
ADVERTÊNCIAS ADEFORTE
Palmitato de retinol (vitamina1 A): foram descritos casos de mulheres que ingeriram quantidades excessivas de vitamina1 A durante a gravidez2, cujos filhos manifestaram atraso no crescimento e fechamento prematuro das epífises3. Ainda que na gravidez2 as necessidades de vitamina1 A estejam aumentadas, não são recomendadas doses diárias superiores a 6.000 UI; superdose materna em animais tem originado má formação no SNC4, coluna vertebral5, caixa torácica, olhos6, região palatal e trato genitourinário do feto;7 ingestão de quantidade excessiva de vitamina1 A pode levar a síndrome8 de intoxicação grave (hipervitaminose A), sendo que crianças pequenas são mais suscetíveis aos efeitos das doses elevadas de retinol; é desaconselhável a ingestão de quantidades superiores a 25.000 UI/dia por períodos prolongados; a relação risco/benefício da ingestão de vitamina1 A deve ser considerada em situações clínicas tais como fibrose cística9, diabetes10, enfermidade intestinal com diarréia11, hiperatividade da tireóide, insuficiência12 pancreática, alcoolismo crônico13, cirrose14, insuficiência hepática15, hepatite16 viral, insuficiência renal17 crônica e hipersensibilidade à vitamina1 A; em casos de proteinúria18, ou infecções19, a concentração de retinol no sangue20 pode sofrer redução, em parte devido ao aumento da excreção urinária; em doenças renais crônicas, o catabolismo21 da Proteína de Ligação do Retinol altera-se e as concentrações desta proteína e do retinol aumentam.
Colecalciferol: Uso pediátrico - por causa da variação de sensibilidade, algumas crianças podem ter hiperreação a pequenas doses; também o crescimento pode ser impedido em crianças, especialmente depois de administração prolongada de 1.800 UI ou mais de colecalciferol por dia. Gravidez2 - hipercalcemia materna tem sido associada com aumento da sensibilidade dos efeitos da vitamina1 D. A relação risco/benefício deve ser avaliada em situações clínicas tais como: aterosclerose22, comprometimento da função cardíaca, hiperfosfatemia, doenças hepática23, renal24 ou pancreática, sarcoidose25, diarréia11 crônica, e epilepsia26; a margem entre a dose terapêutica27 e a dose tóxica é estreita; um ajuste de dose deve ser realizado assim que for observada melhora clínica; a administração crônica de colecalciferol pode provocar nefrocalcinose e calcificação28 de outros tecidos, inclusive vasculares29; o consumo dietético de alimentos enriquecidos com vitamina1 D, deve ser reajustado para evitar transtornos da superdose de colecalciferol ou de análogos da vitamina1 D.
Acetato de racealfatocoferol (Vitamina1 E): a relação risco/benefício deve ser avaliada em situações clínicas tais como hipoprotrombinemia por deficiência de vitamina1 K, hipersensibilidade à vitamina1 E, anemia ferropriva30, fibrose cística9, problemas intestinais, doença hepática23 e hipertireoidismo31.
CATEGORIA DE RISCO DE FÁRMACOS DESTINADOS ÀS MULHERES GRÁVIDAS: C (os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas; este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica).