INFORMAÇÕES AO PACIENTE PAXIL CR

Atualizado em 28/05/2016
1. Como este medicamento funciona?Paxil® CR eleva os níveis de uma substância produzida pelo cérebro1, a serotonina (5-Hidroxitriptamina, 5-HT).
Paxil® CR pertence a uma classe de medicamentos chamada ISRS (inibidor seletivo da recaptação da serotonina).
Assim como outras drogas desta classe, Paxil® CR não irá eliminar seus sintomas2 imediatamente. Os pacientes geralmente se sentem melhor algumas semanas após o início do tratamento. Ocasionalmente, os sintomas2 de depressão e outros transtornos psiquiátricos podem incluir pensamento/comportamento suicida. É possível que estes sintomas2 continuem ou aumentem até que a ação completa do antidepressivo tenha acontecido. Informe seu médico imediatamente ou se dirija ao hospital mais próximo se você apresentar algum pensamento ou comportamento estressante durante o início do tratamento ou durante qualquer outra fase enquanto esteja utilizando Paxil® CR. Também avise seu médico se você apresentar qualquer piora da depressão ou desenvolver novos sintomas2 durante o tratamento.
2. Por que este medicamento foi indicado?
Paxil® CR deve ser usado por ADULTOS que apresentem algumas das situações abaixo:
- em casos de depressão (mesmo que, anteriormente, outros anti-depressivos não tenham sido eficazes);
- comportamento obsessivo ou compulsivo (incontrolado);
- ataques de pânico, incluindo os causados por fobia3 de lugares abertos (agorafobia4);
- sensação de muita ansiedade ou nervosismo;
- sensação de muita ansiedade ou nervosismo em situações em que você tem que se socializar;
- ansiedade seguida de evento traumático (Transtorno de Estresse Pós-Traumático), por exemplo: acidente com carro, assalto, desastre natural como enchente ou terremoto;
- transtorno disfórico pré-menstrual - quando ocorre episódios de depressão grave, mudanças de humor severas/ansiedade, irritabilidade, dor, dificuldade para realizar as tarefas do dia a dia em algumas semanas antes do período menstrual.
Paxil® CR não é indicado para o tratamento com crianças ou indivíduos menores de 18 anos (Veja Uso em crianças menores de 18 anos)
3. Riscos do medicamento
Contra-indicações
Paxil® CR é contra-indicado para pacientes5 com conhecida hipersensibilidade ao medicamento ou a qualquer componente do medicamento.
Paxil® CR não deve ser usado concomitantemente com inibidores da MAO6 (monoamino-oxidase), ou no intervalo de até duas semanas após o término do tratamento com inibidores da MAO6. Da mesma forma, inibidores da MAO6 não devem ser iniciados no intervalo de até duas semanas após o término da terapia com Paxil® CR.
Paxil® CR não deve ser usado ao mesmo tempo com tioridazina ou com pimozida (ver Interações Medicamentosas).
Se você não tem certeza se está fazendo uso de inibidores da MAO6 ou de medicamentos a base de tioridazina ou pimozida, consulte seu médico antes de iniciar o tratamento com Paxil® CR.
Advertências e precauções
Se você responder sim a qualquer uma das perguntas abaixo, consulte seu médico, pois deverá usar com cautela Paxil® CR.
- Você é alérgico (hipersensível) ou apresentou alguma reação indesejável com algum dos componentes presentes em Paxil® CR?
- Está fazendo uso ou fez (nas últimas 2 semanas) de outros medicamentos antidepressivos inibidores da MAO6?
- Você está fazendo uso de tioridazina?
- Você apresenta histórico de episódios de mania (hiperatividade ou excitação incontrolável)?
- Você apresenta alterações no fígado7, coração8 ou rins9?
- Você apresenta epilepsia10, ou já teve uma crise convulsiva?
- Você está grávida, com suspeita de gravidez11 ou amamentando?
