INFORMAÇÕES AO PACIENTE ENTOCORT ENEMA

Atualizado em 28/05/2016

Ação esperada do medicamento: melhora dos sintomas1 de colite2 ulcerativa e redução da inflamação3.

Cuidados de armazenamento: conservar em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC).

Após preparada, a suspensão deve ser utilizada imediatamente.


Prazo de validade: vide cartucho. Não use medicamento com prazo de validade vencido.


Gravidez4 e lactação5: o uso de ENTOCORT Enema6 durante a gravidez4 deve ser evitado, a menos que os benefícios para a mãe superem os riscos para o feto7. Informe seu médico a ocorrência de gravidez4 na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.


Cuidados de administração: siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Para o seu devido uso, procure entender perfeitamente as instruções que estão detalhadas no item Posologia e Modo de Usar. ENTOCORT Enema6 deve ser administrado à noite, antes de dormir. ENTOCORT Enema6 consiste em dois componentes: comprimido dispersível e solução diluente. O comprimido deve ser dissolvido no diluente antes de ser utilizado. Após preparada, a suspensão deve ser utilizada imediatamente.

Para uma aplicação adequada, deite-se sobre o lado esquerdo do seu corpo e administre o conteúdo do frasco no reto8. Procure encontrar uma posição adequada para dormir, de modo a reter o produto o máximo possível, de preferência toda a noite.

Se esquecer de administrar uma dose de ENTOCORT Enema6, não é necessário compensar a dose esquecida. Deve-se apenas administrar a próxima dose, como prescrito pelo médico.

Em geral, o efeito completo é obtido dentro de 2 a 4 semanas.



Interrupção do tratamento: não interromper o tratamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser prejudicial à sua saúde9. Deve-se administrar ENTOCORT Enema6 pelo tempo prescrito pelo seu médico, mesmo se houver melhora dos sintomas1.


Reações adversas: informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Podem ocorrer: náuseas10, diarréia11, formação de gases no estômago12 ou intestino, coceira, erupção13 cutânea14, vermelhidão, agitação e insônia. Estas reações são, em geral, leves.


TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.


Ingestão concomitante com outras substâncias: informe seu médico se estiver tomando medicamentos para o tratamento de infecções15 causadas por fungos.


Contra-indicações e precauções: informe seu médico se você tem infecções15, ou se tem ou já teve alergia16 à budesonida ou aos outros componentes da fórmula e se tem problemas de fígado17. Informe o seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento.

Se a sua medicação está sendo trocada de comprimidos de cortisona (como prednisona, prednisolona ou metilprednisolona) para ENTOCORT Enema6, podem temporariamente reaparecer sintomas1 que foram sentidos anteriormente, como, por exemplo, vermelhidão, dores nos músculos18 e nas juntas. Se você sentir qualquer um destes sintomas1 ou dor de cabeça19, cansaço, enjôo e vômito20, você deve contatar seu médico.


Efeitos sobre a capacidade de dirigir autos e operar máquinas: ENTOCORT Enema6 não afeta a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas.



NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE9.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
3 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
6 Enema: Introdução de substâncias líquidas ou semilíquidas através do esfíncter anal, com o objetivo de induzir a defecação ou administrar medicamentos.
7 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
8 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
9 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
10 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
11 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
12 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
13 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
14 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
15 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
16 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
17 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
18 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
19 Cabeça:
20 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.

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