol.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde24.

Este medicamento é contra-indicado para crianças abaixo de 04 anos de idade.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista o aparecimento de reações indesejáveis.

Como devo usar este medicamento?

Aspecto físico:

Alvesco® é uma solução incolor inalatória pressurizada (Spray).

Características organolépticas:

Alvesco® possui odor característico.

Posologia

Alvesco® está indicado apenas para inalação pela boca1.

Seu médico deverá informá-lo qual a dose e o número de inalações de Alvesco® é mais adequada para seu tratamento, pois a dose depende da necessidade de cada paciente.

A dose recomendada para crianças de 4 a 11 anos é de 80 a 160 mcg ao dia. E a dose recomendada para adultos e adolescentes acima de 12 anos é de 80 a 640 mcg ao dia.

A dose de 80 mcg, uma vez ao dia, como dose de manutenção é eficaz para o tratamento de crianças e alguns adultos e adolescentes.

AS INALAÇÕES DE ALVESCO® PODEM SER ADMINISTRADAS APENAS UMA VEZ AO DIA, PELA MANHÃ OU À NOITE, OU A CRITÉRIO MÉDICO.

Informe seu médico se durante o tratamento com Alvesco® esteja apresentando piora dos sintomas5 da asma3 ou necessitando do uso de doses extras de Alvesco® ou dos medicamentos de alívio.
Seu médico ajustará a dose de Alvesco® para mantê-lo sem os sintomas5 de asma3, indicando o controle da doença.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
2 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
3 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
4 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
5 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
6 Sintoma: Qualquer alteração da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. O sintoma é a queixa relatada pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
7 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
8 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
9 Inchaço: Inchação, edema.
10 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
11 Língua:
12 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
13 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
14 Catarata: Opacificação das lentes dos olhos (opacificação do cristalino).
15 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
16 Olhos:
17 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
18 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
19 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
20 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
21 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
22 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
23 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
24 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
25 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.

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