REAÇÕES ADVERSAS/COLATERAIS UNIFENITOIN
Sistema Nervoso Central1: vertigem2, insônia, nervosismo transitório, contrações motoras, fadiga3, irritabilidade, sonolência, depressão, entorpecimento, tremor, dor de cabeça4. Podem ocorrer distúrbios psicóticos e aumento de convulsões; nistagmo5 (movimentos rápidos e involuntários do globo ocular6).Cardiovascular: colapso7 cardíaco ou hipotensão8 (Fenitoína intravenosa) . A taxa de administração não deve exceder 50 mg/minuto. Reações cardiotóxicas graves e mortes têm ocorrido comumente em pacientes idosos e geralmente debilitados.
Gastrointestinal: náusea9, vômitos10, diarréia11, constipação12. A administração da droga com ou imediatamente após as refeições pode prevenir o desconforto gastrointestinal. A hiperplasia13 gengival ocorre freqüentemente com uso de Fenitoína; a incidência14 pode ser reduzida por uma boa higiene oral, escovação e tratamento dentário.
Hepática15: hepatite16 tóxica e lesões17 no fígado18 podem ocorrer, e raramente podem ser fatais. Hepatite16, icterícia19 e nefrose20 têm sido relatados, porém uma relação causa-efeito não foi estabelecida.
Hematológico: algumas complicações, às vezes fatais, podem ocorrer, tais como: trombocitopenia21, leucopenia22, granulocitopenia e agranulocitose23.
Dermatológico: manifestações dermatológicas acompanhadas por febre24 têm incluído urticária25 e erupções escarlatiniformes, morbiliforme e máculo-papulares. Esses efeitos são mais frequentes em crianças. Formas mais graves podem ocorrer, incluindo o aparecimento de vesículas26, sendo às vezes purulentas27, dermatite28 purpúrica ou esfoliativa, Síndrome29 de lúpus30 eritematoso31. Hirsutismo32 e alopécia33 também têm ocorrido.
Outros efeitos: hiperglicemia34, ganho de peso, dor no peito35, edema36, fotofobia37, conjuntivite38, fibrose39 pulmonar, lesão40 no local da injeção41 com ou sem extravasamento de Fenitoína, hiperplasia13 do nódulo42 linfático43. O uso crônico44 de Fenitoína pode causar polineuropatia periférica.
- POSOLOGIA:
A adição de Fenitoína nas soluções de infusão intravenosa não é recomendada, devido a possibilidade de precipitação decorrente da pouca solubilidade da droga.
As ampolas devem ser conservadas em temperatura ambiente (15 a 30ºC); se guardadas em geladeira pode ocorrer precipitação. Não utilizar ampolas contendo precipitados.
As soluções de Fenitoína podem apresentar uma coloração suavemente amarelada, não representando perda do efeito e/ou potência da droga. A dose deve ser individualizada. O monitoramento da Fenitoína é recomendado.
Pacientes idosos e debilitados ou com prejuízo da função hepática15, requerem doses iniciais baixas. A Fenitoína deve ser tomada junto ou imediatamente após as refeições para diminuir a irritação gástrica.
Via Oral
Comprimido
Adulto - de 100 a 125 mg, 3 vezes ao dia.
Pediatria - Dose inicial: 5 mg/kg, divididos em 2 ou 3 doses. Não exceder 300 mg/dia.
Dose de manutenção: 4 - 8 mg/kg ou 250 mg/m2 de superfície corporal, divididos em 2 ou 3 doses.
Geriátria - 3 mg/kg por dia em doses divididas.
Uso Parenteral
Solução injetável
Adulto - no "status epiléptico"
Dose inicial intravenosa: 15 a 20 mg/kg, não excedendo a taxa de 50mg/minuto.
Dose de manutenção intravenosa: 100 mg a cada 6 ou 8 horas, não excedendo a taxa de 50 mg/minuto.
Pediátria - no "status epiléptico".
Dose inicial intravenosa: 15 a 20mg/kg ou 250mg/m2 da superfície da área corpórea, administrada na taxa de 1 a 3 mg/kg/min, não excedendo a taxa de 50mg/min.
Solução de Fenitoína não deve ser administrada em infusões intravenosas, ou misturar a outros medicamentos, pois pode ocorrer a precipitação da Fenitoína.