- Você apresenta sintomas2 como agitação ou mania durante o tratamento?
- Você apresenta glaucoma12 (pressão alta nos olhos13)?
- Está em tratamento com medicamentos que aumentam o risco de sangramento?
- Você apresenta esquizofrenia14 ou utiliza medicamentos para tratar esta condição?
- Você está utilizando alguma outro tratamento antidepressivo?
Pacientes com história de pensamento/comportamento suicida devem ser cuidadosamente monitorados. Durante o tratamento com terapias antidepressivas, o risco de suicídio aumenta no estágio inicial da recuperação. Adultos jovens, especialmente aqueles com transtorno depressivo maior, podem ter um aumento no risco do comportamento suicida durante o tratamento com Paxil® CR. Em caso de dúvida, consulte o seu médico.
Se você tem acima de 65 anos, Paxil® CR pode causar redução da concentração de sódio sangüíneo, o que pode causar sonolência e fraqueza. Se você já apresentou algum destes sintomas2, por favor, consulte seu médico.
Gravidez11
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando, sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez11.
Interações medicamentosas
Antes de usar outros medicamentos informe seu médico se você está fazendo uso, ou recentemente utilizou, outros medicamentos. Assim como Paxil® CR pode interferir na ação de outros medicamentos, a ação de Paxil® CR pode ser afetada por outros medicamentos. Os medicamentos que podem interagir com Paxil® CR são:
- outros antidepressivos;
- outras drogas que afetam a serotonina (como lítio, linezolida, tramadol, triptofano, erva de São João, certos medicamentos para enxaqueca15);
- certos medicamentos usados para o tratamento de pacientes com batimentos cardíacos irregulares (arritmias16);
- certos medicamentos utilizados para tratar esquizofrenia14;
- prociclidina, que é usada para o tratamento da doença de Parkinson17 ou outros transtornos do movimento;
- atomoxetina, que é utilizada para o tratamento de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (ADHD);
- pimozida;
- fosamprenavir/ ritonavir;
- anticonvulsivantes (como carbamazepina, fenitoína e valproato de sódio);
- risperidona;
- inibidores das enzimas metabolizadoras (tais como fenobarbital e rifampicina);
- metoprolol, que é usado para o tratamento de pressão alta, batimentos cardíacos irregulares (arritmias16) e angina18;
- certos medicamentos que podem afetar a coagulação19 sangüínea e aumentar o sangramento, como anticoagulantes20 orais (ex. varfarina), AAS ou outros antiinflamatórios não esteroidais (ex. ibuprofeno);
- certos medicamentos utilizados para tratar a epilepsia10.
Assim como outras drogas, não é aconselhável ingerir bebidas alcoólicas juntamente com Paxil® CR.
Antes de dirigir ou operar máquinas, observe se Paxil® CR fará você se sentir cansado ou com sono. Caso sim, estas atividades devem ser evitadas.
Este medicamento não deve ser usado por mulheres grávidas ou que estejam amamentando, sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez11.
Este medicamento é contra-indicado para crianças e adolescentes menores de 18 anos.
Informe ao seu médico o aparecimento de reações indesejáveis.
Informe ao seu médico se você está fazendo uso de outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para sua saúde21.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
4. Como devo usar este medicamento?
Aspecto Físico/ Características Organolépticas
Os comprimidos de Paxil® CR de 12,5 mg são amarelos e os de 25,0 mg são rosas.
Modo de uso
Siga as instruções de seu médico em relação ao modo de usar e quando tomar seus comprimidos. Seu médico irá orientar em relação à quantidade de comprimidos que deve ser utilizado por dia.
Paxil® CR deve ser ingerido em dose única pela manhã, com ou sem alimentos. Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, de preferência com auxílio de um copo de água.
Se você esquecer de tomar uma dose: aguarde e tome Paxil® CR no horário normal, na manhã seguinte; não administre duas doses ao mesmo tempo.
