POSOLOGIA E MODO DE USAR ACTOS

Atualizado em 19/07/2016

A dose inicial recomendada de ACTOS (cloridrato de pioglitazona) é 15mg ou 30mg, e a faixa de dose aprovada é de 15 a 45mg. O medicamento deve ser administrado uma vez por dia, por via oral, independentemente da alimentação.

Resumo de observações especiais da posologia em populações específicas

Pacientes idosos

Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes1 idosos. Deve-se iniciar o tratamento com a menor dose disponível e aumentar a dose gradualmente, particularmente quando o medicamento é usado em combinação com insulina2.


Pacientes pediátricos

A segurança e eficácia de ACTOS (cloridrato de pioglitazona) em pacientes pediátricos ainda não foi estabelecida.


Insuficiência renal3

Nenhum ajuste de dose é necessário para pacientes1 com insuficiência renal3. Não há informação disponível sobre pacientes em diálise4; desta forma, ACTOS® (cloridrato de pioglitazona) não deve ser utilizado nestes pacientes.


Insuficiência hepática5

Não se deve iniciar o tratamento em pacientes com doença hepática6 ativa ou TGP aumentado (maior que 2,5 vezes o limite da normalidade).


Insuficiência cardíaca7

Em pacientes com Insuficiência Cardíaca Congestiva8 (classes I ou II pela New York Heart Association - NYHA), a dose inicial recomendada é 15mg. Não inicie em pacienties com Insuficiência Cardíaca Congestiva8 (classes III ou IV pela NYHA).


- 9. REAÇÕES ADVERSAS

Edema9

Aumento de peso corporal

Reduz níveis de hemoglobina10 e hematócrito11

Aumento (ou elevação) da creatina quinase (creatinafosfoquinase) – insuficiência cardíaca7 Disfunção hepatocelular*

Edema macular12*

Fratura13 ósseas em mulheres*

*Eventos pós-comercialização

Cardiovasculares: Em ensaios clínicos14 controlados com placebo15, que excluíram pacientes com insuficiência cardíaca7 NYHA classes III e IV, a incidência16 de eventos adversos cardíacos graves relacionados com a expansão de volume não foi aumentada em pacientes tratados com pioglitazona como monoterapia ou em combinação com sulfoniluréias17 ou metformina18 versus pacientes tratados com placebo15. Em estudos de combinação com insulina2, um pequeno número de pacientes com doença cardíaca previamente existente desenvolveram insuficiência cardíaca congestiva8 quando tratados com pioglitazona em combinação com insulina2 (para detalhes, ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Os pacientes com insuficiência cardíaca7 NYHA classes III e IV não foram estudados nestes ensaios clínicos14.

Na experiência pós-comercialização com pioglitazona, os casos de insuficiência cardíaca congestiva8 têm sido relatados em pacientes com e sem doença cardíaca previamente conhecida.


Edema9: Em ensaios clínicos14, o edema9 foi relatado mais freqüentemente em pacientes tratados com pioglitazona do que nos pacientes tratados com placebo15 e parece estar relacionado com a dose. Também foram recebidos relatos pós-comercialização de início ou agravamento do edema9.


Ganho de peso: O ganho de peso relacionado com a dose foi observado com a pioglitazona isoladamente e em combinação com outros agentes hipoglicêmicos. O mecanismo de ganho de peso não é claro, mas é considerado ser uma combinação de retenção de líquidos e acúmulo de gordura subcutânea19, que é menos metabolicamente ativa do que a gordura20 intestinal. O ganho de peso nos estudos clínicos foi na faixa de 3 - 5 kg, e diminuiu após os primeiros 6 meses de tratamento.


Ovulação21: A terapia com pioglitazona, como outras tiazolidinedionas, pode resultar em ovulação21 em algumas mulheres pré-menopausadas, anovulatórias. Como resultado, estes pacientes podem apresentar um risco maior de gravidez22 ao tomar pioglitazona (ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Assim, a contracepção23 adequada em mulheres na pré-menopausa24 é recomendada. A freqüência de ocorrência desse efeito não é conhecida, uma vez que não foi investigado em estudos clínicos.


