RESULTADOS DE EFICÁCIA PAXIL CR

Atualizado em 28/05/2016
•  O risco relativo de recorrência1 de depressão maior em idosos tratados com psicoterapia mais placebo2 foi 140% mais elevado que entre pacientes que receberam paroxetina, após um período de 2 anos de acompanhamento (Reynolds CF, 2006).
•  Em pacientes com transtorno de ansiedade generalizada (GAD), a paroxetina é eficaz, mesmo em longo prazo, com resolução dos sintomas3, redução da ansiedade, melhora funcional significativa (redução média de 57% na escala HAM-A), e perfil de tolerabilidade superior aos benzodiazepínicos. Os índices de remissão são significativos, e proporcionais à duração do tratamento - especialmente após 3 meses (Van Ameringen M, 2005; Ball, SG, 2005; Ballenger JC, 2004).
•  A paroxetina de liberação controlada (CR) reduziu em até 60% os "fogachos" (hot flushes), em mulheres menopáusicas (que muitas vezes apresentam contra-indicações, ou resposta inadequada ao tratamento com estrógenos) - índice bem próximo do obtido pela abordagem hormonal convencional, e até 200% superior ao placebo2 (Albertazzi P, 2006; Stearns V, 2005)).
•  No transtorno disfórico pré-menstrual (PMDD), a paroxetina de liberação controlada (CR) - administrada de forma intermitente4, em doses de 12,5 ou 25 mg/dia, durante a 2ª metade do ciclo menstrual - melhorou significativamente o humor durante a fase lútea, a gravidade dos sintomas3, e o comprometimento funcional (Steiner M, 2005). A paroxetina CR também foi eficaz em tratamento contínuo, com doses de 12,5 a 25 mg/dia, com apenas cerca de 10% de descontinuação (Cohen LS, 2004).
•  No transtorno do pânico, a paroxetina CR resultou em 73% dos pacientes livres de sintomas3, após 2 meses de tratamento, com perfil de tolerabilidade bastante próximo do placebo2 (descontinuação em 11% dos pacientes, e eventos adversos graves na mesma proporção observada com placebo2 - 2%).
•  Em pacientes ambulatoriais com transtorno depressivo maior (MDD) grave, a paroxetina de liberação controlada (CR) é eficaz e bem tolerada, com resposta até 140% superior ao placebo2, e índices de descontinuação por eventos adversos inferiores a 10% (Dunner DL, 2005). Também em casos moderados, a paroxetina CR, 25 mg/dia, reduziu significativamente as manifestações depressivas e ansiosas, com chances de remissão 96% superiores ao placebo2, e boa tolerabilidade, em doses de até 50 mg/dia (Trivedi MH, 2004).
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Complementos

1 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
2 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
4 Intermitente: Nos quais ou em que ocorrem interrupções; que cessa e recomeça por intervalos; intervalado, descontínuo. Em medicina, diz-se de episódios de febre alta que se alternam com intervalos de temperatura normal ou cujas pulsações têm intervalos desiguais entre si.

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