Posologia
Normalmente a maior parte dos adultos, utilizam entre 12,5 mg e 62,5 mg de Paxil® CR por dia. Se você tem acima de 70 anos, a dose máxima recomendada é 50 mg por dia.
Para o tratamento de ansiedade grave em situações sociais, seu médico pode sugerir a dose de 37,5mg de Paxil® CR por dia.
Para o tratamento do ataques de pânico, seu médico pode sugerir doses de Paxil® CR acima de 75 mg por dia.
Para o tratamento de transtorno disfórico pré-menstrual, seu médico pode sugerir uma dose inicial de 12,5 mg/dia. Seu médico pode aumentar esta dose para 25 mg de Paxil® CR por dia durante seu ciclo menstrual de 4 semanas, ou limitar o uso de Paxil® CR por um período definido todo mês.
Seu médico pode iniciar o tratamento com doses menores e aumentar com o passar do tempo.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
5. Quais os males que este medicamento pode causar?
Se você apresentar algum dos sintomas2 mencionados abaixo, imediatamente avise seu médico ou procure o hospital mais próximo:
- inchaço22 das pálpebras23, face24, lábios, boca25 ou língua26;
- erupções cutâneas27 ou urticária28 em qualquer lugar do corpo;
- coceira;
- dificuldade para engolir ou respirar.
Os efeitos indesejáveis mais comuns são:
- sensação de náusea29 (utilizar seu medicamento na manhã juntamente com alimentação pode reduzir a chance disto acontecer);
- alterações na função sexual normal, por exemplo, impotência30, ejaculação31 precoce;
- diminuição do apetite;
- aumento dos níveis de colesterol32;
- sonolência;
- insônia;
- vertigem33;
- agitação;
- tremor;
- visão34 turva;
- bocejo;
- prisão de ventre
- diarréia35;
- boca25 seca;
- sudorese36;
- ganho de peso corporal;
- fraqueza.
Menos comumente os efeitos indesejáveis abaixo ocorrem utilizando Paxil® CR:
- aparecimento de manchas roxas (equimoses37) ou sangramento não usual especialmente na pele38 ou membranas mucosas39;
- confusão;
- alucinações40;
- movimentos incontrolados no corpo, incluindo a face24;
- batimento cardíaco acelerado;
- dilatação das pupilas (midríase41);
- queda na pressão sangüínea42 ao se levantar ou após permanecer parado em uma posição estática (hipotensão43 postural);
- rash44 cutâneo45;
- retenção urinária46 (dificuldade para urinar) ou incontinência urinária47.
Alguns efeitos indesejáveis foram apenas observados em uma pequena parcela dos pacientes. Estes efeitos incluem:
- convulsões;
- sensação de cansaço combinada com inabilidade de permanecer sentado ou em pé (condição conhecida como acatisia48);
- excitação incontrolável, hiperatividade (episódios de mania);
- baixos níveis sangüíneos de sódio (especialmente em pacientes idosos);
- alta pressão no interior dos olhos13 (glaucoma12 agudo49);
- alteração nos resultados dos testes de enzimas hepáticas50 ou sintomas2 de transtorno hepático podem aparecer como náusea29, vômito51, perda de apetite, sensação de mal-estar, febre52, coceira, pele38 e olhos13 amarelados, urina53 escurecida;
- produção de leite mesmo quando não estiver amamentando;
- inchaço22 nos braços e pernas;
- sangramento no estômago54;
- sensibilidade na pele38 com os raios solares;
- síndrome serotoninérgica55 (um grupo de sintomas2 que podem incluir cansaço, confusão, sudorese36, alucinações40, aumento dos reflexos, espasmo56 muscular, tremor, aumento dos batimentos cardíacos);
- aumento dos níveis do hormônio57 (ADH) que causa retenção de líquidos/água.
