PROPRIEDADES TOXICOLÓGICAS ALBOCRESIL
O policresuleno não demonstra efeito tóxico após aplicação local, como tem sido observado durante mais de 50 anos de experiência clínica.
Toxicidade1 aguda
A toxicidade1 aguda determinada foi de 360 mg/ kg para administração intravenosa e de 2.400 mg/ kg para administração oral em camundongos, e de 400 mg/ kg para administração intravenosa e 3.500 mg/ kg para administração oral em ratos.
A DL50 nos camundongos é 200 vezes maior que a dose posológica em seres humanos, e a de ratos é 300 vezes maior que esta dose.
Toxicidade1 crônica
Em ratos, após 3 meses de tratamento com doses 40 vezes maiores que as doses em humanos e em cães, com doses 9 vezes maiores que em seres humanos, nenhum sinal2 de toxicidade1 específica à substância foi verificada.
A tolerabilidade dérmica do policresuleno foi investigada em estudos com o uso da pele3 depilada do dorso4 de camundongos. O policresuleno aplicado localmente em várias concentrações (4%, 11% e 36 %), por um período de 10 a 14 dias, causou somente um caso de vermelhidão passageira, que persistiu até após a terceira aplicação.
Toxicidade1 na reprodução5
Estudos em ratas e coelhas prenhas demonstrou que a substância não tem efeitos embriotóxicos ou teratogênicos6.
Mutagenicidade/ carcinogenicidade
Não há disponibilidade de estudos de carcinogenicidade.
A investigação de mutagenicidade (teste Ames) foi negativa.
Nenhuma propriedade mutagênica ou carcinogênica foi detectada durante os vários anos de uso terapêutico do policresuleno.
