POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO AZITROMICINA

Atualizado em 28/05/2016

Azitromicina deve ser administrada em dose única diária. Pode ser administrada a qualquer hora do dia, inclusive com as refeições, uma vez que não foi observada qualquer diminuição significativa
na biodisponibilidade da azitromicina quando administrada concomitantemente a uma refeição rica em gorduras.
A posologia de acordo com a infecção1 está descrita a seguir:

Uso em Pacientes Adultos:
Para o tratamento de doenças sexualmente transmissíveis causadas por Chlamydia trachomatis, Haemophilus ducreyi ou Neisseria gonorrhoeae suscetível, azitromicina deve ser administrada em
dose oral única de 1000 mg.
Para todas as outras indicações uma dose total de 1500 mg deve ser administrada em dose única diária de 500 mg durante 3 dias. Como alternativa a mesma dose total pode ser administrada durante 5 dias, com dose única diária de 500 mg no primeiro dia e 250 mg do segundo ao quinto dia.

Uso em Pacientes Idosos:
Devem-se seguir as orientações gerais descritas para pacientes2 adultos.

Uso em Pacientes Portadores de Insuficiência Renal3:
As mesmas doses que são administradas a pacientes com a função renal4 normal podem ser utilizadas em pacientes com insuficiência renal3 leve (clearance de creatinina5 > 40 mL/min). Não existem dados em relação ao uso de azitromicina em pacientes com insuficiência renal3 grave (vide item " Precauções e Advertências" ).

Uso em Pacientes Portadores de Insuficiência Hepática6:
As mesmas doses que são administradas a pacientes com a função hepática7 normal poderão ser utilizadas em pacientes com insuficiência hepática6 de leve a moderada (vide item " Precauções e Advertências" ).

Uso em Crianças:
Azitromicina comprimido revestido deve ser administrada somente em crianças pesando mais que 45 kg. Devem-se seguir as orientações gerais descritas para pacientes2 adultos.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
3 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
4 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
5 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
6 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
7 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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