Efeitos indesejáveis que podem ocorrer com a suspensão do tratamento
Os sintomas2 podem incluir:
- vertigem33;
- distúrbios sensoriais como, sensação de alfinetadas, sensação de queimação e sensações que se assemelham a choques elétricos;
- distúrbios do sono, incluindo sonhos intensos;
- agitação ou ansiedade;
- sensação de mal-estar, enjôo;
- sudorese36;
- tremores;
- confusão;
- inchaço22;
- dor de cabeça58;
- diarréia35.
Estes sintomas2 normalmente ocorrem nos primeiros dias do tratamento ou muito raramente se você esquecer de tomar uma dose. Entretanto, são mais comumente observados quando o tratamento é interrompido abruptamente. Seu médico deve ser sempre consultado antes de você interromper o tratamento. Para a maioria dos pacientes, os sintomas2 são autolimitados e desaparecem dentro de alguns dias. Entretanto, se você sentir que os sintomas2 indesejáveis são muito graves, consulte seu médico para que ele oriente como suspender o tratamento mais vagarosamente.
Se você sentir algum outro efeito indesejável não mencionado aqui, avise seu médico.
Uso em crianças e adolescentes menores de 18 anos
Paxil® CR não é recomendado para crianças e adolescentes com menos que 18 anos de idade.
Ocorre um aumento do risco de ocorrer pensamento/comportamento suicida em crianças e adolescentes com menos que 18 anos que são tratadas com antidepressivos.
Quando Paxil® CR foi testado em crianças e adolescentes com menos que 18 anos com transtorno depressivo maior, transtorno obsessivo compulsivo ou ansiedade social, os mesmos apresentaram efeitos indesejáveis adicionais aos observados em adultos, como pensamento/comportamento suicida, hostilidade, comportamento irritável e alterações de humor.
Os eventos indesejáveis mais comumente observados em crianças e adolescentes com menos que 18 anos quando tratados com Paxil® CR foram:
- alterações, incluindo auto flagelação, pensamento/comportamento suicida, choro e alterações de humor;
- hostilidade e comportamento irritável;
- diminuição do apetite;
- tremor (incontrolável);
- inchaço22;
- hiperatividade;
- agitação.
Os efeitos indesejáveis também foram observados em crianças que suspenderam o tratamento. Estes efeitos foram muito similares aos observados em adultos. Em adição a estes efeitos, também foram observados em crianças alterações de emoção, (pensamento/comportamento suicida, alterações de humor, sensação de choro iminente), dores abdominais e nervosismo.
"ATENÇÃO: Este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico."
6. O que fazer se alguém usar uma grande quantidade deste medicamento de uma vez só?
As experiências de superdosagem com Paxil® CR demonstraram os seguintes sintomas2: vômito51, febre52, alterações na pressão arterial59, contrações musculares involuntárias, ansiedade e aumento no ritmo dos batimentos cardíacos.
Se você suspeita de superdosagem entre em contato com seu médico ou hospital mais próximo imediatamente.
7. Onde e como devo guardar este medicamento?
Conservar o produto em temperatura abaixo de 25ºC.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Fobia: Medo exagerado, falta de tolerância, aversão.
4 Agorafobia: Estado de medo mórbido de se achar sozinho em grandes espaços abertos ou de atravessar lugares públicos. Também conhecida como cenofobia.
5 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
6 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
7 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
8 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
9 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
10 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
11 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
12 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
13 Olhos:
14 Esquizofrenia: Doença mental do grupo das Psicoses, caracterizada por alterações emocionais, de conduta e intelectuais, caracterizadas por uma relação pobre com o meio social, desorganização do pensamento, alucinações auditivas, etc.
15 Enxaqueca: Sinônimo de migrânea. É a cefaléia cuja prevalência varia de 10 a 20% da população. Ocorre principalmente em mulheres com uma proporção homem:mulher de 1:2-3. As razões para esta preponderância feminina ainda não estão bem entendidas, mas suspeita-se de alguma relação com o hormônio feminino. Resulta da pressão exercida por vasos sangüíneos dilatados no tecido nervoso cerebral subjacente. O tratamento da enxaqueca envolve normalmente drogas vaso-constritoras para aliviar esta pressão. No entanto, esta medicamentação pode causar efeitos secundários no sistema circulatório e é desaconselhada a pessoas com problemas cardiológicos.
