Preço de Gemcit em São Paulo/SP:

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Gemcit

SANDOZ DO BRASIL INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA

Atualizado em 25/03/2024

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Gemcit
cloridrato de gencitabina
Injetável 200 mg ou 1.000 mg

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:

Solução injetável
Embalagem com 1 frasco-ampola de 5 mL com 200 mg da solução injetável ou 1 frasco-ampola de 25 mL com 1000 mg da solução injetável.

USO INTRAVENOSO
USO ADULTO ACIMA DE 18 ANOS

COMPOSIÇÃO:

Cada frasco-ampola de Gemcit 200 mg contém:

cloridrato de gencitabina (equivalente a 200 mg de gencitabina) 227,8 mg
excipientes q.s.p. 1 frasco-ampola

Excipientes: água para injetáveis, ácido clorídrico1 diluído, nitrogênio.


Cada frasco-ampola de Gemcit 1000 mg contém:

cloridrato de gencitabina (equivalente a 1000 mg de gencitabina) 1139,0 mg
excipientes q.s.p. 1 frasco-ampola

Excipientes: água para injetáveis, ácido clorídrico1 diluído, nitrogênio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Gemcit pode ser utilizado para o tratamento dos seguintes tipos de câncer2:

  • câncer2 de bexiga3, o qual esteja acometendo regiões próximas à bexiga3 ou metastático (que já tenha se espalhado para outras regiões do corpo).
  • câncer2 do pâncreas4, o qual esteja acometendo regiões próximas ao pâncreas4 ou metastático (que já esteja acometendo outras regiões do corpo). Também pode ser utilizado para o câncer2 de pâncreas4 que não responde a outros tipos de tratamento (5-Fluorouracil).
  • câncer2 de pulmão5 (do tipo chamado de “câncer de pulmão5 de células6 não pequenas”), o qual esteja acometendo regiões próximas ao pulmão5 ou metastático (que já tenha se espalhado para outras regiões do corpo), em uso isolado ou combinado com a cisplatina.
  • câncer2 de mama7, o qual não tenha possibilidade de ser retirado através de cirurgia ou metastático (que já tenha se espalhado para outras regiões do corpo), em uso combinado com o paclitaxel.

COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Gemcit é um medicamento utilizado na tentativa de bloquear o crescimento das células6 do tumor8, fazendo com que o tumor8 diminua ou pare de crescer.

Baseado em dados não clínicos, o início da ação farmacológica de Gemcit é esperada dentro de horas após a aplicação, mas a eficácia terapêutica9 é observada durante todo o tempo.

QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Gemcit não deve ser usado em pacientes alérgicos (hipersensíveis) à gencitabina ou a qualquer um dos componentes da fórmula do medicamento. As reações de hipersensibilidade incluem anafilaxia10 (caracterizada por erupção11 cutânea12 grave, incluindo pele13 avermelhada e com prurido14 [coceira], inchaço15 nas mãos16, pés, tornozelos, rosto, lábios, boca17 ou garganta18 [o que pode causar dificuldade para engolir ou respirar], chiado, taquicardia19 e sensação de desmaio).

O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Advertências e Precauções

Antes da primeira infusão, serão realizados exames de sangue20, para verificar se o funcionamento do seu fígado21 e rins22 é suficiente para poder receber este medicamento. Antes de cada infusão, são feitos exames de sangue20 para verificar se você possui células sanguíneas23 suficientes para receber o Gemcit.

O seu médico pode decidir alterar a dose ou suspender o tratamento, caso o seu estado geral o exija e se a contagem das suas células sanguíneas23 se revelar demasiado baixa. São realizados exames de sangue20 periódicos para verificar o funcionamento dos rins22 e do fígado21.

Fale com o seu médico antes de se submeter ao tratamento com Gemcit, caso você:

  • Tenha alguma doença hepática24, cardíaca ou vascular25, ou tenha problemas atuais ou passados nos pulmões26 ou nos rins22, porque isso pode impossibilitar o uso do Gemcit;
  • Tenha feito recentemente ou esteja programado que se submeta a radioterapia27 em um futuro próximo, pois poderá ocorrer uma reação à radiação, precoce ou tardia, devido à utilização de Gemcit;
  • Tenha sido vacinado recentemente (especialmente com a vacina28 contra febre amarela29), pois ela pode levar a interações adversas com o Gemcit;
  • Comece a apresentar problemas respiratórios, graqueza ou palidez extremas (pois isso pode ser um sinal30 de insuficiência renal31 ou um problema nos pulmões26);
  • Perceba inchaços generalizados, falta de ar ou ganho de peso (pois pode estar havendo um vazamento de líquido de seus vasos sanguíneos32 pequenos para o tecido33 circundante).

Se durante o tratamento, você desenvolver sintomas34 tais como: dores de cabeça35 com confusão mental, convulsões ou alterações da visão36, informe o seu médico imediatamente, este pode ser um efeito colateral37 muito raro no âmbito do sistema nervoso38, chamado síndrome39 de encefalopatia40 posterior reversível.

Casos de Síndrome39 Hemolítico-Urêmica - SHU (coagulação41 intravascular42 renal43 glomerular), Síndrome39 de Hemorragia44 Alveolar – SHA (manifestação de uma série de doenças resultando em sangramento pulmonar), Síndrome39 do Desconforto Respiratório Agudo45 - SDRA (tipo de insuficiência46 pulmonar provocado por diversos distúrbios que causam acúmulo excessivo de líquido nos pulmões26) e Síndrome39 de Encefalopatia40 Posterior Reversível - SEPR (alteração do sistema nervoso38 que causa dor de cabeça35, diminuição do nível de consciência, convulsões e distúrbios visuais) com consequências potencialmente graves, foram relatadas em pacientes recebendo gencitabina como único agente ou em combinação com outros medicamentos para câncer2. Esses eventos podem estar relacionados aos danos do endotélio vascular47 (camada de células6 que recobre internamente os vasos sanguíneos32) possivelmente induzidos pela gencitabina. Casos graves de doença com obstrução de vasos pequenos caracterizada por acúmulo de plaquetas48 dentro do rim49 ou em várias partes do corpo foram relatadas com gencitabina.

