PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS ENTOCORT ENEMA
Quando pacientes são transferidos de tratamento sistêmico1 com glicocorticosteróides com efeito sistêmico1 maior para ENTOCORT Enema2, pode haver supressão adrenocortical. Portanto, a monitorização da função adrenocortical pode ser considerada nestes pacientes e a dose de esteróide sistêmico1 deve ser reduzida cuidadosamente.
Alguns pacientes sentem-se mal, de uma maneira inespecífica (ex.: dores musculares e nas articulações3), durante a fase de retirada do glicocorticosteróide sistêmico1. Deve-se suspeitar de um efeito glicocorticosteróide geral insuficiente se, em raros casos, ocorrerem sintomas4 como cansaço, cefaléia5, náuseas6 e vômitos7. Nesses casos, é necessário, algumas vezes, um aumento temporário da dose de glicocorticosteróide sistêmico1.
A substituição do tratamento com glicocorticosteróide sistêmico1 com maior efeito sistêmico1 do que ENTOCORT Enema2, algumas vezes, desmascara alergias, como, por exemplo, rinite8 e eczema9, que foram previamente controladas pelo fármaco10 sistêmico1.
Função hepática11 reduzida pode afetar a eliminação dos glicocorticosteróides. A farmacocinética após a ingestão oral de budesonida foi afetada pela função hepática11 comprometida, como evidenciado pelo aumento da disponibilidade sistêmica. No entanto, a farmacocinética da budesonida administrada por via intravenosa é similar em pacientes cirróticos e em indivíduos sadios.
Estudos in vivo mostraram que a administração oral de cetoconazol (um inibidor conhecido da atividade da CYP3A4 no fígado12 e na mucosa intestinal13, ver Interações Medicamentosas) causou um aumento de várias vezes na exposição sistêmica à budesonida oral. Portanto, a possibilidade de que o uso concomitante de ENTOCORT Enema2 e cetoconazol pode resultar em disponibilidade sistêmica aumentada da budesonida não pode ser excluída (ver Interações Medicamentosas).
Quando usado cronicamente, em doses excessivas, podem aparecer efeitos sistêmicos14 de glicocorticosteróides, tais como hipercorticismo e supressão adrenal. Entretanto a forma farmacêutica enema2 e a via de administração tornam improvável qualquer superdosagem por período prolongado.
ENTOCORT Enema2 contém os excipientes lactose15, metil e propilparabeno, por isso cuidado deve ser tomado em pacientes com hipersensibilidade a estes excipientes.
Uso durante a gravidez16 e lactação17
Em animais prenhes, a administração de budesonida, assim como de outros glicocorticosteróides, está associada a anormalidades no desenvolvimento fetal. A relevância deste fato para os seres humanos ainda não foi estabelecida. Como ocorre com outros fármacos, a administração de ENTOCORT Enema2 durante a gravidez16 deve ser evitada, a menos que os benefícios para a mãe superem os riscos para o feto18.
Não há informação disponível sobre a passagem de budesonida para o leite materno. Portanto, não se recomenda o tratamento durante a gravidez16 e amamentação19.