Preço de Pratium em São Paulo/SP: R$ 0,00

Bula do paciente Bula do profissional

Pratium
(Bula do profissional de saúde)

COSMED INDUSTRIA DE COSMETICOS E MEDICAMENTOS S.A.

Atualizado em 05/09/2022

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Pratium®
paracetamol
Gotas 140 mg/mL

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Suspensão (gotas)
Embalagem contendo 1 frasco de 15 mL

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO:

Cada mL (10 gotas) de Pratium® suspensão contém:

paracetamol 140 mg
veículo q.s.p 1 mL

Veículo: ciclamato de sódio, dióxido de titânio, glicerol, goma xantana, propilenoglicol, sacarina1 sódica, sucralose, sorbitol2, aroma artificial de frutas roxas, metilparabeno, propilparabeno, sulfito de sódio, ácido cítrico, citrato de sódio e água.

Cada mL corresponde a 10 gotas. Cada gota3 contém 14 mg de paracetamol

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE4

INDICAÇÕES

Pratium® é indicado para a redução da febre5 e para o alívio temporário de dores no corpo leves a moderadas, tais como: dores associadas a gripes e resfriados comuns, cefaleia6, dor de dente7, dor de garganta8, dor nas costas9, dores musculares e dores articulares.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

O paracetamol na dosagem de 1000 mg, administrado por via intravenosa, em comparação com placebo10, apresentou significativa redução da febre5 endotóxica por 6 horas, em um estudo randomizado11, duplo-cego em homens adultos saudáveis (n=60). 1

O paracetamol na forma farmacêutica de grânulos de liberação prolongada, prolongou os efeitos antipiréticos12 em crianças febris, em comparação com sua forma farmacêutica elixir, de acordo com um estudo duplo-cego13 e double-dummy(=120) em crianças (idade entre 2 a 11 anos) com temperaturas corpóreas entre 38°C e 40°C. 2

Em adultos, uma meta-análise concluiu que uma dose única oral de paracetamol é efetiva para o tratamento de dor aguda pós-operatória de moderada a severa. Do total de 145 ensaios, 47 ensaios foram duplo-cego, randomizado14 e placebo10-controlados, envolvendo 4186 pacientes (paracetamol = 2561; placebo10 n = 1625). O alívio da dor foi proporcional ao grupo de pacientes nas seguintes doses: 69%, 61%, 38%, 46%, e 65% depois de 325 mg, 500 mg, 600 ou 650 mg, 975 ou 1000 mg, e 1500 mg dose, respectivamente. Não houve diferença significativa entre as doses de paracetamol, porém todas as doses de paracetamol foram superiores estatisticamente ao placebo10. 3

Um estudo duplo-cego13, randomizado14, controlado com placebo10, comparou a eficácia do efeito analgésico15 do paracetamol (1000 mg) e aspirina 650 mg em 162 pacientes sofrendo de dor moderada a muito intensa, devido a uma cirurgia dentária. A intensidade e o alívio da dor foram avaliados em 30 minutos, uma hora e a cada hora subsequente durante 6 horas após a administração dos fármacos.

Durante o período de seis horas, 135 dos 162 pacientes foram medicados novamente. No fim do perído de 6 horas cada paciente teve avaliação global do tratamento. Duas medidas de analgesia foram derivadas de avaliações da intensidade da dor dos pacientes, e outras três medidas foram obtidas a partir de avaliações de alívio da dor. Em todas as seis medidas utilizadas, os grupos que receberam paracetamol e aspirina relataram efeitos analgésicos16 significativamente superiores (p<0,05) aos do placebo10. O paracetamol foi significativamente melhor que o comparativo (aspirina) na diferença máxima de intensidade da dor (p<0,05), no máximo alívio da dor obtida (p<0,03) e de acordo com uma avaliação global (p<0,02). 4

Em um estudo duplo-cego13, multicêntrico, randomizado14, foi avaliada a atividade antipirética do paracetamol e um comparativo. 116 crianças de ambos os sexos, com idade de 4,1 ± 2,6 anos, com febre5 relacionada a uma doença infecciosa e com temperatura média de 39°C ± 0,5°C, foram tratadas com dose única de 9,8 ± 1,9 mg/kg de paracetamol ou do comparativo. A temperatura retal foi monitorada durante 6 horas. As análises estatísticas dos resultados confirmaram que ambas as drogas foram equivalentes nos seguintes critérios: (1) tempo decorrida entre a administração e a menor temperatura obtida: 3,65 ± 1,47 horas para o paracetamol e 3,61 ± 1.34 horas para o comparativo (IC 95% na diferença: -0,48; +0,56); (2) grau da diminuição da temperatura: 1,50°C ± 0,61°C para o paracetamol e 1,65°C ± 0,80°C para o comparativo (IC 95% na diferença: -0,41; +0,11); (3) taxa da diminuição da temperatura: 0,51°C ± 0,38° C/h para o paracetamol e 0,52 ± 0,32°C/h para o comparativo (IC 95% na diferença: -0,45; + 0,55; (4) permanência de temperatura abaixo de 38,5°C: 3,84 ± 1,22 horas para o paracetamol e 3,79 ± 1,33 horas para o comparativo (IC 95% na diferença: -0,14; +0,12).5