Gemcit deve ser descontinuado e medidas de apoio instituídas, caso qualquer um desses eventos se desenvolva durante a terapia (ver “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”). Além da SDRA, a toxicidade50 pulmonar tem sido relatada com o uso de gencitabina e também com o uso combinado de gencitabina com outros medicamentos para câncer2. Em casos de toxicidade50 pulmonar grave, a terapia com Gemcit deve ser interrompida imediatamente e medidas apropriadas de apoio instituídas (ver “8. Quais os males que este medicamento pode me causar?”).

Embora a gencitabina tenha sido avaliada em estudos clínicos em vários tipos de tumores em crianças, os resultados obtidos demonstraram-se insuficientes para estabelecer a eficácia e segurança do seu uso em crianças. Para mais informações sobre uso de gencitabina em pacientes idosos verifique a seção “6. como devo usar este medicamento? – Posologia”.

Em pacientes com alteração grave da função do fígado21 e dos rins22, o uso de gencitabina deve ser feito com cautela.

Populações especiais

Pacientes idosos: Não há evidências que sugiram que um ajuste de dose diferente daquele recomendado para todos os pacientes seja necessário para pacientes51 idosos, embora o clearance e a meia-vida da gencitabina sejam afetados pela idade.

Crianças e adolescentes (menores de 18 anos de idade): Gemcit não deve ser utilizado em crianças e adolescentes abaixo de 18 anos.

Gravidez52 e Lactação53

O uso de gencitabina deve ser evitado em mulheres grávidas ou amamentando, devido ao risco de causar alterações no feto54 ou bebê (Gravidez52 Categoria D).

Se você for mulher e estiver em idade fértil, deve utilizar métodos anticoncepcionais eficazes durante a terapia com Gemcit, mesmo quando há interrupção momentânea da terapia e interrupções da dose, e por 6 meses após a última dose.

Não existe informação sobre a presença de gencitabina ou dos seus metabólitos55 no leite humano ou seus efeitos no lactente56 ou na produção de leite. Devido ao potencial de reações adversas em lactentes57, aconselha-se às mulheres a não amamentarem durante o tratamento com Gemcit e por pelo menos uma semana após a última dose.

Infertilidade58A gencitabina pode prejudicar a fertilidade em homens59 com potencial reprodutivo. Não se sabe se esses efeitos na fertilidade são reversíveis.

Se você for homem e estiver em tratamento com Gemcit, você deverá utilizar preservativo durante as relações sexuais (mesmo que tenha sido submetido a uma vasectomia bem-sucedida) durante o tratamento e interrupções de dose, e por 6 meses após a descontinuação da terapia com Gemcit, principalmente se a sua parceira estiver em idade fértil. Você poderá se informar sobre armazenamento de esperma60 antes de começar o tratamento.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez52.

Efeitos na habilidade de dirigir e operar máquinas

Gemcit causa sonolência leve a moderada, podendo interferir na capacidade de julgamento, pensamento e ação. Portanto, os pacientes devem evitar dirigir veículos ou operar maquinário até que tenham certeza de que seu desempenho não foi afetado.

Exacerbação da toxicidade50 da radioterapia27

A gencitabina não é recomendada para uso em combinação com radioterapia27.

Radioterapia27 Simultânea (utilizado em conjunto ou com intervalo de ≤ 7 dias)

Mucosite61 com risco de vida, especialmente esofagite62 e pneumonite63, ocorreu em um estudo no qual a gencitabina foi administrada na dose de 1000 mg/m2 a pacientes com câncer2 de pulmão5 de células6 não pequenas por até 6 semanas consecutivas simultaneamente com radiação torácica.

Radioterapia27 Não Concorrente (com um intervalo de mais de 7 dias)

Não foi observada toxicidade50 excessiva quando a gencitabina é administrada mais de 7 dias antes ou após a radiação. Reação por radiação regressa foi relatada em pacientes que receberam gencitabina após radiação anterior.

Interações medicamentosas

É importante que você mantenha uma lista escrita de todos os medicamentos sob prescrição médica (incluindo vacinas) e sem prescrição que você está tomando; bem como quaisquer produtos, tais como vitaminas, minerais ou outros suplementos dietéticos. Você deve trazer esta lista com você cada vez que você visitar o médico ou se você está internado em um hospital. Esta lista também é uma informação importante para levar com você em caso de emergências.

Dependendo da dose de gencitabina utilizada para o tratamento do câncer2 de pulmão5 de células6 não pequenas e com a administração simultânea (ou até 7 dias após) de altas doses de radioterapia27, foi observada uma inflamação64 intensa das mucosas65 (como na parte interna da boca17), esôfago66 e pulmões26, podendo ser fatal. Ainda não foi definido um método ideal para a administração segura de gencitabina com doses terapêuticas de radiação.

Não foram realizados estudos específicos de interações medicamentosas de Gemcit com outros medicamentos.

Não há dados/estudos disponíveis sobre a interação entre gencitabina e plantas medicinais, nicotina e doenças com estado de comorbidade67 (ocorrência conjunta de dois ou mais sintomas34 de doenças em um mesmo indivíduo avaliado clinicamente).