16 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
17 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
18 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
19 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
20 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
21 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
22 Inchaço: Inchação, edema.
23 Pálpebras:
24 Face: Parte anterior da cabeça que inclui a pele, os músculos e as estruturas da fronte, olhos, nariz, boca, bochechas e mandíbula.
25 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
26 Língua:
27 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
28 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
29 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
30 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
31 Ejaculação: 1. Ato de ejacular. Expulsão vigorosa; forte derramamento (de líquido); jato. 2. Em fisiologia, emissão de esperma pela uretra no momento do orgasmo. 3. Por extensão de sentido, qualquer emissão. 4. No sentido figurado, fartura de palavras; arrazoado.
32 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
33 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
34 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
35 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
36 Sudorese: Suor excessivo
37 Equimoses: Manchas escuras ou azuladas devido à infiltração difusa de sangue no tecido subcutâneo. A maioria aparece após um traumatismo, mas pode surgir espontaneamente em pessoas que apresentam fragilidade capilar ou alguma coagulopatia. Após um período de tempo variável, as equimoses desaparecem passando por diferentes gradações: violácea, acastanhada, esverdeada e amarelada.
38 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
39 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
40 Alucinações: Perturbações mentais que se caracterizam pelo aparecimento de sensações (visuais, auditivas, etc.) atribuídas a causas objetivas que, na realidade, inexistem; sensações sem objeto. Impressões ou noções falsas, sem fundamento na realidade; devaneios, delírios, enganos, ilusões.
41 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
42 Pressão sangüínea: Força exercida pelo sangue arterial por unidade de área da parede arterial. É expressa como uma razão (Exemplo: 120/80, lê-se 120 por 80). O primeiro número é a pressão sistólica ou pressão máxima. E o segundo número é a presão diastólica ou mínima.
43 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
44 Rash: Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
45 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
46 Retenção urinária: É um problema de esvaziamento da bexiga causado por diferentes condições. Normalmente, o ato miccional pode ser iniciado voluntariamente e a bexiga se esvazia por completo. Retenção urinária é a retenção anormal de urina na bexiga.
47 Incontinência urinária: Perda do controle da bexiga que provoca a passagem involuntária de urina através da uretra. Existem diversas causas e tipos de incontinência e muitas opções terapêuticas. Estas vão desde simples exercícios de fisioterapia até complicadas cirurgias. As mulheres são mais freqüentemente acometidas por este problema.
48 Acatisia: Síndrome caracterizada por sentimentos de inquietação interna que se manifesta por incapacidade de se manter quieta. É frequentemente causada por medicamentos neurolépticos.
49 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
50 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
51 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
52 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
53 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
54 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
55 Síndrome serotoninérgica: Síndrome serotoninérgica ou síndrome da serotonina é caracterizada por uma tríade de alterações do estado mental (ansiedade, agitação, confusão mental, hipomania, alucinações e coma), das funções motoras (englobando tremores, mioclonias, hipertonia, hiperreflexia e incoordenação) e do sistema nervoso autônomo (febre, sudorese, náuseas, vômitos, diarreia e hipertensão). Ela pode ter causas diversas, mas na maioria das vezes ocorre por uma má interação medicamentosa, quando dois ou mais medicamentos que elevam a neurotransmissão serotoninérgica por meio de distintos mecanismos são utilizados concomitantemente ou em overdose.
56 Espasmo: 1. Contração involuntária, não ritmada, de um ou vários músculos, podendo ocorrer isolada ou continuamente, sendo dolorosa ou não. 2. Qualquer contração muscular anormal. 3. Sentido figurado: arrebatamento, exaltação, espanto.
57 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
58 Cabeça:
59 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.

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