INDICAÇÕES DDAVP

Atualizado em 24/05/2016

Injetável: Diabetes1 insipidus central: O uso de DDAVP em pacientes com um diagnóstico2 estabelecido resultará na redução da eliminação urinária com aumento concomitante na osmolalidade3 da urina4 e decréscimo da osmolalidade plasmática5. Isto resulta num decréscimo da freqüência urinária e decréscimo da "noctúria". Teste de capacidade da concentração urinária: DDAVP pode ser usado para testar a capacidade do rim6 em concentrar a urina4; como diagnóstico2 auxiliar no exame da função renal7. Este é especialmente útil no diagnóstico2 diferencial entre os níveis de infecção8 do trato urinário9. Cistite10, ao contrário da pielonefrite11, não causa uma habilidade subnormal em concentrar a urina4. Hemofilia12 A e doença de von Willebrand: Para o controle da hemorragia13 e como profilático da hemorragia13 em conjunto com pequenos procedimentos cirúrgicos em pacientes portadores de hemofilia12 A leve e com doença de von Willebrand, que respondam positivamente ao teste da dose. Em casos excepcionais, mesmo casos moderados da doença podem ser tratados. Outras desordens hemorrágicas14: Encurtamento ou normalização do tempo de sangramento antes de uma terapêutica15 invasiva ou operação diagnóstica, ou para o controle de sangramento em pacientes com hemorragia13 prolongada, como uma conseqüência de disfunção trombocítica congenital ou induzida por drogas, uremia16, cirrose17 hepática18 ou em pacientes com tempo prolongado de hemorragia13 de etiologia19 desconhecida. Spray nasal/solução intranasal: Diabetes1 insipidus central, teste de capacidade da concentração renal7. Enurese20 noturna primária: DDAVP é indicado para o tratamento curto da enurese20 noturna primária em crianças com cinco anos ou mais, que têm capacidade normal de concentrar urina4. Comprimidos: Diabetes1 insipidus central e enurese20 noturna primária em crianças com cinco anos ou mais.

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Complementos

1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
3 Osmolalidade: Molalidade de uma solução que exerce a mesma pressão osmótica que uma solução ideal de uma substância não dissociada. É uma medida indireta da concentração somada de todos os solutos de uma determinada solução.
4 Urina: Resíduo líquido produzido pela filtração renal no organismo, estocado na bexiga e expelido pelo ato de urinar.
5 Osmolalidade plasmática: Osmolalidade plasmática ou sérica é uma medida indireta da concentração somada de todos os solutos de uma determinada solução.
6 Rim: Os rins são órgãos em forma de feijão que filtram o sangue e formam a urina. Os rins são localizados na região posterior do abdômen, um de cada lado da coluna vertebral.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
8 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
9 Trato Urinário:
10 Cistite: Inflamação ou infecção da bexiga. É uma das infecções mais freqüentes em mulheres, e manifesta-se por ardor ao urinar, urina escura ou com traços de sangue, aumento na freqüência miccional, etc.
11 Pielonefrite: Infecção dos rins produzida em geral por bactérias. A forma de aquisição mais comum é por ascensão de bactérias através dos ureteres, como complicação de uma infecção prévia de bexiga. Seus sintomas são febre, dor lombar, calafrios, eliminação de urina turva ou com traços de sangue, etc. Deve ser tratada cuidadosamente com antibióticos pelo risco de lesão permanente dos rins, com perda de função renal.
12 Hemofilia: Doença transmitida de forma hereditária na qual existe uma menor produção de fatores de coagulação. Como conseqüência são produzidos sangramentos por traumatismos mínimos, sobretudo em articulações (hemartrose). Sua gravidade depende da concentração de fatores de coagulação no sangue.
13 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
14 Hemorrágicas: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
15 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
16 Uremia: Doença causada pelo armazenamento de uréia no organismo devido ao mal funcionamento renal. Os sintomas incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, fraqueza e confusão mental.
17 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
18 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
19 Etiologia: 1. Ramo do conhecimento cujo objeto é a pesquisa e a determinação das causas e origens de um determinado fenômeno. 2. Estudo das causas das doenças.
20 Enurese: Definida como a perda involuntária de urina. Ocorre quando a pressão dentro da bexiga excede aquela que se verifica dentro da uretra, ou seja, há um aumento considerável da pressão para urinar dentro da bexiga, isso ocorre durante a fase de enchimento do ciclo de micção. Pode também ser designada de “incontinência urinária“. E ocorre com certa frequência à noite, principalmente entre os idosos.

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