PRECAUÇÕES ATENSINA

Atualizado em 18/05/2016

O tratamento da hipertensão arterial1 requer controles médicos regulares. ATENSINA pode, na dependência da dose utilizada, reduzir a freqüência do pulso. Em presença de doenças do sistema de condução observaram-se transtornos do ritmo ao se usarem doses elevadas de clonidina. Nas crises hipertensivas causadas por feocromocitoma2, a clonidina não corrige os valores pressóricos anormalmente elevados, mas também não contribui para a exacerbação da crise, não oferecendo, portanto, risco em pacientes com feocromocitoma2 não diagnosticado. O tratamento da hipertensão3 com ATENSINA em presença de insuficiência renal4 requer cuidados e controles médicos especiais. Reações individualmente variáveis podem prejudicar a capacidade de dirigir veículos ou de lidar com maquinário, o que deve ser considerado especialmente no início do tratamento com ATENSINA. Em casos de interrupção brusca de clonidina após um tratamento prolongado com doses elevadas (doses diárias superiores a 0,6 mg) foram descritas ocasionalmente inquietação e taquicardia5 e, em casos multo raros, elevação pronunciada da pressão arterial6 e (ou) nervosismo, tremores. cefaléias7 e náuseas8.

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Complementos

1 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
2 Feocromocitoma: São tumores originários das células cromafins do eixo simpático-adrenomedular, caracterizados pela autonomia na produção de catecolaminas, mais freqüentemente adrenalina e/ou noradrenalina. A hipertensão arterial é a manifestação clínica mais comum, acometendo mais de 90% dos pacientes, geralmente resistente ao tratamento anti-hipertensivo convencional, mas podendo responder a bloqueadores alfa-adrenérgicos, bloqueadores dos canais de cálcio e nitroprussiato de sódio. A tríade clássica do feocromocitoma, associado à hipertensão arterial, é composta por cefaléia, sudorese intensa e palpitações.
3 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
4 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
5 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
6 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
7 Cefaléias: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaléia ou dor de cabeça tensional, cefaléia cervicogênica, cefaléia em pontada, cefaléia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaléias ou dores de cabeça. A cefaléia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
8 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .

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