PRECAUÇÕES CLORIDRATO DE PAROXETINA EUROFARMA

Atualizado em 28/05/2016

 •  HISTÓRIA DE MANIADA MESMA FORMA QUE COM TODOS OS ANTIDEPRESSIVOS, CLORIDRATO DE PAROXETINA DEVE SER USADO COM CAUTELA EM PACIENTES QUE APRESENTAREM HISTÓRIA DE MANIA.
•  ANTICOAGULANTES1 ORAIS
CLORIDRATO DE PAROXETINA DEVE SER ADMINISTRADO COM GRANDE CAUTELA A PACIENTES RECEBENDO ANTICOAGULANTES1 ORAIS (VIDE ITEM 'INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS" ).
 •  PROBLEMAS CARDÍACOS
DA MESMA FORMA QUE COM TODAS AS DROGAS PSICOATIVAS, RECOMENDA-SE CAUTELA NO TRATAMENTO DE PACIENTES COM PROBLEMAS CARDÍACOS.
 •  EPILEPSIA2
DA MESMA FORMA QUE COM OUTROS ANTIDEPRESSIVOS, CLORIDRATO DE PAROXETINA DEVE SER USADO COM CUIDADO EM PACIENTES COM EPILEPSIA2.
 •  CONVULSÕES
EM GERAL, A INCIDÊNCIA3 DE CONVULSÕES É < 0,1% EM PACIENTES TRATADOS COM CLORIDRATO DE PAROXETINA. O TRATAMENTO COM O MEDICAMENTO DEVE SER DESCONTINUADO EM QUALQUER PACIENTE QUE APRESENTAR CONVULSÃO4.
 •  GLAUCOMA5
ASSIM COMO OUTROS ISRSs, CLORIDRATO DE PAROXETINA, RARAMENTE CAUSOU MIDRÍASE6 E DEVE SER USADO COM CAUTELA EM PACIENTES COM GLAUCOMA5 DE ÂNGULO AGUDO7.
 •  TERAPIA ELETROCONVULSIVA (TEC)
HÁ POUCA EXPERIÊNCIA CLÍNICA EM RELAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO CONCOMITANTE DE CLORIDRATO DE PAROXETINA A PACIENTES SOB TEC.
ENTRETANTO, HOUVE RELATOS DE CONVULSÕES PROLONGADAS INDUZIDAS POR TEC E/OU CONVULSÕES SECUNDÁRIAS EM PACIENTES TRATADOS COM ISRSs.
 •  NEUROLÉPTICOS8
CLORIDRATO DE PAROXETINA DEVE SER USADO COM CAUTELA EM PACIENTES JÁ RECEBENDO NEUROLÉPTICOS8, PORQUE SINTOMAS9 SUGESTIVOS DE SÍNDROME10 MALIGNA NEUROLÉPTICA FORAM RELATADOS COM ESTA COMBINAÇÃO. AGRAVAMENTO DA DEPRESSÃO, IDÉIAS SUICIDAS E A POSSIBILIDADE DE SUICÍDIO SÃO INERENTES A PACIENTES SOFRENDO DE DOENÇA DEPRESSIVA. CONSEQUENTEMENTE, OS PACIENTES DEVEM SER CUIDADOSAMENTE MONITORADOS DURANTE O TRATAMENTO, ATÉ QUE OCORRA REMISSÃO SIGNIFICATIVA.
HIPONATREMIA11 FOI RARAMENTE RELATADA, PREDOMINANTEMENTE EM IDOSOS. A HIPONATREMIA11 GERALMENTE REVERTE COM A DESCONTINUAÇÃO DA PAROXETINA. SANGRAMENTO NA PELE12 E MEMBRANAS MUCOSAS13 FOI RELATADO APÓS TRATAMENTO COM CLORIDRATO DE PAROXETINA. PORTANTO, CLORIDRATO DE PAROXETINA DEVE SER USADO COM CAUTELA EM PACIENTES SOB TRATAMENTO CONCOMITANTE COM DROGAS QUE AUMENTEM O RISCO DE SANGRAMENTO E, EM PACIENTES COM TENDÊNCIA CONHECIDA A SANGRAMENTO OU NAQUELES COM PREDISPOSIÇÃO.
 •  TRIPTOFANO
HÁ RELATOS DE EXPERIÊNCIAS ADVERSAS QUANTO À ADMINISTRAÇÃO COM OUTRO INIBIDOR SELETIVO DE RECAPTAÇÃO DE SEROTONINA (ISRS).
CLORIDRATO DE PAROXETINA NÃO DEVE SER USADO EM COMBINAÇÃO COM MEDICAÇÃO À BASE DE TRIPTOFANO (VIDE ITEM " INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS" ).
 •  USO DURANTE A GRAVIDEZ14 E LACTAÇÃO15
EMBORA ESTUDOS EM ANIMAIS NÃO TENHAM DEMONSTRADO QUAISQUER EFEITOS TERATOGÊNICO16 OU EMBRIOTÓXICO SELETIVO, A SEGURANÇA DE CLORIDRATO DE PAROXETINA NA GRAVIDEZ14 HUMANA AINDA NÃO FOI ESTABELECIDA; PORTANTO, CLORIDRATO DE PAROXETINA NÃO DEVE SER USADO DURANTE A GRAVIDEZ14 OU POR MULHERES QUE ESTEJAM AMAMENTANDO, A NÃO SER QUE, NA OPINIÃO DO MÉDICO, OS BENEFÍCIOS POTENCIAIS JUSTIFIQUEM OS POSSÍVEIS RISCOS.
 •  INSUFICIÊNCIA RENAL17 OU HEPÁTICA18
EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL17 GRAVE (CLEARANCE DE CREATININA19 < 30 ML/MIN) OU INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA20 GRAVE OCORRE AUMENTO DAS CONCENTRAÇÕES PLASMÁTICAS DE CLORIDRATO DE PAROXETINA. A POSOLOGIA RECOMENDADA É DE 20 MG AO DIA OU, A CRITÉRIO MÉDICO.
AUMENTOS DE DOSAGEM, SE NECESSÁRIO, DEVERÃO SER ESTRITOS À DOSAGEM MÍNIMA DA FAIXA PERMITIDA.
 •  ABUSO E DEPENDÊNCIA
ATÉ O MOMENTO, NÃO EXISTEM RELATOS QUE EVIDENCIEM SER O CLORIDRATO DE PAROXETINA UMA DROGA CAPAZ DE CAUSAR ABUSO OU DEPENDÊNCIA.
NO ENTANTO, NÃO DEVE SER ESQUECIDO QUE TODAS AS DROGAS QUE ATUAM A NÍVEL DE SISTEMA NERVOSO CENTRAL21 , ESTIMULANDO -O OU INIBINDO - O, PODEM POTENCIALMENTE ESTAR RELACIONADAS COMO CAUSA DE DEPENDÊNCIA. O PACIENTE COM DEPRESSÃO OU HISTÓRIA DE ABUSO OU DEPENDÊNCIA DE ALGUMA DROGA, DEVE ESTAR SOB OBSERVAÇÃO MÉDICA CONTÍNUA .
 •  EFEITOS SOBRE A HABILIDADE DE DIRIGIR VEÍCULOS E/OU OPERAR MÁQUINAS
EXPERIÊNCIAS CLÍNICAS TÊM DEMONSTRADO QUE A TERAPIA COM CLORIDRATO DE PAROXETINA NÃO ESTÁ ASSOCIADA À DETERIORAÇÃO DAS FUNÇÕES COGNITIVA22 E PSICOMOTORA23. CONTUDO, COMO COM TODAS AS DROGAS PSICOATIVAS, OS PACIENTES DEVEM SER ADVERTIDOS DE QUE SUA HABILIDADE EM DIRIGIR VEÍCULOS MOTORIZADOS E/OU OPERAR MÁQUINAS PODE ESTAR TEMPORARIAMETNE REDUZIDA.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
2 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
3 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
4 Convulsão: Episódio agudo caracterizado pela presença de contrações musculares espasmódicas permanentes e/ou repetitivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas). Em geral está associada à perda de consciência e relaxamento dos esfíncteres. Pode ser devida a medicamentos ou doenças.
5 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
6 Midríase: Dilatação da pupila. Ela pode ser fisiológica, patológica ou terapêutica.
7 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
8 Neurolépticos: Medicamento que exerce ação calmante sobre o sistema nervoso, tranquilizante, psicoléptico.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
11 Hiponatremia: Concentração de sódio sérico abaixo do limite inferior da normalidade; na maioria dos laboratórios, isto significa [Na+] < 135 meq/L, mas o ponto de corte [Na+] < 136 meq/L também é muito utilizado.
12 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
13 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
14 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
15 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
16 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
17 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
18 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
19 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
20 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
21 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
22 Cognitiva: 1. Relativa ao conhecimento, à cognição. 2. Relativa ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
23 Psicomotora: Própria ou referente a qualquer resposta que envolva aspectos motores e psíquicos, tais como os movimentos corporais governados pela mente.

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