Como Gemcit é administrado somente por via intravenosa, a interação com alimentos é improvável.

Informe a seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento. Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde68.

ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Cuidados de conservação

Gemcit deve ser armazenado sob refrigeração (2–8°C). Não congelar. O prazo de validade do produto nestas condições de armazenamento é de 24 meses.

As soluções diluídas de Gemcit prontas para serem utilizadas devem ser utilizadas imediatamente. Caso não aplique o medicamento, ou seja, não faça administração do mesmo, podem ser mantidas em temperatura ambiente (15–30°C), protegidas da luz e devem ser administradas dentro de 24 horas. Desprezar a porção não utilizada caso haja sobra, uma vez que o produto é de dose única. As soluções preparadas de gencitabina não devem ser refrigeradas ou congeladas, uma vez que pode ocorrer a formação de cristais.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas do produto

Solução clara e incolor a amarelo-claro.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

A dose habitual de Gemcit é de 1000 a 1250 mg por metro quadrado de área corporal. A sua altura e peso são medidos para calcular a sua superfície corporal. O seu médico irá utilizar a superfície corporal para determinar a dose correta para você. Dependendo da sua contagem sanguínea e do seu estado geral, esta dose pode ser ajustada, ou o tratamento pode ser adiado.

A frequência com que você recebe sua infusão de Gemcit depende do tipo de câncer2 contra o qual você está sendo tratado.

Você só receberá o Gemcit como infusão na veia após diluição. A aplicação demora aproximadamente 30 minutos.

Caso você ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.

Instruções de Uso/Manuseio

O medicamento é de uso exclusivamente intravenoso (através da veia). O preparo e a aplicação do medicamento devem ser feitos exclusivamente por um profissional da área da saúde68 experiente e devidamente capacitado.

Procedimentos para manuseio, dispensação e descarte adequado de drogas antineoplásicas devem ser considerados.

Instruções para diluição, caso aplicável

O único diluente aprovado para reconstituição da gencitabina estéril é a solução de cloreto de sódio a 0,9%, sem conservantes. Não foram estudadas incompatibilidades; portanto, não é recomendado misturar gencitabina com outras drogas quando reconstituída. Devido às considerações de solubilidade, a concentração máxima de gencitabina após a reconstituição é de 40 mg/mL. A reconstituição em concentrações maiores do que 40 mg/mL pode resultar em dissolução incompleta e deve ser evitada.

Pode-se realizar a diluição adicional com solução injetável de cloreto de sódio 9 mg / ml (0,9%) estéril, sem conservante. A solução reconstituída é uma solução de cor clara incolor a clara.

Deve-se ter cuidado com a manipulação e preparação das soluções de Gemcit. É recomendado o uso de luvas na manipulação de Gemcit. Caso as soluções de Gemcit entrem em contato com a pele13 ou mucosa69, lavar imediatamente a pele13 com água e sabão ou enxaguar a mucosa69 com quantidades abundantes de água.

Posologia Câncer2 de bexiga3

Uso isolado: A dose recomendada de Gemcit é de 1.250 mg/m2, administrada na veia em 30 minutos, por três semanas seguidas e uma semana de descanso (ciclo de 28 dias). Este ciclo de quatro semanas é, então, repetido.

Uso combinado: A dose recomendada de Gemcit é de 1.000 mg/m2, administrada na veia em 30 minutos, por três semanas seguidas e uma semana de descanso (ciclo de 28 dias) em combinação com a cisplatina. A cisplatina é administrada na dose recomendada de 70 mg/m2 no Dia 1 após a gencitabina ou Dia 2 de cada ciclo de 28 dias. Este ciclo de quatro semanas é então repetido.

Câncer2 de pâncreas4

Gemcit na dose de 1.000 mg/m2 administrada na veia em 30 minutos e deve ser repetida uma vez por semana por até sete semanas consecutivas, seguido por um período de descanso de uma semana. Ciclos subsequentes devem consistir de injeções semanais por três semanas consecutivas, seguidas e uma semana de descanso.

Câncer2 de Pulmão5 de Células6 Não Pequenas

Uso isolado: A dose recomendada de Gemcit é de 1.000 mg/m2 administrada na veia por 30 minutos e deve ser repetida uma vez por semana durante três semanas, seguida de um período de descanso de uma semana. Este ciclo de quatro semanas é, então, repetido.

Uso combinado: Gemcit, em combinação com a cisplatina, pode ser utilizado em um dos dois seguintes esquemas: Gemcit na dose de 1.250 mg/m2 administrada na veia em 30 minutos por duas semanas seguidas, com descanso de uma semana (ciclos de 21 dias); ou Gemcit na dose de 1.000 mg/m2 administrada na veia em 30 minutos, por três semanas seguidas e uma semana de descanso (ciclos de 28 dias).

Câncer2 de mama7

Uso combinado: Gemcit em combinação ao paclitaxel: paclitaxel 175 mg/m2 administrado na veia por cerca de 3 horas a cada 21 dias; seguido por Gemcit 1.250 mg/m2, administrado na veia em 30 minutos, por duas semanas seguidas, com descanso de uma semana (ciclo de 21 dias).

