POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO BUP

Atualizado em 28/05/2016

Adultos
Tratamento inicial: A dose inicial é de 150 mg, administrada como dose única diária. O efeito antidepressivo completo do cloridrato de bupropiona pode não ser evidente até depois de algumas semanas de tratamento, assim como acontece com quase todos os antidepressivos. Caso não haja uma resposta adequada à dose de 150 mg/dia por parte do paciente, a dose pode ser aumentada até 300 mg/dia.
A dose única máxima não deve ser maior que 150 mg. Doses de cloridrato de bupropiona maiores que 150 mg/dia devem ser administradas em duas tomadas diárias, com intervalos de pelo menos 8 horas entre elas. Sugere-se evitar doses próximas ao horário de dormir. O aumento de dose para 300 mg/dia só deve ocorrer após um intervalo mínimo de cerca de 6 a 7 dias, empregando a dose de 150 mg/dia.
Terapêutica1 de manutenção: Considera-se que episódios agudos de depressão requerem 6 meses ou mais de tratamento com drogas antidepressivas. Cloridrato de bupropiona (300 mg/dia) tem demontrado eficácia durante tratamentos prolongados (estudos com até 1 ano de duração).
Crianças (com menos de 18 anos): A segurança e eficácia de cloridrato de bupropiona em pacientes com menos de 18 anos não foram estabelecidas.
Uso em Pacientes com Insuficiência hepática2: cloridrato de bupropiona deve ser usado com cautela em pacientes com insuficiência hepática2.
Devido ao aumento na variação da farmacocinética em pacientes com cirrose3 hepática4 leve a moderada, deve ser considerada uma redução na freqüência da dosagem (Vide item PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS), nestes casos cloridrato de bupropiona deve ser usado com extremo cuidado cm pacientes com cirrose3 hepática4 severa. Nestes pacientes, a dose não deve exceder 150 mg em dias alternados (Vide item: PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS).

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
3 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
4 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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