POSOLOGIA E MODO DE USAR ALBOCRESIL

Atualizado em 18/05/2016

As várias formas do Albocresil® possibilitam o uso diversificado. Em casos apropriados, recomenda-se o tratamento combinado.

Albocresil® Solução Concentrada

Em Ginecologia:
No uso ginecológico, a Solução Concentrada - em forma não diluída - destina-se preferencialmente à aplicação tópica em lesões1 teciduais superficiais ou profundas do colo uterino2 e do canal cervical. A aplicação é realizada uma a duas vezes por semana, com o auxílio de um espéculo3 vaginal, pinça de curativo e mechas de algodão ou gaze, deixando-se o produto agir por um a três minutos, no local da aplicação. Recomenda-se, antes da cauterização4, lavar tanto o canal cervical como o cérvix com o produto, a fim de remover o muco presente. Para este propósito, um aplicador envolto em algodão embebido em Albocresil® é introduzido no canal cervical, girado várias vezes e retirado.
A lavagem vaginal deve ser feita com o Albocresil® Solução Concentrada diluído na
proporção de 1:5 em água.
Para a hemostasia5 vaginal, pós-cirúrgica ou dermatológica, após enxugar o local, pressiona-se ligeiramente uma mecha de algodão ou de gaze embebida em Solução Concentrada sobre o local afetado, deixando-a agir por um a dois minutos. No tratamento de queimaduras em pequenas superfícies, úlceras6 de decúbito7 e úlceras6 venosas de pernas, com o objetivo de eliminar o tecido8 necrosado, deve-se proceder da mesma maneira. No uso pós-cirúrgico e dermatológico, a solução remanescente deve ser removida, embora esta medida nem sempre seja necessária.

Em Dermatologia:
No tratamento de lesões1 da pele9 e da membrana mucosa10, o produto concentrado ou apropriadamente diluído é administrado repetidamente até a área ser completamente limpa e se iniciar a cicatrização.

Em Otorrinolaringologia / Odontologia:
No tratamento de pequenas lesões1 da mucosa11 oral e da gengiva, o Albocresil® Solução Concentrada pode ser aplicado, sem diluição, diretamente no local da lesão12 com o auxílio de um cotonete de algodão, ou na diluição 1:5 em água, de acordo com orientação do profissional de saúde13.
No entanto, nos casos onde há várias lesões1 na boca14 ou quando estas são grandes, o Albocresil® deve ser aplicado na diluição 1:5, sendo que logo após a aplicação do produto, a boca14 deve ser completamente enxaguada com água, já que o alto grau de acidez do produto pode levar à desmineralização dos dentes. O produto não deve ser ingerido.
No tratamento de ferimentos na língua15 e na cavidade faríngea, o produto é utilizado na diluição 1:5, sendo que logo após a aplicação do produto, a boca14 deve ser completamente enxaguada com água. O produto não deve ser ingerido.

Albocresil® Óvulos

Informações para abertura da embalagem:
1. Separe o óvulo16 utilizando o picote.
2. Segure a aba superior com as duas mãos17 e puxe-a para baixo levemente até removê-la completamente.
3.Introduza o óvulo16 profundamente no canal vaginal pela ponta arredondada.

Em Ginecologia:
Dependendo da gravidade das lesões1, o Albocresil® Óvulos é administrado diariamente ou em dias alternados, devendo ser aplicado à noite, ao deitar. A paciente deve estar deitada, e o óvulo16 introduzido profundamente no canal vaginal. Para facilitar sua introdução, o óvulo16 pode ser umedecido com um pouco de água. A paciente deve permanecer deitada por no mínimo uma hora após a aplicação. Recomenda-se o uso de absorvente higiênico para evitar que a roupa íntima manche com a eventual saída do produto.
Após o tratamento inicial com Albocresil® Solução Concentrada, o Albocresil® Óvulo16 pode ser utilizado a partir do segundo dia após a primeira aplicação da Solução Concentrada. Caso o óvulo16 seja aplicado durante a consulta médica, o mesmo deve ser mantido no local através da utilização de um tampão vaginal, o qual deve ser removido pela paciente após uma ou duas horas.

Albocresil® Gel

Informações para abertura do lacre:  
Perfurar o lacre da bisnaga com o lado externo da tampa.