Pacientes idosos: não há evidências de que seja necessário um ajuste de dose para pacientes51 idosos.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

A aplicação de Gemcit deve ser efetuada exclusivamente por profissionais da área de saúde68 devidamente habilitados e em estabelecimentos de saúde68.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Os eventos adversos relatados durante os estudos clínicos são:

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Sistema gastrointestinal: anormalidades nos testes de função do fígado21 (elevação das transaminases hepáticas70 e alcalino fosfatase) são bastante comuns, porém são usualmente leves, não progressivas e raramente requerem interrupção do tratamento. Náusea71 (vontade de vomitar) e náusea71 acompanhada de vômito72 são muito comuns. Esta reação adversa é raramente dose-limitante e é facilmente contornável com antieméticos73 (medicamentos que tratam a náusea71) atualmente em uso clínico.
  • Sistema geniturinário: hematúria74 (urina75 com sangue20) e proteinúria76 (proteína na urina75) leves.
  • Pele13 e anexos77: erupção11 cutânea12 (lesões78 na pele13), frequentemente associada com prurido14 (coceira). A erupção11 é geralmente leve. Alopecia79 (perda de cabelo80).
  • Corpo como um todo: sintomatologia semelhante à da gripe81 é muito comum. Os sintomas34 mais comumente relatados são febre82, dor de cabeça35, calafrios83 e astenia84 (fraqueza).
  • Sistema cardiovascular85: edema86 (inchaço15) e edema86 periférico (inchaço15 nas extremidades). Poucos casos de hipotensão87 (pressão sanguínea baixa) foram relatados.
  • Sistema hematológico e linfático88: devido à gencitabina ser um supressor89 da medula óssea90, podem ocorrer anemia91, leucopenia92 (diminuição do número de leucócitos93) e trombocitopenia94 (diminuição do número de plaquetas48) como resultados da administração

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Sistema hematológico e linfático88: Neutropenia95 febril (febre82 na presença da diminuição dos neutrófilos96 sem infecção97 evidente) é comumente reportada.
  • Sistema gastrointestinal: diarreia98 e estomatite99 (inflamação64 na boca17). Anormalidades nos testes de função do fígado21 (aumento da bilirrubina100) e constipação101.
  • Sistema respiratório102: dispneia103 (respiração difícil).
  • Pele13 e anexos77: prurido14 (coceira).
  • Corpo como um todo: tosse, rinite104 (inflamação64 da mucosa69 nasal), mal-estar e sudorese105 (suor em excesso). Febre82 e astenia84 (fraqueza) são também relatadas como sintomas34 isolados, calafrios83, anorexia106 (falta de apetite), mialgia107 (dor muscular) e dor nas costas108.
  • Sistema nervoso38: dor de cabeça35, insônia e sonolência.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Sistema respiratório102: broncoespasmo109 (contração brusca dos brônquios110) após infusão de gencitabina. Pneumonite63 intersticial111 (inflamação64 dos pulmões26) foi relatada.
  • Sistema nervoso38: acidente vascular cerebral112.
  • Sistema cardiovascular85: arritmias113, insuficiência cardíaca114.
  • Sistema gastrointestinal: Insuficiência renal31.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Sistema respiratório102: efeitos pulmonares, algumas vezes graves [tais como edema pulmonar115 (acúmulo excessivo de líquido nos pulmões26), pneumonite63 intersticial111 (inflamação64 dos pulmões26), eosinofilia116 pulmonar ou Síndrome39 do Desconforto Respiratório Agudo45 – SDRA (tipo de insuficiência46 pulmonar provocado por diversos distúrbios que causam acúmulo excessivo de líquido nos pulmões26)] foram relatados em associação com a gencitabina.
  • Sistema geniturinário: Síndrome39 Hemolítico-Urêmica – SHU (coagulação41 intravascular42 renal43 glomerular) foi relatada em pacientes recebendo gencitabina.
  • Sistema gastrointestinal: alterações da função do fígado21, incluindo elevação dos níveis das enzimas do fígado21. Anormalidades nos testes de função do fígado21 (elevação da gama glutamil transferase).
  • Sistema cardiovascular85: infarto do miocárdio117, hipotensão87 (pressão arterial118 baixa).
  • Pele13 e anexos77: formação de úlceras119 e bolhas, descamação120 da pele13.
  • Corpo como um todo: reações no local da injeção121. Alteração hematológica (alteração do sangue20) e sistema linfático122 (microangiopatia trombótica123 [doença com obstrução de vasos pequenos caracterizada por acúmulo de plaquetas48 dentro do rim49 ou em várias partes do corpo, trombocitopenia94 (diminuição das plaquetas48 no sangue20) e lesão124 mecânica dos eritrócitos125 (células6 vermelhas no sangue20)]. Nestes pacientes, a insuficiência renal31 pode não ser reversível mesmo com a descontinuação do tratamento, e a diálise126 pode ser necessária. Infecções127 e Infestações (infecções127 e sepse128 [infecção97 generalizada]). Síndrome39 Hemolítico-Urêmica (doença multisistêmica complexa caracterizada por alterações de células6 do sangue20 e da coagulação41 associada a insuficiência renal31). Nestes pacientes, a insuficiência renal31 pode não ser reversível mesmo com a descontinuação do tratamento, e a diálise126 pode ser necessária.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Sistema cardiovascular85: insuficiência cardíaca114 (incapacidade do coração129 de bombear quantidade adequada de sangue20) e arritmias113 (alteração do ritmo cardíaco normal). Microaniopatia trombótica123 (doença com obstrução de vasos pequenos caracterizada por acúmulo de plaquetas48 dentro do rim49 ou em várias partes do corpo.
  • Sistema vascular25: vasculite130 periférica (inflamação64 dos vasos periféricos), gangrena131 (morte do tecido33 causada pela ausência de circulação132 de sangue20) e Síndrome39 da Hemorragia44 Alveolar (manifestação de uma série de doenças resultando em sangramento pulmonar).
  • Pele13 e anexos77: reações graves na pele13, tais como descamação120 e erupções cutâneas133 bolhosas (lesões78 na pele13 com bolhas).
  • Lesões78, intoxicações e complicações nos procedimentos: foram relatadas reações devido à readministração de radiação.
  • Sistema nervoso38: foi relatado Síndrome39 de Encefalopatia40 Posterior Reversível (alteração do sistema nervoso38 que causa dor de cabeça35, diminuição do nível de consciência, convulsões e distúrbios visuais).
  • Sistema hematológico e linfático88: trombocitose134 (aumento do número de plaquetas48).
  • Sistema gastrointestinal: colite135 isquêmica (inflamação64 do revestimento do cólon136 causada por uma diminuição do suprimento sanguíneo).

