POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO CLORIDRATO DE PAROXETINA EUROFARMA

Atualizado em 28/05/2016

Recomenda-se que cloridrato de paroxetina seja administrado em dose única diária, pela manhã, juntamente com alimentação. Os comprimidos devem ser deglutidos inteiros, sem mastigar. Da mesma forma que com todas as drogas antidepressivas, a posologia deve ser avaliada e ajustada, se necessário, dentro de 2 a 3 semanas após o início do tratamento e conforme considerado clinicamente apropriado.
Os pacientes devem ser tratados por um período suficiente para garantir que estejam livres dos sintomas1. Este período pode ser de vários meses para o tratamento da depressão, podendo ser mais longo para o tratamento do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e da Doença do Pânico.
Da mesma forma que para muitos medicamentos psicoativos, a descontinuação abrupta deve ser evitada (vide item " Reações Adversas" ).

Adultos:
 -Depressão
A dose recomendada é de 20 mg ao dia. Em alguns pacientes, pode ser necessário aumentar a dose. Isto deve ser feito gradativamente, em aumentos de 10 mg até 50 mg/dia, de acordo com a resposta do paciente.
 -Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC)
A dose recomendada é de 40 mg ao dia. O tratamento deve ser iniciado com 20 mg e a dose pode ser aumentada semanalmente em aumentos de 10 mg. Alguns pacientes se beneficiam pelo aumento da dosagem até o máximo de 60 mg/dia.
 -Doença do Pânico
A dose recomendada é de 40 mg ao dia. O tratamento deve ser iniciado com 10 mg ao dia e a dose deve ser aumentada semanalmente, em aumentos de 10 mg, de acordo com a resposta do paciente. Alguns pacientes podem se beneficiar pelo aumento da dose até no máximo de 50 mg/dia. Uma dose inicial baixa é recomendada para minimizar a piora potencial da sintomatologia do pânico que, conforme se reconhece, geralmente ocorre no início do tratamento da Doença do Pânico.
 -Fobia2 Social / Transtorno de Ansiedade Social
A dose recomendada é de 20 mg ao dia. Os pacientes que não responderem à dose de 20 mg, podem se beneficiar pelo aumento da dose em aumentos de 10 mg, conforme necessário, até o máximo de 50 mg/dia. As alterações de dose devem ocorrer em intervalos de pelo menos 1 semana.
Pacientes Idosos:
Em pacientes idosos ocorre aumento da concentração plasmática do cloridrato de paroxetina. A posologia deve ser iniciada com 20 mg ao dia, e pode ser aumentada, semanalmente, em aumentos de 10 mg ao dia, até a dose diária máxima de 40 mg/dia, conforme resposta do paciente.
Crianças:
O uso de cloridrato de paroxetina não é recomendado em crianças porque sua segurança e eficácia ainda não estão estabelecidas nesta população.
Insuficiência renal3/hepática4:
Em pacientes com insuficiência renal3 grave (clearance de creatinina5 < 30 mL/min) ou insuficiência hepática6 grave ocorre aumento das concentrações plasmáticas de cloridrato de paroxetina. A posologia recomendada é de 20 mg ao dia. Aumentos de dose, se necessário, deverão ser restritos à dose mínima da faixa permitida.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Fobia: Medo exagerado, falta de tolerância, aversão.
3 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
4 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
5 Creatinina: Produto residual das proteínas da dieta e dos músculos do corpo. É excretada do organismo pelos rins. Uma vez que as doenças renais progridem, o nível de creatinina aumenta no sangue.
6 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.

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