Hematologia: A pioglitazona pode causar reduções nos níveis de hemoglobina10 e hematócrito11 (ver também item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES). Em estudos clínicos, essas alterações ocorreram principalmente nas primeiras 4 - 12 semanas de tratamento e se manteve relativamente constante a partir daí. Acredita-se estar relacionada com o aumento do volume do plasma25 e têm sido raramente associada a qualquer causa hematológica significativa clínica.


Efeitos hepáticos: Em estudos clínicos controlados com placebo15 pré-aprovação, 4 de 1526 (0,26%) dos pacientes tratados com pioglitazona e 2 de 793 (0,25%) pacientes tratados com placebo15 tinham níveis de TGP 3 vezes maiores que o limite superior da normalidade. As elevações de TGP com pioglitazona foram reversíveis e não foram claramente relacionadas com a administração de pioglitazona.

Foram recebidos relatos pós-comercialização de aumento de 3 ou mais vezes de casos de hepatite26 e de elevação de enzimas hepáticas27 acima do limite superior da normalidade. Muito raramente, estes relatos têm envolvido insuficiência hepática5 com e sem desfecho fatal, apesar da causalidade não ter sido estabelecida.

Recomenda-se que os pacientes tratados com pioglitazona façam uma monitorização periódica das enzimas hepáticas27. Para o gerenciamento do tratamento com pioglitazona em relação à função hepática6, ver item 5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES.


Fraturas ósseas em mulheres: O papel dos agonistas de PPARγ no metabolismo28 ósseo humano não está claro. Estudos toxicológicos pré-clínicos de pioglitazona não indicam qualquer efeito sobre os ossos em estudos com uma duração de até um ou dois anos em ratos, cães ou macacos - estudos de longo prazo com ratos mostraram efeitos ósseos, mas são de difícil interpretação porque há crescimento de ossos ao longo da vida nestas espécies.

Em estudos clínicos controlados, uma taxa de notificação de fraturas mais elevada foi reportada em mulheres tratadas com pioglitazona (2,6%) em comparação com as mulheres tratadas com outros agentes anti-diabéticos ou placebo15 (1,7%).

Além disso, uma taxa de notificação de fraturas ligeiramente maior foi observada em indivíduos com 65 anos ou mais, e uma incidência16 maior de fraturas foi observada após a exposição entre 1 a 2 anos à pioglitazona, embora a exposição à pioglitazona por mais de 2 anos não foi claramente associada a um aumento na incidência16 de fraturas.

Em um estudo randomizado29 (PROactive) em pacientes com diabetes30 tipo II (9,5 anos de duração média da diabetes30), um aumento na incidência16 de fraturas ósseas foi observado em pacientes do sexo feminino sob tratamento com pioglitazona. Durante um follow-up médio de 34,5 meses, a incidência16 de fraturas ósseas nas mulheres foi de 5,1% para a pioglitazona contra 2,5% para o placebo15. Esta diferença foi observada após o primeiro ano de tratamento e se manteve durante o decurso do estudo . A maioria das fraturas observadas em pacientes do sexo feminino foram as fraturas não-vertebrais, incluindo o membro inferior e membro superior distal31. Não foi observado aumento das taxas de fraturas em homens tratados com pioglitazona (1,7%) versus placebo15 (2,1%).

O risco de fratura13 deve ser considerado no tratamento de pacientes, principalmente em pacientes do sexo feminino tratadas com pioglitazona, e deve ser dada atenção à avaliação e manutenção da saúde32 óssea de acordo com padrões atuais de tratamento.


Edema macular12: Relatos pós-comercialização de nova ocorrência ou agravamento de edema macular12 diabético com diminuição da acuidade visual33 com o uso de tiazolidinedionas, incluindo pioglitazona, foram relatados muito raramente. Uma associação direta entre a pioglitazona e o edema macular12 é desconhecida. Os médicos devem considerar a possibilidade de edema macular12 se o paciente relatar diminuição da acuidade visual33.