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Hipersensibilidade: reação anafilactoide137 (reação alérgica138 grave generalizada).
  • Toxicidade50 à radiação: ver Interações Medicamentosas.

Eventos adversos relatados após o início da comercialização com frequência desconhecida (a frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):

  • Sistema respiratório102: efeitos pulmonares, algumas vezes graves [tais como pneumonite63 intersticial111 (inflamação64 dos pulmões26), fibrose139 pulmonar (doença respiratória crônica e progressiva caracterizada pelo espessamento das paredes dos tecidos pulmonares), edema pulmonar115 (acúmulo excessivo de líquido nos pulmões26), Síndrome39 do Desconforto Respiratório Agudo45 - SDRA (tipo de insuficiência46 pulmonar provocado por diversos distúrbios que causam acúmulo excessivo de líquido nos pulmões26), eosinofilia116 pulmonar (forma de inflamação64 pulmonar caracterizada pelo aumento de eosinófilos140, um tipo específico de glóbulo branco) foram relatados em associação com a gencitabina.
  • Sistema Nervoso38: Síndrome39 da Encefalopatia40 Reversível Posterior - SEPR (alteração do sistema nervoso38 que causa dor de cabeça35, diminuição do nível de consciência, convulsões e distúrbios visuais), com consequências potencialmente graves.
  • Sistema geniturinário: Síndrome39 Hemolítico-Urêmica - SHU (coagulação41 intravascular42 renal43 glomerular) e insuficiência renal31 foi relatada em pacientes recebendo gencitabina.
  • Sistema gastrointestinal: insuficiência hepática141, doença hepática24 veno- oclusiva (síndrome39 caracterizada pela obstrução e inflamação64 de pequenos ramos das veias142 hepáticas70 o que faz com que haja aumento de volume do fígado21).
  • Sistema hematológico e linfático88: microangiopatia trombótica123 [doença com obstrução de vasos pequenos caracterizada por acúmulo de plaquetas48 dentro do rim49 ou em várias partes do corpo, trombocitopenia94 (diminuição das plaquetas48 no sangue20) e lesão124 mecânica dos eritrócitos125 (células6 vermelhas no sangue20)]. Nestes pacientes, a insuficiência renal31 pode não ser reversível mesmo com a descontinuação do tratamento, e a diálise126 pode ser necessária.
  • Infecções127 e Infestações: sepse128 (quando bactérias e suas toxinas143 circulam no sangue20 e começam a danificar os órgãos); nestes pacientes, a insuficiência renal31 pode não ser reversível mesmo com a descontinuação do tratamento, e a diálise126 pode ser necessária.
  • Sistema cardiovascular85: insuficiência cardíaca114 (incapacidade do coração129 de bombear quantidade adequada de sangue20), arritmias113 (alteração do ritmo cardíaco normal) e infarto do miocárdio117.
  • Sistema vascular25: vasculite130 periférica (inflamação64 dos vasos periféricos), gangrena131 (morte do tecido33 causada pela ausência de circulação132 de sangue20) e Síndrome39 da Hemorragia44 Alveolar (manifestação de uma série de doenças resultando em sangramento pulmonar).
  • Pele13 e anexos77: reações graves na pele13, tais como descamação120 e erupções cutâneas133 bolhosas (lesões78 na pele13 com bolhas), celulite144, pseudocelulite (vermelhidão na pele13 com inchaço15).
  • Lesões78, intoxicações e complicações nos procedimentos: foram relatadas reações devido à readministração de radiação.
  • Sistema nervoso38: foi relatado Síndrome39 de Encefalopatia40 Posterior Reversível (alteração do sistema nervoso38 que causa dor de cabeça35, diminuição do nível de consciência, convulsões e distúrbios visuais).

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Não há antídoto145 para superdose de gencitabina. No caso de suspeita de superdose, o paciente deve ser avaliado em relação ao número de células6 do sangue20 e deve receber terapia de suporte, se necessário.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

DIZERES LEGAIS


VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
USO RESTRITO À HOSPITAIS
 

Reg. M.S.: 1.0047.0636
Farm. Resp.: Claudia Larissa S. Montanher CRF-PR nº 17.379

Fabricado por:
Fareva Unterach GmbH
Unterach - Austria

Registrado e Importado por:
Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda
Rua Antônio Rasteiro Filho (Marginal PR 445), 1.920 Cambé – PR
CNPJ: 61.286.647/0001-16