Referências bibliográficas:

  1. Product Information: OFIRMEV(R) intravenous injection, acetaminophen intravenous injection.Cadence Pharmaceuticals, Inc. (per FDA), San Diego, CA, 2013.
  2. Wilson JT, Helms R, Pickering BD, et al. Acetaminophen controlled-release sprinkles versus acetaminophen immediate-release elixir in febrile children. J Clin Pharmacol 2000; 40:360-9.
  3. Barden J, Edwards J, Moore A, et al. Single dose oral paracetamol (acetaminophen) for postoperative pain (Cochrane Review). The Cochrane Library 2004; 1:1-54.
  4. Mehlisc DR, Frakes LAA. Controlled comparative evaluation of acetaminophen and aspirin in the treatment of postoperative pain. Clin Ther. 1984;7(1):89-97.
  5. Vauzelle-Kervroedan F., at al. Equivalent antipyretic activity of ibuprofen and paracetamol in febrile children. J Pediatr. 1997;131(5):683-7.

CARACTERISTICAS FARMACOLÓGICAS

Propriedades farmacodinâmicas:

Mecanismo de ação

O paracetamol possui ação analgésica e antipirética central com mínimas propriedades anti-inflamatórias.

O mecanismo de ação do paracetamol para redução da dor é desconhecido, porém esta propriedade pode ser explicada por uma inibição da síntese central de prostaglandinas17 e elevação do limiar da dor. O paracetamol pode induzir uma analgesia pela inibição da enzima18 ciclooxigenase (COX), particularmente a isoforma (COX-2), atuando como um substrato de redução no sítio da peroxidase. Outro mecanismo proposto para a analgesia inclui uma indireta ativação dos receptores canabioides (CB1), modulação da transmissão de opioides e serotoninérgica, inibição da produção de óxido nítrico, e hiperalgesia19 induzida pela substancia P.

O paracetamol reduz a febre5 inibindo a formação e liberação de prostaglandinas17 no Sistema Nervoso Central20, e inibindo substâncias endógenas pirogênicas no centro regulador de temperatura do hipotálamo21.

Seu efeito tem início de 15 a 30 minutos após a administração oral e permanece por um período de 4 a 6 horas. O paracetamol é um analgésico15 de ação central, não pertence aos grupos dos opiáceos e salicilatos.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção: O paracetamol é rapidamente absorvido pelo sistema digestório22, principalmente pelo intestino delgado23 e possui biodisponibilidade quando administrado via oral de 85% a 98%. O paracetamol pode ser administrado com ou sem alimentos. Quando administrado com alimentos, a concentração máxima é retardada, mas a extensão da absorção não é afetada.

Distribuição: O paracetamol é amplamente distribuído na maioria dos fluidos corporais, exceto em gordura24. Sua ligação em proteínas25 plasmáticas é baixa, de 10 a 25%. O paracetamol atravessa a barreira hematoencefálica e pode atravessar a barreira placentária, atingindo níveis de concentração fetal e maternal similares. O volume de distribuição em adultos é 0,7 a 1L/kg e em crianças de 0,7 a 1,2L/kg.

Metabolismo26O paracetamol é principalmente metabolizado no fígado27 por conjugação com glicuronídeo, conjugação com sulfato, e oxidação, via sistema de isoenzima CYP, principalmente através da isoenzima do citocromo P450, CYP2E1. O metabolito28 reativo tóxico, a N-acetil-p-benzo-quinona imina (NAPQI), é formada via metabolismo26 oxidativo, e é conjugado com a glutationa para formar os metabólitos29 inativos cisteína e ácido mercaptúrico.

O metabolismo26 do paracetamol pode ser mais lento, mas é similar em pacientes com alteração na função hepática30 e em indivíduos saudáveis. Fatores ambientais tais como nutrição31, alcoolismo, tabagismo, parece não afetar significativamente o metabolismo26 do paracetamol. Algumas drogas que induzem as enzimas do citocromo P-450 (anticonvulsivantes) podem aumentar o metabolismo26 de paracetamol. Após doses habituais, aproximadamente 25% da droga sofre metabolismo26 de primeira passagem através do fígado27.