A fim de elucidar esta questão, Bartsch et al. (2007, dados não publicados) conduziram um estudo prospectivo34 de segurança de 19 indivíduos (os olhos35 de 37 foram examinados, 17 no grupo de tratamento ativo e 20 no grupo placebo15), que foram submetidos a um tratamento duplo-cego placebo15-controlado com pioglitazona para o diabetes30.A dose foi administrada com insulina2 mais placebo15 e insulina2 mais pioglitazona, a qual foi administrada a 30mg por dia durante duas semanas, seguida de 45mg por dia durante 10 semanas. A acuidade visual33 foi monitorada no início do estudo e após três meses. A visão36 foi monitorada utilizando tabela ETDRS a 4m e o volume da retina37 foi avaliado com a tomografia de coerência óptica (Stratus OCT) usando o mapa macular rápido e protocolos de mapa macular. A medida do volume OCT mostrou um aumento nos olhos35 de 7 e de 11 indivíduos para os grupos ativo e placebo15, respectivamente. A diminuição do volume foi medida nos olhos35 de 9 e 5 indivíduos para os grupos ativo e placebo15, respectivamente. Os olhos35 de um indivíduo no grupo de tratamento não mostrou nenhuma mudança no volume macular. A análise de visão36 ETDRS não foi alterada nos olhos35 de 4 e 9 indivíduos para os grupos ativo e placebo15, respectivamente. A análise de visão36 ETDRS se mostrou aumentada nos olhos35 de 6 indivíduos, em ambos os grupos e diminuiu nos olhos35 de 7 e 5 indivíduos para os grupos ativo e placebo15, respectivamente.

Nenhum dos olhos35 dos indivíduos apresentou aumento de volume macular maior que 10%.

Alterações da visão36 e do volume macular OCT foram correlacionados nos olhos35 de 11 indivíduos e inversamente correlacionados em olhos35 de 11 indivíduos, enquanto nos olhos35 de 12 indivíduos não mostrou nenhuma correlação.


Concluiu-se que o estudo não observou um aumento significativo no volume macular medida com OCT, que as exacerbações induzidas por glitazona em edema macular12 diabético são eventos raros e idiossincráticos e que um estudo maior foi indicado para determinar sua prevalência38.


As reações adversas relatadas em excesso (> 0,5%) de placebo15 e como mais do que um caso isolado em pacientes que receberam pioglitazona em estudos duplo-cego estão listadas abaixo de acordo com os termos MedDRA por sistema de órgãos e frequência absoluta. As frequências são definidas como: muito frequentes (≥ 1/10); frequentes (≥ 1/100 a <1/10); pouco frequentes (≥ 1/1 000, <1/100); raros (≥ 1/10 000, <1/1, 000); muito raros (<1/10, 000); desconhecidos (não podem ser calculados a partir dos dados disponíveis). Dentro de cada grupo de frequência, as reações adversas são apresentadas por ordem decrescente de incidência16 e seriedade.



1 Casos pós-comercialização de reações de hipersensibilidade em pacientes tratados com a pioglitazona foram relatados. Estas reações incluem anafilaxia39, angioedema40, e urticária41.


2 Perturbação visual tem sido relatada principalmente no início do tratamento e está relacionada a alterações na glicemia42, devido a alteração temporária na turgescência e índice de refração da lente, como é visto com outros tratamentos de hipoglicemia43.


3 Edema9 foi relatado em 6-9% dos pacientes tratados com a pioglitazona por mais de um ano, em ensaios clínicos14 controlados. As taxas de edema9 nos grupos comparadores (sulfonilureia, metformina18) foram 2-5%. Os relatos de edema9 foram geralmente leves a moderados e usualmente não requiseram a interrupção do tratamento.


