POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO CLORIDRATO DE BUPROPIONA EUROFARMA

Atualizado em 28/05/2016

AdultosTratamento inicial: recomenda-se que o tratamento seja iniciado enquanto o paciente ainda está fumando, tendo uma data de interrupção programada para as duas primeiras semanas de tratamento com bupropiona (preferencialmente na segunda semana). A dose inicial é de 150 mg, administrada diariamente durante três dias consecutivos, aumentando a seguir para 150 mg, duas vezes ao dia. Deve-se respeitar um intervalo mínimo de 8 horas entre doses sucessivas. A dose única máxima não deve exceder 150 mg, e a dose diária máxima total não deve exceder 300 mg (2 comprimidos).
O tratamento deve ser seguido por 7 a 12 semanas. Se o paciente não apresentar progresso significativo até a sétima semana de tratamento, é improvável que pare de fumar, e o tratamento deve ser interrompido.
Sugere-se evitar doses próximas ao horário de dormir.
Terapêutica1 de manutenção: a avaliação sistêmica da bupropiona, 300 mg/dia, para a prevenção da recaída, demonstrou que o tratamento, por até 1 ano, foi bem tolerado e eficaz. A decisão de continuar o tratamento por períodos maiores que 12 semanas deve ser estudado individualmente e considerando-se os eventuais benefícios para o paciente, quanto ao êxito de cessação tabágica.
Combinação do tratamento com cloridrato de bupropiona e Sistema Transdérmico de Nicotina (STN): A combinação do tratamento com cloridrato de bupropiona e STN pode ser prescrita para a interrupção do hábito de fumar. Não há necessidade de ajuste de dose quando cloridrato de bupropiona é utilizado em combinação com Sistemas Transdérmicos de Nicotina (Vide item: PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS). O médico deve ler as informações da bula de ambos, antes do uso da combinação. Recomenda-se, em pacientes tratados com a combinação de cloridrato de bupropiona e STN, o monitoramento da pressão arterial2, para detectar eventual pico hipertensivo relacionado ao tratamento.
Crianças e Adolescentes: a segurança e eficácia de cloridrato de bupropiona em pacientes com menos de 18 anos não foram estabelecidas.
Pacientes com Insuficiência hepática3: cloridrato de bupropiona deve ser usado com precaução em pacientes com insuficiência hepática3.
Devido ao aumento na variação da farmacocinética em pacientes com cirrose4 hepática5 leve a moderada, uma redução na freqüência da dosagem deve ser considerada (Vide item PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS). Cloridrato de bupropiona deve ser usado com extremo cuidado cm pacientes com cirrose4 hepática5 severa. Nestes pacientes, a dose não deve exceder 150 mg em dias alternados (Vide item: PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS).

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
2 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
3 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
4 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
5 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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