Excreção: Mais de 90% de uma dose de paracetamol é excretada em 24 horas. Os metabólitos29 do paracetamol são excretados na urina32 e menos de 5% da dose de paracetamol é excretado na urina32 como fármaco33 inalterado. A excreção pela bile34 não é significativa. A meia-vida de eliminação em adultos é de 2 a 3 horas e em crianças de 1,5 a 4,2 horas.

CONTRAINDICAÇÕES

Pratium® é contraindicado para pacientes35 que já tiveram qualquer alergia36 ou alguma reação incomum ao paracetamol ou a qualquer outro componente de sua fórmula.

Não ingira Pratium® com bebidas alcoólicas.

Não use outro produto que contenha Paracetamol.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Pratium® não deve ser administrado por mais de 5 dias para dor ou por mais de 3 dias para a febre5.

Não administrar este medicamento diretamente na boca37 do paciente.

Populações especiais

Uso em crianças: para crianças abaixo de 11kg ou 2 anos, consulte seu médico antes de usar.

Uso em idosos: até o momento não são conhecidas restrições específicas ao uso de Pratium® por pacientes idosos. Devem-se seguir as mesmas orientações dadas aos adultos.

Gravidez38 e Lactação39

Embora Pratium® possa ser utilizado durante a gravidez38, o médico deve ser consultado antes da sua utilização. A administração deve ser feita por curtos períodos de tempo.

Gravidez38 - Categoria B: os estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas também não há estudos controlados em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram riscos, mas que não foram confirmados em estudos controlados em mulheres grávidas.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Deve-se ter cautela ao administrar Pratium® concomitantemente com outras substâncias que tenham potencial de serem tóxicas ao fígado27.

Interações medicamento-medicamento

As alterações relatadas foram geralmente de significado clínico limitado, no entanto, avaliações periódicas do tempo de protrombina40 devem ser realizadas quando estes agentes são administrados simultaneamente.

O uso concomitante de paracetamol com zidovudina (medicamento antiviral) pode causar diminuição da contagem de neutrófilos41 e o uso concomitante com isoniazida (medicamento usado no tratamento da tuberculose42), fenitoína (anticonvulsivante) e carbamazepina (anticonvulsivante) pode aumentar o risco de toxicidade43 ao fígado27. A colestiramina (uma resina usada no tratamento do colesterol44 elevado) pode diminuir a absorção de paracetamol e este efeito é minimizado se a colestiramina for administrada uma hora após o paracetamol.

Interações medicamento-substância química

Usuários crônicos de bebidas alcoólicas podem apresentar um risco aumentado de doenças do fígado27 caso seja ingerida uma dose maior que a dose recomendada (superdose) de paracetamol. O paracetamol pode causar dano hepático.

Interação medicamento-exame laboratorial e não laboratorial

Há relatos que sugerem que o paracetamol pode produzir alterações em um teste de coagulação45 (redução da protrombina40) quando administrado com alguns anticoagulantes46. Pratium® em doses terapêuticas pode interferir no teste de urina32 para a determinação do ácido 5-hidroxiindolacético (5HIAA), causando resultados falso- positivos. Determinações falsas podem ser evitadas não se ingerindo paracetamol várias horas antes e durante a coleta de amostra urinária.

Interação medicamento-alimento

A absorção de Pratium® é mais rápida em condições de jejum. Os alimentos podem afetar a velocidade da absorção, porém não a quantidade absorvida do medicamento.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Cuidados de conservação

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Prazo de Validade: 24 meses .

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Pratium® apresenta-se como suspensão homogênea branca a praticamente branca, livre de partículas estranhas e odor característico.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Como usar

Uso oral

O paracetamol pode ser administrado independentemente das refeições. Agite antes de usar. Não precisa diluir.

  1. Retire a tampa do frasco.
  2. Incline o frasco a 90° (posição vertical), conforme a ilustração abaixo.
  3. Goteje a quantidade recomendada e feche o frasco após o uso.

Não administrar este medicamento diretamente da boca37 do paciente.

Posologia

Adultos e crianças acima de 12 anos: as doses de paracetamol para adultos e crianças com 12 anos ou mais variam de 500 mg (35 gotas) a 1000 mg (71 gotas) por dose com intervalos de 4 a 6 horas entre cada administração. Não exceda o total de 4g (285 gotas) em 24 horas.

