CARACTERÍSTICAS UNIFENITOIN
A Fenitoína pertence ao grupo das hidantoínas. É considerada como a droga de escolha para o tratamento das crises convulsivas generalizadas e todas as formas de crises parciais epilépticas, de grande mal. O mecanismo de ação não é conhecido totalmente, possivelmente as hidantoínas estabilizem as membranas neuronais tanto no corpo celular como na sinapse e limitem a difusão da atividade epiléptica ou neuronal. Nos neurônios1 a Fenitoína diminui a entrada dos íons2 sódio e cálcio, porque prolonga o tempo de inativação do canal durante a geração dos impulsos nervosos. Nas células3 de Glia e em outros tipos de células3 não neuronais, pode estar aumentada a saída de sódio e entrada de potássio. Na sinapse, a Fenitoína diminui a potencialização pós-tetânica e pós-descarga repetida.
Os anticonvulsivantes do grupo das hidantoínas tem o efeito excitatório sobre o cérebro4, ativando as vias inibitórias que se projetam sobre o córtex cerebral. Este efeito também pode reduzir a atividade epiléptica que está associada a um aumento da descarga das células de Purkinje5 do cérebro4.
Após administração oral, a absorção é lenta e variável. Quando a administração é via parenteral a absorção é muito lenta, mas completa (92%). A ligação com proteínas6 plasmáticas é alta, cerca de 90% ou mais. A metabolização é hepática7. O principal metabólito8 inativo da Fenitoína é a 5-(p-hidroxifenol)-5 fenolhidantoína (HPPH).
A meia-vida da Fenitoína é de 22 horas com grandes variações individuais entre 7 a 42 horas. O tempo até a concentração máxima após administração oral é de 1,5 a 3 horas.
- INDICAÇÕES:
No tratamento e prevenção do grande mal epiléptico; nas epilepsias psicomotoras, na epilepsia9 pós-neurocirúrgica e no tratamento do status epiléptico.