
RESULTADOS DE EFICÁCIA NEXIUM IV
Efeito na secreção ácida gástrica
Após 5 dias da dose oral com 20 mg e 40 mg de esomeprazol, o pH intragástrico maior que 4 foi mantido por um período médio de 13 e 17 horas, respectivamente, em um período de 24 horas, em pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico1 (DRGE) sintomáticos. O efeito é similar independentemente se esomeprazol é administrado por via oral ou intravenosa.
Usando a AUC2 (área sob a curva) como um parâmetro substituto para a concentração plasmática, foi demonstrada uma relação entre a inibição da secreção ácida e a exposição, após administração oral de esomeprazol.
Durante administração intravenosa de 80 mg de esomeprazol como infusão em bolus3 durante 30 minutos, seguido por infusão intravenosa contínua de 8 mg/h por 23,5 horas, o pH intragástrico foi mantido acima de 4 e 6 por um tempo médio de 21 horas e 11-13 horas, respectivamente, e acima de 24 horas em indivíduos sadios.
Efeitos terapêuticos da inibição ácida
Cicatrização da esofagite de refluxo4 com 40 mg de esomeprazol ocorre em aproximadamente 78% dos pacientes, após 4 semanas, e em 93% após 8 semanas de tratamento oral.
Em um estudo clínico randomizado5, duplo-cego, placebo6-controlado, 764 pacientes com úlceras7 hemorrágicas8 gástricas ou duodenais foram randomizados para receber NEXIUM iv injetável (n=375) ou placebo6 (n=389). Após hemostasia9 endoscópica, pacientes receberam 80 mg de NEXIUM iv administrado como infusão em bolus3 durante 30 minutos seguido por infusão contínua de 8 mg por hora ou placebo6 por 72 horas. Após o período inicial de 72 horas, todos os pacientes receberam NEXIUM 40 mg, por via oral, por 27 dias para supressão ácida. A ocorrência de ressangramento dentro de 3 dias foi 5,9% no grupo de tratamento comparado com 10,3% para o grupo placebo6. Aos 7 e 30 dias pós-tratamento, a ocorrência foi de 7,2% vs 12,9% e 7,7% vs 13,6 %, respectivamente.
Outros efeitos relacionados com a inibição ácida
Durante o tratamento com substâncias anti-secretoras, a gastrina10 sérica aumenta em resposta à diminuição da secreção ácida.
Um número aumentado de células enterocromafins11, possivelmente relacionado com o aumento dos níveis séricos de gastrina10, foi observado em alguns pacientes durante tratamento a longo prazo com esomeprazol administrado por via oral.
Foi relatado que durante o tratamento oral prolongado com drogas anti-secretoras, cistos glândulares gástricos ocorreram em uma frequência relativamente elevada. Essas alterações são uma consequência fisiológica12 da inibição pronunciada da secreção ácida, são benignas e parecem ser reversíveis.
Com a acidez gástrica13 reduzida devido à qualquer meio, incluindo inibidores da bomba de prótons, há aumento da contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato gastrintestinal. O tratamento com inibidores da bomba de prótons pode levar à um leve aumento do risco de infecções14 gastrintestinais, como Salmonella e Campylobacter.
Estudos clínicos comparativos
Em cinco estudos cruzados, o perfil do pH intragástrico em 24 horas com esomeprazol 40 mg, lansoprazol 30 mg, omeprazol 20 mg, pantoprazol 40 mg e rabeprazol 20 mg uma vez ao dia por via oral, foi avaliado em 24 pacientes com Doença do Refluxo Gastroesofágico1 (DRGE) sintomáticos. No quinto dia, o pH intragástrico foi mantido acima de 4,0 por uma média de 15,3 horas com esomeprazol, 13,3 horas com rabeprazol, 12,9 horas com omeprazol, 12,7 horas com lansoprazol e 11,2 horas com pantoprazol (p ≤ 0,001 para as diferenças entre esomeprazol e todos os outros comparadores). O esomeprazol também levou a um aumento significativo na porcentagem de pacientes com pH intragástrico maior que 4,0 por mais de 12 horas comparado com outros inibidores da bomba de prótons (p < 0,05).