SAC 0800 400 9192

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Ácido clorídrico: Ácido clorídrico ou ácido muriático é uma solução aquosa, ácida e queimativa, normalmente utilizado como reagente químico. É um dos ácidos que se ioniza completamente em solução aquosa.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Bexiga: Órgão cavitário, situado na cavidade pélvica, no qual é armazenada a urina, que é produzida pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por sua distensibilidade. Tem a forma de pêra quando está vazia e a forma de bola quando está cheia.
4 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
5 Pulmão: Cada um dos órgãos pareados que ocupam a cavidade torácica que tem como função a oxigenação do sangue.
6 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
7 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
8 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
9 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
10 Anafilaxia: É um tipo de reação alérgica sistêmica aguda. Esta reação ocorre quando a pessoa foi sensibilizada (ou seja, quando o sistema imune foi condicionado a reconhecer uma substância como uma ameaça ao organismo). Na segunda exposição ou nas exposições subseqüentes, ocorre uma reação alérgica. Essa reação é repentina, grave e abrange o corpo todo. O sistema imune libera anticorpos. Os tecidos liberam histamina e outras substâncias. Esse mecanismo causa contrações musculares, constrição das vias respiratórias, dificuldade respiratória, dor abdominal, cãimbras, vômitos e diarréia. A histamina leva à dilatação dos vasos sangüíneos (que abaixa a pressão sangüínea) e o vazamento de líquidos da corrente sangüínea para os tecidos (que reduzem o volume de sangue) o que provoca o choque. Ocorrem com freqüência a urticária e o angioedema - este angioedema pode resultar na obstrução das vias respiratórias. Uma anafilaxia prolongada pode causar arritmia cardíaca.
11 Erupção: 1. Ato, processo ou efeito de irromper. 2. Aumento rápido do brilho de uma estrela ou de pequena região da atmosfera solar. 3. Aparecimento de lesões de natureza inflamatória ou infecciosa, geralmente múltiplas, na pele e mucosas, provocadas por vírus, bactérias, intoxicações, etc. 4. Emissão de materiais magmáticos por um vulcão (lava, cinzas etc.).
12 Cutânea: Que diz respeito à pele, à cútis.
13 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
14 Prurido: 1.    Na dermatologia, o prurido significa uma sensação incômoda na pele ou nas mucosas que leva a coçar, devido à liberação pelo organismo de substâncias químicas, como a histamina, que irritam algum nervo periférico. 2.    Comichão, coceira. 3.    No sentido figurado, prurido é um estado de hesitação ou dor na consciência; escrúpulo, preocupação, pudor. Também pode significar um forte desejo, impaciência, inquietação.
15 Inchaço: Inchação, edema.
16 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
17 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
18 Garganta: Tubo fibromuscular em forma de funil, que leva os alimentos ao ESÔFAGO e o ar à LARINGE e PULMÕES. Situa-se posteriormente à CAVIDADE NASAL, à CAVIDADE ORAL e à LARINGE, extendendo-se da BASE DO CRÂNIO à borda inferior da CARTILAGEM CRICÓIDE (anteriormente) e à borda inferior da vértebra C6 (posteriormente). É dividida em NASOFARINGE, OROFARINGE e HIPOFARINGE (laringofaringe).
19 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
20 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
21 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
22 Rins: Órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
23 Células Sanguíneas: Células encontradas no líquido corpóreo circulando por toda parte do SISTEMA CARDIOVASCULAR.
24 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
25 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
26 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
27 Radioterapia: Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
28 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
29 Febre Amarela: Doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), gravidade variável, causada pelo vírus da febre amarela, que ocorre na América do Sul e na África. Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina). A única forma de prevenção é a vacinação contra a doença.
30 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
31 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
32 Vasos Sanguíneos: Qualquer vaso tubular que transporta o sangue (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias).
33 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
34 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
35 Cabeça:
36 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
37 Efeito colateral: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
38 Sistema nervoso: O sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso periférico (SNP). O SNC é formado pelo encéfalo e pela medula espinhal e a porção periférica está constituída pelos nervos cranianos e espinhais, pelos gânglios e pelas terminações nervosas.
39 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
40 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
41 Coagulação: Ato ou efeito de coagular(-se), passando do estado líquido ao sólido.
42 Intravascular: Relativo ao interior dos vasos sanguíneos e linfáticos, ou que ali se situa ou ocorre.
43 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
44 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
45 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
46 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
47 Endotélio Vascular: Camada única de células que alinha-se na superfície luminal em todo o sistema vascular. Regulam o transporte de macromoléculas e componentes do sangue do interstício ao lúmem. Sua função tem sido mas amplamente estudada nos capilares sangüíneos.
48 Plaquetas: Elemento do sangue (não é uma célula porque não apresenta núcleo) produzido na medula óssea, cuja principal função é participar da coagulação do sangue através da formação de conglomerados que tamponam o escape do sangue por uma lesão em um vaso sangüíneo.
49 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
50 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
51 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
52 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
53 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
54 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
55 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
56 Lactente: Que ou aquele que mama, bebê. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
57 Lactentes: Que ou aqueles que mamam, bebês. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
58 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
