REAÇÕES ADVERSAS BIOMAG
Reações durante estudos clínicos: a maior parte dos efeitos adversos relatados ocorreu no início do tratamento com sibutramina (durante as primeiras quatro semanas). Sua gravidade e frequência diminuíram no decorrer do tempo. Os efeitos, em geral, não foram graves, não levaram à descontinuação do tratamento e foram reversíveis. Os efeitos adversos observados nos estudos clínicos de fase II/III são relacionados a seguir por órgão/sistema (muito comuns > 1/10; comuns ≤ 1/10 e > 1/100).
Hipertensão1 e aumento da frequência cardíaca em estudos clínicos: foram observados aumentos da pressão arterial sistólica2 e diastólica de repouso na variação entre 1-3 mm Hg, e aumentos da frequência cardíaca de 3-5 batimentos por minuto. Em relação ao placebo3, um pequeno número de pacientes apresentou aumentos constantes da pressão arterial4 e da frequência cardíaca em repouso.
Nos estudos controlados com placebo3, eventos adversos clinicamente relevantes que foram associados com os aumentos da pressão arterial4 e da frequência cardíaca foram raros no grupo tratado com sibutramina e ocorreram com a mesma incidência5 daquela observada no grupo tratado com placebo3.
Reações observadas nos estudos de fase IV ou na farmacovigilância pós-comercialização: os eventos adversos observados estão relacionados a seguir por órgão/sistema:
Sistema hematológico: trombocitopenia6.
Sistema imunológico7: foram relatadas reações de hiper sensibilidade alérgica variando desde leves erupções cutâneas8 e urticária9 até angioedema10 e anafilaxia11.
Transtornos psiquiátricos: raramente foram relatados casos de depressão, idéias suicidas e suicídio em pacientes tratados com sibutramina. Entretanto, a relação causal não foi estabelecida entre a ocorrência dessas reações e o uso de sibutramina. Se ocorrer depressão durante o tratamento com sibutramina, é necessária uma avaliação do paciente.
Sistema nervoso12: convulsões.
Distúrbios oculares: visão13 borrada.
Sistema gastrintestinal: diarréia14 e vômitos15.
Pele e tecido subcutâneo16: erupções cutâneas8, urticária9.
Rins17/alterações urinárias: retenção urinária18.
Sistema reprodutor: ejaculação19 anormal (orgasmo), impotência20, distúrbios do ciclo menstrual, metrorragia21.
Alterações laboratoriais: aumentos reversíveis das enzimas hepáticas22.
Outros eventos adversos notáveis:
Convulsões: em estudos clínicos foram relatadas convulsões como reação adversa em três dos 2068 (0,1%) pacientes tratados com cloridrato de sibutramina monoidratado e em nenhum dos 884 pacientes tratados com placebo3. Dois dos três pacientes com convulsão23 apresentavam fatores predisponentes: um tinha história pregressa de epilepsia24; um teve um diagnóstico25 sub se quente de tumor26 cerebral. A incidência5 em todos os indivíduos que foram tratados com cloridrato de sibutramina monoidratado foi menos de 0,1%.
Distúrbios do sangramento/equimoses27: em estudos controlados com placebo3 foram relatadas equimoses27 em 0,7% dos pacientes tratados com cloridrato de sibutramina monoidratado e em 0,2% dos tratados com placebo3. O cloridrato de sibutramina monoidratado pode apresentar um efeito sobre a função plaquetária devido a seus efeitos sobre a captação de serotonina.
Nefrite28 intersticial29: foi relatado um caso de nefrite28 intersticial29 aguda, confirmada por biópsia30, em um paciente obeso. Depois da descontinuação do tratamento, foram administrados corticosteróides e realizada diálise31, com a qual a função renal32 normalizou. O paciente se recuperou completamente.