POSOLOGIA DIPROSPAN

Atualizado em 24/05/2016

AS NECESSIDADES POSOLÓGICAS SÃO VARIÁVEIS E DEVERÃO SER INDIVIDUALIZADAS BASEADAS NA DOENÇA ESPECÍFICA, NA GRAVIDADE DO QUADRO E NA RESPOSTA DO PACIENTE AO TRATAMENTO.

A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que uma resposta satisfatória seja obtida. Se uma resposta clínica satisfatória não ocorrer após um período de tempo razoável, o tratamento com DIPROSPAN Injetável deverá ser descontinuado e iniciada outra terapia apropriada.

Administração sistêmica - Para o tratamento sistêmico1, o tratamento deverá ser iniciado com 1 a 2 ml na maioria das condições e repetido quando necessário. A administração é através de injeção intramuscular2 (IM) profunda na região glútea3. A dosagem e a freqüência das administrações irão depender da gravidade da condição do paciente e da resposta terapêutica4. Em doenças graves, tais como lúpus5 eritematoso6 sistêmico1 ou estado de mal asmático já controlados por medidas de emergência7, 2 ml poderão ser necessários inicialmente.

Uma grande variedade de condições dermatológicas respondem a administração IM de corticóides. Uma injeção8 IM de 1 ml, repetida de acordo com a resposta terapêutica4, foi considerada como eficaz.

Em doenças do trato respiratório, o início da melhora dos sintomas9 ocorreu dentro de poucas horas após a injeção intramuscular2 de DIPROSPAN Injetável. O controle efetivo dos sintomas9 com 1 a 2 ml é obtido na asma10 brônquica, febre do feno11, bronquite alérgica e rinite12 alérgica.

No tratamento da bursite13 aguda ou crônica, resultados excelentes foram obtidos com 1 a 2 ml de DIPROSPAN Injetável por via intramuscular, repetidos se necessário.

Administração local - O uso concomitante de anestésicos locais raramente é necessário. Se isto for desejável, DIPROSPAN Injetável poderá ser misturado (na seringa14 e não no frasco) com lidocaína ou procaína 1 a 2% ou anestésicos locais similares. Devem ser evitados os que contenham metilparabeno, propilparabeno, fenol, etc.

A dose necessária de DIPROSPAN Injetável é transferida para a seringa14 e, em seguida, o anestésico. A mistura na seringa14 deve ser agitada levemente.

Em bursites agudas subdeltóides, subacromiais, olecraneanas e pré-patelares, uma injeção8 intrabúrsica de 1 a 2 ml de DIPROSPAN Injetável poderá aliviar a dor e restaurar a completa movimentação dentro de poucas horas. A bursite13 crônica poderá ser tratada com doses reduzidas uma vez que os sintomas9 agudos estejam controlados. Em tenosinovite aguda, tendinite15 e peritendinite, uma injeção8 de DIPROSPAN Injetável poderá trazer alívio. Em formas crônicas destas doenças, poderão ser necessárias injeções repetidas, de acordo com as necessidades do paciente.

Após administração intra-articular de 0,5 a 2 ml de DIPROSPAN Injetável, ocorre alívio da dor, sensibilidade e rigidez associados a osteoartrite16 e a artrite reumatóide17 dentro de 2 a 4 horas. A duração do alivio, que varia amplamente nas duas condições, e de 4 semanas ou mais na maioria dos casos.

Uma injeção8 intra-articular de DIPROSPAN Injetável e bem tolerada pela articulação18 e pelos tecidos periarticulares. As doses recomendadas para injeção8 intra-articular são:

. Grandes articulações19 (joelho, bacia, ombro) : 1 - 2 ml
. Médias articulações19 (cotovelo, punho, tornozelo20): 0,5 - 1 ml
. Pequenas articulações19 (pé, mão21, tórax22): 0,25 - 0,5 ml

Afecções23 dermatológicas poderão responder a administração intralesional24 de DIPROSPAN Injetável. A resposta de algumas lesões25 não tratadas diretamente poderão ser devidas a um leve efeito sistêmico1 do fármaco26. No tratamento intralesional24, uma dose intradérmica de 0,2 ml/cm2 de DIPROSPAN Injetável distribuída igualmente com uma seringa14 tipo tuberculina e agulha calibre 26, é recomendada. A quantidade total de DIPROSPAN Injetável injetada em todas as áreas a cada semana não deverá exceder 1 ml.

DIPROSPAN Injetável poderá ser usado eficazmente em afecções23 do pé que são susceptíveis aos corticóides. Bursite13 sob heloma duro poderá ser controlada com duas injeções sucessivas de 0,25 ml cada. Em algumas condições, tais como hallux27 rigidus, 5o dedo varo28 e artrite29 gotosa aguda, a melhora dos sintomas9 poderá ser rápida. Uma seringa14 tipo tuberculina e uma agulha de calibre 25 são adequadas para a maioria das injeções. As doses recomendadas, em intervalos de aproximadamente uma semana, são: bursite13 sob heloma duro ou mole, 0,25 - 0,5 ml; bursite13 sob esporão de calcanêo, 0,5 ml; bursite13 sob hallux27 rigidus, 0,5 ml; bursite13 sob 5º dedo varo28, 0,5 ml; cisto sinovial, 0,25 - 0,5 ml; neuralgia30 de Morton (metatarsalgia), 0,25 - 0,5 ml; tenosinovite, 0,5 ml; periostite do cubóide, 0,5 ml; artrite29 gotosa aguda, 0,5 - 1 ml.