59 Fertilidade em Homens: Habilidade de engravidar uma mulher. Para isso, o sistema reprodutivo do homem precisa produzir, armazenar e transportar os espermatozóides para fora do corpo, de modo que eles possam entrar no trato reprodutivo da mulher.
60 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
61 Mucosite: Inflamação de uma membrana mucosa, produzida por uma infecção ou lesão secundária à radioterapia, quimioterapia, carências nutricionais, etc.
62 Esofagite: Inflamação da mucosa esofágica. Pode ser produzida pelo refluxo do conteúdo ácido estomacal (esofagite de refluxo), por ingestão acidental ou intencional de uma substância tóxica (esofagite cáustica), etc.
63 Pneumonite: Inflamação dos pulmões que compromete principalmente o espaço que separa um alvéolo de outro (interstício pulmonar). Pode ser produzida por uma infecção viral ou lesão causada por radiação ou exposição a diferentes agentes químicos.
64 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
65 Mucosas: Tipo de membranas, umidificadas por secreções glandulares, que recobrem cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
66 Esôfago: Segmento muscular membranoso (entre a FARINGE e o ESTÔMAGO), no TRATO GASTRINTESTINAL SUPERIOR.
67 Comorbidade: Coexistência de transtornos ou doenças.
68 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
69 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
70 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
71 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
72 Vômito: É a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Pode ser classificado como: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
73 Antieméticos: Substância que evita o vômito.
74 Hematúria: Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
75 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
76 Proteinúria: Presença de proteínas na urina, indicando que os rins não estão trabalhando apropriadamente.
77 Anexos: 1. Que se anexa ou anexou, apenso. 2. Contíguo, adjacente, correlacionado. 3. Coisa ou parte que está ligada a outra considerada como principal. 4. Em anatomia geral, parte acessória de um órgão ou de uma estrutura principal. 5. Em informática, arquivo anexado a uma mensagem eletrônica.
78 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
79 Alopécia: Redução parcial ou total de pêlos ou cabelos em uma determinada área de pele. Ela apresenta várias causas, podendo ter evolução progressiva, resolução espontânea ou ser controlada com tratamento médico. Quando afeta todos os pêlos do corpo, é chamada de alopécia universal.
80 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
81 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
82 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
83 Calafrios: 1. Conjunto de pequenas contrações da pele e dos músculos cutâneos ao longo do corpo, muitas vezes com tremores fortes e palidez, que acompanham uma sensação de frio provocada por baixa temperatura, má condição orgânica ou ainda por medo, horror, nojo, etc. 2. Sensação de frio e tremores fortes, às vezes com bater de dentes, que precedem ou acompanham acessos de febre.
84 Astenia: Sensação de fraqueza, sem perda real da capacidade muscular.
85 Sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular ou sistema circulatório sanguíneo é formado por um circuito fechado de tubos (artérias, veias e capilares) dentro dos quais circula o sangue e por um órgão central, o coração, que atua como bomba. Ele move o sangue através dos vasos sanguíneos e distribui substâncias por todo o organismo.
86 Edema: 1. Inchaço causado pelo excesso de fluidos no organismo. 2. Acúmulo anormal de líquido nos tecidos do organismo, especialmente no tecido conjuntivo.
87 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
88 Linfático: 1. Na histologia, é relativo à linfa, que contém ou que conduz linfa. 2. No sentido figurado, por extensão de sentido, a que falta vida, vigor, energia (diz-se de indivíduo); apático. 3. Na história da medicina, na classificação hipocrática dos quatro temperamentos de acordo com o humor dominante, que ou aquele que, pela lividez das carnes, flacidez dos músculos, apatia e debilidade demonstradas no comportamento, atesta a predominância de linfa.
89 Supressor: 1. Que ou o que suprime. 2. Em genética, é o gene que torna o fenótipo idêntico àquele determinado pelo alelo não mutante (diz-se de mutação).
90 Medula Óssea: Tecido mole que preenche as cavidades dos ossos. A medula óssea apresenta-se de dois tipos, amarela e vermelha. A medula amarela é encontrada em cavidades grandes de ossos grandes e consiste em sua grande maioria de células adiposas e umas poucas células sangüíneas primitivas. A medula vermelha é um tecido hematopoiético e é o sítio de produção de eritrócitos e leucócitos granulares. A medula óssea é constituída de um rede, em forma de treliça, de tecido conjuntivo, contendo fibras ramificadas e preenchida por células medulares.
91 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
92 Leucopenia: Redução no número de leucócitos no sangue. Os leucócitos são responsáveis pelas defesas do organismo, são os glóbulos brancos. Quando a quantidade de leucócitos no sangue é inferior a 6000 leucócitos por milímetro cúbico, diz-se que o indivíduo apresenta leucopenia.
93 Leucócitos: Células sangüíneas brancas. Compreendem tanto os leucócitos granulócitos (BASÓFILOS, EOSINÓFILOS e NEUTRÓFILOS) como os não granulócitos (LINFÓCITOS e MONÓCITOS). Sinônimos: Células Brancas do Sangue; Corpúsculos Sanguíneos Brancos; Corpúsculos Brancos Sanguíneos; Corpúsculos Brancos do Sangue; Células Sanguíneas Brancas
94 Trombocitopenia: É a redução do número de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitose. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é inferior a 150.000/mm³, diz-se que o indivíduo apresenta trombocitopenia (ou plaquetopenia). As pessoas com trombocitopenia apresentam tendência de sofrer hemorragias.
95 Neutropenia: Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.
96 Neutrófilos: Leucócitos granulares que apresentam um núcleo composto de três a cinco lóbulos conectados por filamenos delgados de cromatina. O citoplasma contém grânulos finos e inconspícuos que coram-se com corantes neutros.
97 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
98 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
99 Estomatite: Inflamação da mucosa oral produzida por infecção viral, bacteriana, micótica ou por doença auto-imune. É caracterizada por dor, ardor e vermelhidão da mucosa, podendo depositar-se sobre a mesma uma membrana brancacenta (leucoplasia), ou ser acompanhada de bolhas e vesículas.
100 Bilirrubina: Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (por exemplo, cálculos biliares, hepatite).