Crianças: a dose pediátrica de paracetamol varia de 10 a 15 mg/kg/dose, com intervalos de 4 a 6 horas entre cada administração. As doses podem ser repetidas a cada 4 horas. Não exceda 5 administrações, em doses fracionadas, em um período de 24 horas.

Crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos: consulte seu médico antes de usar.

A dose pediátrica de Pratium® é de 1 gota3/kg/dose, não excedendo a dose máxima recomendada de 35 gotas/dose. Consulte o quadro abaixo para saber a dose correta (administração de, no máximo, 5 vezes ao dia).

Peso (Kg)

Dose (gotas)

Peso (Kg)

Dose (gotas)

3

3

23

23

4

4

24

24

5

5

25

25

6

6

26

26

7

7

27

27

8

8

28

28

9

9

29

29

10

10

30

30

11

11

31

31

12

12

32

32

13

13

33

33

14

14

34

34

15

15

35

35

16

16

36

35

17

17

37

35

18

18

38

35

19

19

39

35

20

20

40

35

21

21

41

35

22

22

42

35

Para crianças abaixo de 11 kg ou 2 anos, consulte seu médico.

REAÇÕES ADVERSAS

Podem ocorrer algumas reações adversas inesperadas. Caso ocorra alguma reação alérgica47, o tratamento deve ser interrompido.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): manchas na pele48.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizaram este medicamento): reação alérgica47: urticária49, prurido50 e vermelhidão no corpo.

Para os demais eventos adversos, a frequência de aparecimento não foi determinada: anemia51, aumento das concentrações de ácido úrico, elevações da glicemia52 e da concentração de cloro no sangue53, reduções na oncentração de sódio e de bicarbonato do sangue53, diminuição na contagem de glóbulos brancos, diminuição na contagem de glóbulos vermelhos e plaquetas54, anormalidades dos níveis da enzima18 fosfatase alcalina55 no sangue53, aumento da bilirrubina56 no sangue53, doença renal57 induzida por analgésicos16.

Em casos de eventos adversos, notifique pelo Sistema VigiMed, disponível no Portal da Anvisa.

SUPERDOSE

Este medicamento deve ser usado somente na dose recomendada. Em caso de ingestão de grande quantidade deste medicamento, socorro médico deve ser providenciado imediatamente. Os sinais58 e sintomas59 iniciais que se seguem a uma dose potencialmente tóxica de paracetamol para o fígado27 são: náuseas60, vômitos61, sudorese62 intensa e mal- estar geral. Os sinais58 clínicos e laboratoriais de toxicidade43 hepática30 podem não estar presentes até 48 a 72 horas após a ingestão da dose maciça. O que fazer antes de procurar socorro médico. O mais indicado é procurar um serviço médico, tendo em mãos63 a embalagem do produto e, de preferência, sabendo-se a quantidade exata de medicamento ingerida. Pode-se, alternativamente, solicitar auxílio ao Centro de Assistência Toxicológica da região, o qual deve fornecer as orientações para a superdose em questão.

Em caso de intoxicação ligue 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os sintomas59 procure orientação médica.
 

Registro M.S.: n° 1.7817.0795
Farm. Responsável: Luciana Lopes da Costa - CRF-GO n° 2.757.

Registrado por:
Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A.
Rua Bonnard (Green Valley I) n° 980 – Bloco 12, Nível 3, Sala A - Alphaville Empresarial – Barueri –SP
CEP 06465-134 - C.N.P.J.: 61.082.426/0002-07
Indústria Brasileira

Fabricado por:
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.