Depois de obtida uma resposta favorável, a dosagem de manutenção deverá ser determinada através da diminuição da dose inicial em decréscimos graduais, a intervalos apropriados, até que seja encontrada a dose mínima capaz de manter uma resposta clínica adequada.

A exposição do paciente a situações de estresse não relacionadas a doença em curso, poderá necessitar um aumento da dose de DIPROSPAN Injetável. Se for necessária a descontinuação do fármaco26 após tratamento prolongado, a dose deverá ser reduzida gradualmente.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
2 Injeção intramuscular: Injetar medicamento em forma líquida no músculo através do uso de uma agulha e seringa.
3 Região Glútea:
4 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
5 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
6 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
7 Emergência: 1. Ato ou efeito de emergir. 2. Situação grave, perigosa, momento crítico ou fortuito. 3. Setor de uma instituição hospitalar onde são atendidos pacientes que requerem tratamento imediato; pronto-socorro. 4. Eclosão. 5. Qualquer excrescência especializada ou parcial em um ramo ou outro órgão, formada por tecido epidérmico (ou da camada cortical) e um ou mais estratos de tecido subepidérmico, e que pode originar nectários, acúleos, etc. ou não se desenvolver em um órgão definido.
8 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Asma: Doença das vias aéreas inferiores (brônquios), caracterizada por uma diminuição aguda do calibre bronquial em resposta a um estímulo ambiental. Isto produz obstrução e dificuldade respiratória que pode ser revertida de forma espontânea ou com tratamento médico.
11 Febre do Feno: Doença polínica, polinose, rinite alérgica estacional ou febre do feno. Deve-se à sensibilização aos componentes de polens, sendo que os alérgenos de pólen provocam sintomas clínicos quando em contato com a mucosa do aparelho respiratório e a conjuntiva de indivíduos previamente sensibilizados.
12 Rinite: Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.
13 Bursite: Doença ortopédica caracterizada pela inflamação da bursa, uma bolsa cheia de líquido, existente no interior das articulações, cuja finalidade é amortecer o atrito entre ossos, tendões e músculos. A bursite pode acontecer em qualquer articulação (joelhos, cotovelos, quadris, etc.), mas é mais comum no ombro.
14 Seringa: Dispositivo usado para injetar medicações ou outros líquidos nos tecidos do corpo. A seringa de insulina é formada por um tubo plástico com um êmbolo e uma agulha pequena na ponta.
15 Tendinite: Inflamação de um tendão. Produz-se em geral como conseqüência de um traumatismo. Existem doenças imunológicas capazes de produzir tendinite entre outras alterações.
16 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
17 Artrite reumatóide: Doença auto-imune de etiologia desconhecida, caracterizada por poliartrite periférica, simétrica, que leva à deformidade e à destruição das articulações por erosão do osso e cartilagem. Afeta mulheres duas vezes mais do que os homens e sua incidência aumenta com a idade. Em geral, acomete grandes e pequenas articulações em associação com manifestações sistêmicas como rigidez matinal, fadiga e perda de peso. Quando envolve outros órgãos, a morbidade e a gravidade da doença são maiores, podendo diminuir a expectativa de vida em cinco a dez anos.
18 Articulação: 1. Ponto de contato, de junção de duas partes do corpo ou de dois ou mais ossos. 2. Ponto de conexão entre dois órgãos ou segmentos de um mesmo órgão ou estrutura, que geralmente dá flexibilidade e facilita a separação das partes. 3. Ato ou efeito de articular-se. 4. Conjunto dos movimentos dos órgãos fonadores (articuladores) para a produção dos sons da linguagem.
19 Articulações:
20 Tornozelo: A região do membro inferior entre o PÉ e a PERNA.
21 Mão: Articulação entre os ossos do metacarpo e as falanges.
22 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
23 Afecções: Quaisquer alterações patológicas do corpo. Em psicologia, estado de morbidez, de anormalidade psíquica.
24 Intralesional: Dentro da lesão.
25 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
26 Fármaco: Qualquer produto ou preparado farmacêutico; medicamento.
27 Hallux: Dedo Grande do Pé, vulgo dedão do pé.
28 Varo: Que se desvia para dentro, em relação ao eixo do corpo (diz-se de membro ou segmento de membro).
29 Artrite: Inflamação de uma articulação, caracterizada por dor, aumento da temperatura, dificuldade de movimentação, inchaço e vermelhidão da área afetada.
30 Neuralgia: Dor aguda produzida pela irritação de um nervo. Caracteriza-se por ser muito intensa, em queimação, pulsátil ou semelhante a uma descarga elétrica. Suas causas mais freqüentes são infecção, lesão metabólica ou tóxica do nervo comprometido.

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