POSOLOGIA E FORMA DE ADMINISTRAÇÃO ALVESCO

Atualizado em 28/05/2016

Alvesco® está indicado apenas para inalação oral.

Dose recomendada para crianças de 4 a 11 anos de idade: 80 a 160 mcg por dia

Dose recomendada para adultos e adolescente acima de 12 anos de idade: 80 a 640 mcg ao dia.

O paciente deve receber uma dose inicial de Alvesco® apropriada para a gravidade da doença. As doses iniciais tanto para pacientes1 recém diagnosticados como para aqueles não previamente tratados com corticoesteróides inalatórios são listadas abaixo (esta dose deve ser ajustada de acordo com a gravidade da asma2, seguindo a recomendação médica):

Adultos e adolescentes acima de 12 anos de idade:
A dose média de Alvesco® recomendada para a maioria dos pacientes com asma2 leve ou moderada é de 160 mcg uma vez ao dia.

Asma2 leve: 160 mcg uma vez ao dia
Asma2 moderada: 160 a 320 mcg uma vez ao dia
Asma2 grave: 320 mcg uma vez ao dia a 640 mcg uma vez ao dia ou 320
mcg duas vezes ao dia

Para facilitar o cálculo3 da dose a ser administrada, a tabela abaixo pode ser seguida:


  USO EM ADULTOSAsma Leve 160 mcgAsma Moderada 160 - 320 mcgAsma Grave 320 - 640 mcg
  Alvesco® 802 doses uma vez ao dia2 a 4 doses uma vez ao diaPara a conveniência do paciente, recomenda-se prescrever Alvesco® 160
   Alvesco® 160 1 dose uma vez ao dia a 2 doses uma vez ao dia2 doses uma vez ao dia a 4 doses uma vez ao dia ou divididas em duas vezes ao dia


Crianças de 4 a 11 anos:
Asma2 leve a grave: 80 - 160 mcg uma vez ao dia
Para facilitar o cálculo3 da dose a ser administrada, a tabela abaixo pode ser seguida:

USO EM CRIANÇAS Asma2 Leve a Grave
Alvesco 801 a 2 doses uma vez ao dia
 Alvesco 1601 dose uma vez ao dia

A dose de 80 mcg, uma vez ao dia, como dose de manutenção é eficaz para o tratamento de crianças e alguns adultos e adolescentes.

A melhora dos sintomas4 tem início em 24 horas de tratamento com Alvesco®. Uma vez alcançado o controle, a dose de Alvesco® deve ser individualizada e reduzida gradativamente até a dose mínima necessária para manter o bom controle da asma2. Ciclesonida deve ser utilizado regularmente, mesmo por pacientes assintomáticos.

Transferindo pacientes de outros corticoesteróides inalatórios para Alvesco®.Pacientes previamente mantidos com outros corticoesteróides inalatórios podem requerer doses mais elevadas, dependendo de sua atual dose de manutenção. Alvesco® pode ser administrado em 1 ou 2 doses (inalações) uma vez ao dia, pela manhã ou à noite. A dose deve ser ajustada à menor dose com a qual o controle da
asma2 é mantido.

Transferindo pacientes da terapia crônica com corticoesteróides orais para Alvesco®:em pacientes com asma2 grave persistente, dependentes da terapia com prednisona oral, a dose de Alvesco® recomendada é de 320 a 640 microgramas duas vezes ao dia. Quando estiver transferindo um paciente de esteróide oral para Alvesco®, o paciente deve estar relativamente estável. Uma dose elevada de Alvesco® (por exemplo, 640 microgramas duas vezes ao dia) deve ser administrada em combinação com esteróide oral durante aproximadamente 10 dias. Então, o esteróide oral deve ser
gradativamente reduzido (conforme descrito no item Advertências).

A administração de Alvesco® não deve ser interrompida abruptamente (veja também item Advertências).

Grupos específicos de pacientes:
Não há necessidade de se ajustar a dose em pacientes idosos ou com insuficiência renal5 ou hepática6.

Até o momento, não há dados suficientes disponíveis sobre o tratamento de crianças abaixo de 4 anos com Alvesco®.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
2 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
3 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
6 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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