VPR 1 – Quadra 2-A – Módulo 4 – DAIA – Anápolis –GO
CEP 75132-020


SAC 0800 97 99 900

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sacarina: Adoçante sem calorias e sem valor nutricional.
2 Sorbitol: Adoçante com quatro calorias por grama. Substância produzida pelo organismo em pessoas com diabetes e que pode causar danos aos olhos e nervos.
3 Gota: 1. Distúrbio metabólico produzido pelo aumento na concentração de ácido úrico no sangue. Manifesta-se pela formação de cálculos renais, inflamação articular e depósito de cristais de ácido úrico no tecido celular subcutâneo. A inflamação articular é muito dolorosa e ataca em crises. 2. Pingo de qualquer líquido.
4 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
5 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
6 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
7 Dente: Uma das estruturas cônicas duras situadas nos alvéolos da maxila e mandíbula, utilizadas na mastigação e que auxiliam a articulação. O dente é uma estrutura dérmica composta de dentina e revestida por cemento na raiz anatômica e por esmalte na coroa anatômica. Consiste numa raiz mergulhada no alvéolo, um colo recoberto pela gengiva e uma coroa, a parte exposta. No centro encontra-se a cavidade bulbar preenchida com retículo de tecido conjuntivo contendo uma substância gelatinosa (polpa do dente) e vasos sangüíneos e nervos que penetram através de uma abertura ou aberturas no ápice da raiz. Os 20 dentes decíduos ou dentes primários surgem entre o sexto e o nono e o vigésimo quarto mês de vida; sofrem esfoliação e são substituídos pelos 32 dentes permanentes, que aparecem entre o quinto e sétimo e entre o décimo sétimo e vigésimo terceiro anos. Existem quatro tipos de dentes
8 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
9 Costas:
10 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
11 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
12 Antipiréticos: Medicamentos que reduzem a febre, diminuindo a temperatura corporal que está acima do normal. Entretanto, eles não vão afetar a temperatura normal do corpo se uma pessoa que não tiver febre o ingerir. Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo “ignore“ um aumento de temperatura induzido por interleucina. O corpo então irá trabalhar para baixar a temperatura e o resultado é a redução da febre.
13 Estudo duplo-cego: Denominamos um estudo clínico “duplo cego†quando tanto voluntários quanto pesquisadores desconhecem a qual grupo de tratamento do estudo os voluntários foram designados. Denominamos um estudo clínico de “simples cego†quando apenas os voluntários desconhecem o grupo ao qual pertencem no estudo.
14 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
15 Analgésico: Medicamento usado para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
16 Analgésicos: Grupo de medicamentos usados para aliviar a dor. As drogas analgésicas incluem os antiinflamatórios não-esteróides (AINE), tais como os salicilatos, drogas narcóticas como a morfina e drogas sintéticas com propriedades narcóticas, como o tramadol.
17 Prostaglandinas: É qualquer uma das várias moléculas estruturalmente relacionadas, lipossolúveis, derivadas do ácido araquidônico. Ela tem função reguladora de diversas vias metabólicas.
18 Enzima: Proteína produzida pelo organismo que gera uma reação química. Por exemplo, as enzimas produzidas pelo intestino que ajudam no processo digestivo.
19 Hiperalgesia: É uma exacerbação da sensibilidade à dor; hiperalgia.
20 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
21 Hipotálamo: Parte ventral do diencéfalo extendendo-se da região do quiasma óptico à borda caudal dos corpos mamilares, formando as paredes lateral e inferior do terceiro ventrículo.
22 Sistema Digestório: Grupo de órgãos que se estende desde a BOCA até o ÂNUS, atuando na degradação de alimentos, absorção dos nutrientes e eliminação dos resíduos. Em humanos, o sistema digestório abrange o TRATO GASTRINTESTINAL e as glândulas acessórias (FÍGADO, TRATO BILIAR, PÂNCREAS). Sinônimos: Sistema Digestivo; Aparelho Digestivo
23 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
24 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
25 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
26 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
27 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
28 Metabólito: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
29 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
30 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
31 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
32 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
33 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
34 Bile: Agente emulsificador produzido no FÍGADO e secretado para dentro do DUODENO. Sua composição é formada por s ÁCIDOS E SAIS BILIARES, COLESTEROL e ELETRÓLITOS. A bile auxilia a DIGESTÃO das gorduras no duodeno.
35 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
36 Alergia: Reação inflamatória anormal, perante substâncias (alérgenos) que habitualmente não deveriam produzi-la. Entre estas substâncias encontram-se poeiras ambientais, medicamentos, alimentos etc.
37 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
38 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
39 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
40 Protrombina: Proteína plasmática inativa, é a precursora da trombina e essencial para a coagulação sanguínea.
41 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
42 Tuberculose: Doença infecciosa crônica produzida pelo bacilo de Koch (Mycobacterium tuberculosis). Produz doença pulmonar, podendo disseminar-se para qualquer outro órgão. Os sintomas de tuberculose pulmonar consistem em febre, tosse, expectoração, hemoptise, acompanhada de perda de peso e queda do estado geral. Em países em desenvolvimento (como o Brasil) aconselha-se a vacinação com uma cepa atenuada desta bactéria (vacina BCG).
43 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
44 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
45 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
46 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
47 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
48 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
49 Urticária: Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.
50 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
51 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
52 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
53 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
54 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
55 Fosfatase alcalina: É uma hidrolase, ou seja, uma enzima que possui capacidade de retirar grupos de fosfato de uma distinta gama de moléculas, tais como nucleotídeos, proteínas e alcaloides. Ela é sintetizada por diferentes órgãos e tecidos, como, por exemplo, os ossos, fígado e placenta.
56 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
57 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
58 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
59 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
60 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
61 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
62 Sudorese: Suor excessivo
63 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.

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