4 Em ensaios clínicos14 controlados, a incidência16 de relatos de insuficiência cardíaca7 com pioglitazona foi o mesmo que nos grupos de tratamento com placebo15, metformina18 e sulfonilureias17, mas foi aumentada quando utilizado em terapia combinada44 com insulina2. Em um estudo de evolução de pacientes com doença macrovascular45 grave pré-existente, a incidência16 de insuficiência cardíaca7 grave foi 1,6% mais elevada com pioglitazona do que com placebo15, quando adicionada à terapia que incluía insulina2. No entanto, isto não levou a um aumento da mortalidade46 neste estudo. A insuficiência cardíaca7 tem sido raramente relatada com o uso comercial de pioglitazona, mas com maior frequência quando a pioglitazona foi utilizada em combinação com insulina2 ou em pacientes com história de insuficiência cardíaca7.


5 Foi realizada uma análise conjunta de reações adversas de fraturas ósseas, de estudos clínicos randomizados, duplo-cego, controlados com comparador, em mais de 8.100 pacientes nos grupos tratados com pioglitazona e 7.400 pacientes nos grupos tratados com comparador em até 3,5 anos de duração. A maior taxa de fraturas foi observada em mulheres que tomaram pioglitazona (2,6%) versus o comparador (1,7%). Não foi observado aumento das taxas de fraturas em homens tratados com pioglitazona (1,3%) versus o comparador (1,5%).


No estudo PROactive de 3,5 anos, 44/870 (5,1%) dos pacientes do sexo feminino tratadas com pioglitazona apresentaram fraturas em comparação com 23/905 (2,5%) de pacientes do sexo feminino tratadas com comparador. Não foi observado aumento das taxas de fraturas em homens tratados com pioglitazona (1,7%) versus o comparador (2,1%).


6 Em ensaios controlados com comparador ativo, a média do ganho de peso com pioglitazona administrada como monoterapia foi de 2-3 kg durante um ano. Este valor é semelhante ao observado no grupo de sulfonilureia como comparador ativo. Em ensaios clínicos14 de terapia combinada44 de pioglitazona adicionada à metformina18 resultou em ganho de peso médio ao longo de um ano de 1,5 kg e adicionada à sulfonilureia, de 2,8 kg. Nos grupos comparadores a adição de sulfonilureia à metformina18 resultou em um ganho de peso médio de 1,3 kg e a adição de metformina18 à sulfonilureia uma perda média de peso de 1,0 kg.


7 Em ensaios clínicos14 com pioglitazona, a incidência16 de elevações de TGP maior do que três vezes o limite superior da normalidade foi igual ao placebo15, mas inferior ao verificado com grupos comparadores de metformina18 ou sulfonilureia. Os níveis médios de enzimas hepáticas27 diminuíram com o tratamento com pioglitazona. Casos raros de elevação das enzimas hepáticas27 e disfunção hepatocelular ocorreram na experiência pós-comercialização. Embora em casos muito raros, tenham sido notificados resultados fatais, nenhuma relação causal foi estabelecida.


Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/ hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
2 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
3 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
4 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
5 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
6 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
7 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
8 Insuficiência Cardíaca Congestiva: É uma incapacidade do coração para efetuar as suas funções de forma adequada como conseqüência de enfermidades do próprio coração ou de outros órgãos. O músculo cardíaco vai diminuindo sua força para bombear o sangue para todo o organismo.
9 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
10 Hemoglobina: Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
11 Hematócrito: Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
12 Edema macular: Inchaço na mácula.
13 Fratura: Solução de continuidade de um osso. Em geral é produzida por um traumatismo, mesmo que possa ser produzida na ausência do mesmo (fratura patológica). Produz como sintomas dor, mobilidade anormal e ruídos (crepitação) na região afetada.
14 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
15 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
16 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
17 Sulfoniluréias: Classe de medicamentos orais para tratar o diabetes tipo 2 que reduz a glicemia por ajudar o pâncreas a fabricar mais insulina e o organismo a usar melhor a insulina produzida.
18 Metformina: Medicamento para uso oral no tratamento do diabetes tipo 2. Reduz a glicemia por reduzir a quantidade de glicose produzida pelo fígado e ajudando o corpo a responder melhor à insulina produzida pelo pâncreas. Pertence à classe das biguanidas.
19 Gordura Subcutânea: Tecido gorduroso abaixo da pele em todo o corpo.
20 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
21 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
22 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
23 Contracepção: Qualquer processo que evite a fertilização do óvulo ou a implantação do ovo. Os métodos de contracepção podem ser classificados de acordo com o seu objetivo em barreiras mecânicas ou químicas, impeditivas de nidação e contracepção hormonal.
24 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
25 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
26 Hepatite: Inflamação do fígado, caracterizada por coloração amarela da pele e mucosas (icterícia), dor na região superior direita do abdome, cansaço generalizado, aumento do tamanho do fígado, etc. Pode ser produzida por múltiplas causas como infecções virais, toxicidade por drogas, doenças imunológicas, etc.
27 Enzimas hepáticas: São duas categorias principais de enzimas hepáticas. A primeira inclui as enzimas transaminasas alaninoaminotransferase (ALT ou TGP) e a aspartato aminotransferase (AST ou TOG). Estas são enzimas indicadoras do dano às células hepáticas. A segunda categoria inclui certas enzimas hepáticas como a fosfatase alcalina (FA) e a gamaglutamiltranspeptidase (GGT) as quais indicam obstrução do sistema biliar, quer seja no fígado ou nos canais maiores da bile que se encontram fora deste órgão.
28 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
29 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
30 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
31 Distal: 1. Que se localiza longe do centro, do ponto de origem ou do ponto de união. 2. Espacialmente distante; remoto. 3. Em anatomia geral, é o mais afastado do tronco (diz-se de membro) ou do ponto de origem (diz-se de vasos ou nervos). Ou também o que é voltado para a direção oposta à cabeça. 4. Em odontologia, é o mais distante do ponto médio do arco dental.
32 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
33 Acuidade visual: Grau de aptidão do olho para discriminar os detalhes espaciais, ou seja, a capacidade de perceber a forma e o contorno dos objetos.
34 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
35 Olhos:
36 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
37 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
38 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
39 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
40 Angioedema: Caracteriza-se por áreas circunscritas de edema indolor e não-pruriginoso decorrente de aumento da permeabilidade vascular. Os locais mais acometidos são a cabeça e o pescoço, incluindo os lábios, assoalho da boca, língua e laringe, mas o edema pode acometer qualquer parte do corpo. Nos casos mais avançados, o angioedema pode causar obstrução das vias aéreas. A complicação mais grave é o inchaço na garganta (edema de glote).
41 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
42 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
43 Hipoglicemia: Condição que ocorre quando há uma queda excessiva nos níveis de glicose, freqüentemente abaixo de 70 mg/dL, com aparecimento rápido de sintomas. Os sinais de hipoglicemia são: fome, fadiga, tremores, tontura, taquicardia, sudorese, palidez, pele fria e úmida, visão turva e confusão mental. Se não for tratada, pode levar ao coma. É tratada com o consumo de alimentos ricos em carboidratos como pastilhas ou sucos com glicose. Pode também ser tratada com uma injeção de glucagon caso a pessoa esteja inconsciente ou incapaz de engolir. Também chamada de reação à insulina.
44 Terapia combinada: Uso de medicações diferentes ao mesmo tempo (agentes hipoglicemiantes orais ou um agente hipoglicemiante oral e insulina, por exemplo) para administrar os níveis de glicose sangüínea em pessoas com diabetes tipo 2.
45 Doença macrovascular: Doença de grandes vasos, como aquelas encontradas no coração. Lipídeos e coágulos sangüíneos acumulam-se nos vasos e podem causar aterosclerose, doença coronariana, derrames ou doença vascular periférica.
46 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.

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