101 Constipação: Retardo ou dificuldade nas defecações, suficiente para causar desconforto significativo para a pessoa. Pode significar que as fezes são duras, difíceis de serem expelidas ou infreqüentes (evacuações inferiores a três vezes por semana), ou ainda a sensação de esvaziamento retal incompleto, após as defecações.
102 Sistema Respiratório: Órgãos e estruturas tubulares e cavernosas, por meio das quais a ventilação pulmonar e as trocas gasosas entre o ar externo e o sangue são realizadas.
103 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
104 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
105 Sudorese: Suor excessivo
106 Anorexia: Perda do apetite ou do desejo de ingerir alimentos.
107 Mialgia: Dor que se origina nos músculos. Pode acompanhar outros sintomas como queda no estado geral, febre e dor de cabeça nas doenças infecciosas. Também pode estar associada a diferentes doenças imunológicas.
108 Costas:
109 Broncoespasmo: Contração do músculo liso bronquial, capaz de produzir estreitamento das vias aéreas, manifestado por sibilos no tórax e falta de ar. É uma contração vista com freqüência na asma.
110 Brônquios: A maior passagem que leva ar aos pulmões originando-se na bifurcação terminal da traquéia. Sinônimos: Bronquíolos
111 Intersticial: Relativo a ou situado em interstícios, que são pequenos espaços entre as partes de um todo ou entre duas coisas contíguas (por exemplo, entre moléculas, células, etc.). Na anatomia geral, diz-se de tecido de sustentação localizado nos interstícios de um órgão, especialmente de vasos sanguíneos e tecido conjuntivo.
112 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
113 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
114 Insuficiência Cardíaca: É uma condição na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. Refere-se à diminuição da capacidade do coração suportar a carga de trabalho.
115 Edema pulmonar: Acúmulo anormal de líquidos nos pulmões. Pode levar a dificuldades nas trocas gasosas e dificuldade respiratória.
116 Eosinofilia: Propriedade de se corar facilmente pela eosina. Em patologia, é o aumento anormal de eosinófilos no sangue, característico de alergias e infestações por parasitas. Em patologia, é o acúmulo de eosinófilos em um tecido ou exsudato.
117 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
118 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
119 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
120 Descamação: 1. Ato ou efeito de descamar(-se); escamação. 2. Na dermatologia, fala-se da eliminação normal ou patológica da camada córnea da pele ou das mucosas. 3. Formação de cascas ou escamas, devido ao intemperismo, sobre uma rocha; esfoliação térmica.
121 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
122 Sistema Linfático: Um sistema de órgãos e tecidos que processa e transporta células imunes e LINFA.
123 Trombótica: Relativo à trombose, ou seja, à formação ou desenvolvimento de um trombo (coágulo).
124 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
125 Eritrócitos: Células vermelhas do sangue. Os eritrócitos maduros são anucleados, têm forma de disco bicôncavo e contêm HEMOGLOBINA, cuja função é transportar OXIGÊNIO. Sinônimos: Corpúsculos Sanguíneos Vermelhos; Corpúsculos Vermelhos Sanguíneos; Corpúsculos Vermelhos do Sangue; Glóbulos Vermelhos; Hemácias
126 Diálise: Quando os rins estão muito doentes, eles deixam de realizar suas funções, o que pode levar a risco de vida. Nesta situação, é preciso substituir as funções dos rins de alguma maneira, o que pode ser feito realizando-se um transplante renal, ou através da diálise. A diálise é um tipo de tratamento que visa repor as funções dos rins, retirando as substâncias tóxicas e o excesso de água e sais minerais do organismo, estabelecendo assim uma nova situação de equilíbrio. Existem dois tipos de diálise: a hemodiálise e a diálise peritoneal.
127 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
128 Sepse: Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia, taquicardia, taquipnéia e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
129 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
130 Vasculite: Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
131 Gangrena: Morte de um tecido do organismo. Na maioria dos casos é causada por ausência de fluxo sangüíneo ou infecção. Pode levar à amputação do local acometido.
132 Circulação: 1. Ato ou efeito de circular. 2. Facilidade de se mover usando as vias de comunicação; giro, curso, trânsito. 3. Movimento do sangue, fluxo de sangue através dos vasos sanguíneos do corpo e do coração.
133 Cutâneas: Que dizem respeito à pele, à cútis.
134 Trombocitose: É o número excessivo de plaquetas no sangue. Contrário de trombocitopenia. Quando a quantidade de plaquetas no sangue é superior a 750.000/mm³ (e particularmente acima de 1.000.000/mm³) justifica-se investigação e intervenção médicas. Quanto à origem, pode ser reativa ou primária (provocada por doença mieloproliferativa). Apesar de freqüentemente ser assintomática (particularmente quando se origina como uma reação secundária), pode provocar uma predisposição para a trombose.
135 Colite: Inflamação da porção terminal do cólon (intestino grosso). Pode ser devido a infecções intestinais (a causa mais freqüente), ou a processos inflamatórios diversos (colite ulcerativa, colite isquêmica, colite por radiação, etc.).
136 Cólon:
137 Anafilactoide: Diz-se de reação semelhante à da anafilaxia, porém sem participação de imunoglobulinas.
138 Reação alérgica: Sensibilidade a uma substância específica, chamada de alérgeno, com a qual se entra em contato por meio da pele, pulmões, deglutição ou injeções.
139 Fibrose: 1. Aumento das fibras de um tecido. 2. Formação ou desenvolvimento de tecido conjuntivo em determinado órgão ou tecido como parte de um processo de cicatrização ou de degenerescência fibroide.
140 Eosinófilos: Eosinófilos ou granulócitos eosinófilos são células sanguíneas responsáveis pela defesa do organismo contra parasitas e agentes infecciosos. Também participam de processos inflamatórios em doenças alérgicas e asma.
141 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
142 Veias: Vasos sangüíneos que levam o sangue ao coração.
143 Toxinas: Substâncias tóxicas, especialmente uma proteína, produzidas durante o metabolismo e o crescimento de certos microrganismos, animais e plantas, capazes de provocar a formação de anticorpos ou antitoxinas.
144 Celulite: Inflamação aguda das estruturas cutâneas, incluindo o tecido adiposo subjacente, geralmente produzida por um agente infeccioso e manifestada por dor, rubor, aumento da temperatura local, febre e mal estar geral.
145 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.

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