INFORMAÇÕES AO PACIENTE GARDENAL

Atualizado em 24/05/2016

Ação esperada do medicamento: GARDENAL® é um medicamento que age no sistemanervoso central, utilizado para prevenir o aparecimento de convulsões em indivíduos com
epilepsia1 ou crises convulsivas de outras origens.

Cuidados de conservação: GARDENAL® comprimidos deve ser conservado em
temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), ao abrigo da luz e umidade. GARDENAL® gotas
pediátricas deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).

Prazo de validade: vide cartucho. Verifique sempre o prazo de validade do medicamento
antes de usá-lo. Ao adquirir o medicamento confira sempre o prazo de validade impresso na
embalagem externa do produto. Nunca use medicamentos com o prazo de validade vencido,
pois pode ser prejudicial à sua saúde2. Antes de utilizar o medicamento, confira o nome na
embalagem, para não haver enganos. Não utilize GARDENAL® caso haja sinais3 de violação
e/ou danificações da embalagem.

Gravidez4 e lactação5: Informe seu médico a ocorrência de gravidez4 durante ou após o
tratamento com GARDENAL®. Informe ao seu médico se estiver amamentando.
Durante o aleitamento, não é recomendado o uso de fenobarbital devido à passagem da
substância para o leite, com possibilidade de retardo do crescimento, sedação6 e dificuldade
de sucção no período imediatamente após o nascimento.

Cuidados de administração: Siga a orientação do seu médico respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Modo de usar (gotas):

1. Coloque o produto na posição vertical com a tampa para o lado de cima, gire-a
até romper o lacre. (Figura 1)
2. Vire o frasco com o conta-gotas para o lado de baixo e bata levemente com o
dedo no fundo do frasco, para iniciar o gotejamento. (Figura 2)

Interrupção do tratamento: Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu
médico. A interrupção abrupta do tratamento pode induzir crises convulsivas e até mesmo
crises repetidas seguidamente, particularmente em caso de alcoolismo. A interrupção do
tratamento deve ser feita gradualmente, sob orientação médica.
A interrupção do tratamento crônico7 com o fenobarbital só deve ser feita sob supervisão
médica. Não se recomenda a interrupção voluntária do uso crônico7 do fenobarbital mesmo
na ocorrência de gravidez4; isto também deve ser feito sob orientação médica.

Reações adversas: Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. Com o
uso de fenobarbital pode ocorrer sonolência, dificuldade para acordar e, às vezes,
dificuldade para falar, problemas de coordenação motora e de equilíbrio, vertigem8 com
cefaléia9, reações alérgicas de pele10, dores articulares, alterações de humor e anemia11.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS

Ingestão concomitante com outras substâncias: O consumo de bebidas alcoólicas é
estritamente proibido durante o tratamento com fenobarbital. Deve-se evitar a ingestão de
qualquer quantidade de álcool. Consulte seu médico antes de utilizar qualquer medicamento
que contenha álcool em sua formulação.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou
durante o tratamento, principalmente se estiver usando anticoncepcionais hormonais, pois
pode ocorrer diminuição da eficácia anticoncepcional; ou se estiver tomando
anticoagulantes12, outros medicamentos sedativos, digitoxina, disopiramida, hormônios
tireoidianos, teofilina, entre outros.

Contra-indicações e precauções: O fenobarbital está contra-indicado em casos de porfiria13
aguda, insuficiência respiratória14 grave, insuficiência hepática15 ou renal16 graves e antecedentes
de hipersensibilidade aos barbitúricos.

As gestantes epilépticas devem procurar um médico especialista assim que houver a
suspeita da gravidez4, para a devida adequação do tratamento. Durante a gestação, o
tratamento antiepiléptico eficaz com fenobarbital não deve ser interrompido, exceto sob
recomendação médica especializada, levando-se em conta as características individuais da
paciente.

A administração de fenobarbital durante a amamentação17 não é recomendada, devido à
possibilidade de retardo do crescimento, sedação6 e dificuldade de sucção que este
determina no recém-nascido, no período imediatamente após o nascimento.

Deve-se reduzir a posologia em indivíduos idosos, alcoólatras e em pacientes com
comprometimento da função renal16 e hepática18. Neste último caso, recomenda-se
monitorização clínico-laboratorial, pois existe risco de encefalopatia19 hepática18. No caso de
insuficiência hepática15 ou renal16 graves, o uso de fenobarbital está contra-indicado.

Durante o tratamento com GARDENAL®, o paciente não deve dirigir veículos ou operar
máquinas, pois sua habilidade e atenção podem ser prejudicadas.

GARDENAL® gotas pediátricas contém álcool em sua fórmula. Deve ser administrado
com precaução em pacientes que sofrem de doenças hepáticas20, alcoolismo, em
gestantes e crianças menores de 12 anos.

Atenção diabéticos: Gardenal® comprimidos 100 mg contém dextrina 6,7
mg/comprimido.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER
PERIGOSO PARA SUA SAÚDE2

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Epilepsia: Alteração temporária e reversível do funcionamento cerebral, que não tenha sido causada por febre, drogas ou distúrbios metabólicos. Durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais incorretos, que podem ficar restritos a esse local ou espalhar-se. Quando restritos, a crise será chamada crise epiléptica parcial; quando envolverem os dois hemisférios cerebrais, será uma crise epiléptica generalizada. O paciente pode ter distorções de percepção, movimentos descontrolados de uma parte do corpo, medo repentino, desconforto no estômago, ver ou ouvir de maneira diferente e até perder a consciência - neste caso é chamada de crise complexa. Depois do episódio, enquanto se recupera, a pessoa pode sentir-se confusa e ter déficits de memória. Existem outros tipos de crises epilépticas.
2 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
6 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
7 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
8 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
9 Cefaleia: Sinônimo de dor de cabeça. Este termo engloba todas as dores de cabeça existentes, ou seja, enxaqueca ou migrânea, cefaleia ou dor de cabeça tensional, cefaleia cervicogênica, cefaleia em pontada, cefaleia secundária a sinusite, etc... são tipos dentro do grupo das cefaleias ou dores de cabeça. A cefaleia tipo tensional é a mais comum (acomete 78% da população), seguida da enxaqueca ou migrânea (16% da população).
10 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
11 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
12 Anticoagulantes: Substâncias ou medicamentos que evitam a coagulação, especialmente do sangue.
13 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
14 Insuficiência respiratória: Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores da pressão arterial de oxigênio (PaO2) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaCO2) dentro dos limites da normalidade, para determinada demanda metabólica. Como a definição está relacionada à incapacidade do sistema respiratório em manter níveis adequados de oxigenação e gás carbônico, foram estabelecidos, para sua caracterização, pontos de corte na gasometria arterial: PaO2 50 mmHg.
15 Insuficiência hepática: Deterioração grave da função hepática. Pode ser decorrente de hepatite viral, cirrose e hepatopatia alcoólica (lesão hepática devido ao consumo de álcool) ou medicamentosa (causada por medicamentos como, por exemplo, o acetaminofeno). Para que uma insuficiência hepática ocorra, deve haver uma lesão de grande porção do fígado.
16 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
17 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.
18 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
19 Encefalopatia: Qualquer patologia do encéfalo. O encéfalo é um conjunto que engloba o tronco cerebral, o cerebelo e o cérebro.
20 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.

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