Para não comprometer a qualidade do produto, evite dobrar a bisnaga.
No uso ginecológico, dependendo da gravidade das condições, a aplicação deve ser feita diariamente ou em dias alternados, de preferência à noite, ao deitar.
O aplicador que é composto de duas partes, é encaixado na bisnaga. A bisnaga deve ser espremida até preencher o interior do aplicador. Introduz-se o aplicador profundamente na vagina18 e administra-se o gel pressionando-se o êmbolo19 até que o aplicador fique vazio. Após o uso, remover o êmbolo19 do aplicador. O aplicador poderá ser facilmente lavado para a próxima aplicação.
O gel de Albocresil® caracteriza-se por uma boa bioadesividade, distribuindo-se então de forma uniforme na parede vaginal, formando uma fina camada que atinge uma grande extensão.
No uso dermatológico e pós-cirúrgico, aplica-se uma camada do produto no local do tratamento. A quantidade aplicada depende da natureza e extensão da área afetada.
Recomenda-se geralmente a aplicação de Albocresil®Gel após tratamento com Albocresil® Solução Concentrada, nos casos de queimaduras, úlceras6 de decúbito7 e úlceras6 varicosas, de maneira direta ou com o auxílio de uma gaze.

Ingestão acidental ou superdose
O quadro clínico por superdose ainda não é conhecido. A ingestão acidental do produto
pode causar erosão esofágica. Ver item Precauções e Advertências.

Pacientes idosos
Não há restrições ou recomendações especiais com relação ao uso destes produtos por pacientes idosos.

SIGA CORRETAMENTE O MODO DE USAR. NÃO DESAPARECENDO OS SINTOMAS20, PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA.

MS - Registro 1.0639.0084
Farmacêutico Responsável: Wagner Moi - CRF-SP nº 14.828
N.º do lote, data da fabricação e data da validade: vide cartucho.

Fórmula original de
ALTANA Pharma AG - Alemanha

Fabricado e distribuído por
ALTANA Pharma Ltda.
Rodovia SP 340, S/N - Km 133,5
Jaguariúna / SP
CNPJ 60.397.775/0008-40
Indústria Brasileira

ALTANA Pharma Ltda.
É o novo nome de Byk Química e Farmacêutica Ltda.

SAC 0800-7710345
www.altanapharma.com.br

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
2 Colo Uterino: Porção compreendendo o pescoço do ÚTERO (entre o ístmo inferior e a VAGINA), que forma o canal cervical.
3 Espéculo: Instrumento destinado a dilatar a entrada de certas cavidades do corpo, para facilitar a visualização e exame de seu interior. Mais usado para exames ginecológicos, para visualizar-se a vagina e o colo do útero.
4 Cauterização: Queima ou coagulação de tecidos de diferentes órgãos para deter uma hemorragia ou eliminar um tecido de crescimento anormal.
5 Hemostasia: Ação ou efeito de estancar uma hemorragia; mesmo que hemóstase.
6 Úlceras: Feridas superficiais em tecido cutâneo ou mucoso que podem ocorrer em diversas partes do organismo. Uma afta é, por exemplo, uma úlcera na boca. A úlcera péptica ocorre no estômago ou no duodeno (mais freqüente). Pessoas que sofrem de estresse são mais susceptíveis a úlcera.
7 Decúbito: 1. Atitude do corpo em repouso em um plano horizontal. 2. Na história da medicina, é o momento em que o paciente é levado a deitar-se devido à doença.
8 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
9 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
10 Membrana Mucosa: EPITÉLIO com células secretoras de MUCOS, como as CÉLULAS CALICIFORMES. Forma o revestimento de muitas cavidades do corpo, como TRATO GASTROINTESTINAL, TRATO RESPIRATÓRIO e trato reprodutivo. Mucosa, rica em sangue e em vasos linfáticos, compreende um epitélio interno, uma camada média (lâmina própria) do TECIDO CONJUNTIVO frouxo e uma camada externa (muscularis mucosae) de células musculares lisas que separam a mucosa da submucosa.
11 Mucosa: Tipo de membrana, umidificada por secreções glandulares, que recobre cavidades orgânicas em contato direto ou indireto com o meio exterior.
12 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
13 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
14 Boca: Cavidade oral ovalada (localizada no ápice do trato digestivo) composta de duas partes
15 Língua:
16 Óvulo: Célula germinativa feminina (haplóide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO.
17 Mãos: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
18 Vagina: Canal genital, na mulher, que se estende do ÚTERO à VULVA. (Tradução livre do original
19 Êmbolo: 1. Cilindro ou disco que se move em vaivém no interior de seringas, bombas, etc. 2. Na engenharia mecânica, é um cilindro metálico deslizante que recebe um movimento de vaivém no interior de um cilindro de motor de combustão interna. 3. Em artes gráficas, é uma haste de ferro com um cilindro, articulada para comprimir e lançar o chumbo ao molde. 4. Em patologia, é um coágulo ou outro tampão trazido pela corrente sanguínea a partir de um vaso distante, que obstrui a circulação ao ser forçado contra um vaso menor. 5. Na anatomia zoológica, nas aranhas, é um prolongamento delgado no ápice do aparelho copulador masculino.
20 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.

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