PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS ISORDIL

Atualizado em 24/05/2016

Como com qualquer nitrato, recomenda-se cautela quando Isordil® foradministrado a pacientes com glaucoma1, hipertireoidismo2, anemia3 severa,
traumatismo4 craniano recente e hemorragia5 severa. Devido a uma possível
resposta hipotensora, Isordil® deve ser utilizado com precaução em associação
a bloqueadores dos canais de cálcio, em pacientes que apresentem redução do
volume sanguíneo devido ao tratamento com diuréticos6, ou naqueles pacientes
em uso de sildenafil. Medidas de suporte apropriadas não foram estudadas,
porém, o tratamento como para uma superdosagem por nitratos parece ser
adequado, com elevação das extremidades e com expansão do volume
sanguíneo.
A interrupção de Isordil® deve ser feita de maneira lenta e gradual, com a
finalidade de evitar rebote nos efeitos hemodinâmicos e crises agudas de angina7.
O tratamento com Isordil® pode agravar a angina7 causada por cardiomiopatia
hipertrófica. É possível a ocorrência de tolerância ao Isordil® e tolerância
cruzada com outros nitratos e nitritos.
Carcinogênese, mutagênese e prejuízo da fertilidade: Não foram realizados
estudos prolongados em animais, para avaliar o potencial carcinogênico desta
droga. Um estudo modificado de reprodução8, com duas ninhadas, em ratos
alimentados com dinitrato de isossorbida a 25 ou 100 mg/kg/dia, não revelou
efeitos sobre a fertilidade ou gestação ou alguma patologia9 anormal nem nos
pais, nem nos filhotes alimentados com dinitrato de isossorbida, quando
comparados a ratos alimentados com uma dieta basal controlada.
Uso durante a gravidez10: Foi demonstrado que o dinitrato de isossorbida causa
um aumento na embriotoxicidade em coelhos, relacionada à dose (aumento de
filhotes mumificados), em doses orais de 35 a 150 vezes a dose humana máxima
recomendada diariamente. Não há estudos bem controlados em mulheres
grávidas. Isordil® não deve ser usado durante a gravidez10, a menos que os
benefícios esperados para a paciente superem os riscos potenciais para o feto11,
segundo critério médico.
Uso durante a lactação12: Não se estudou a excreção do dinitrato de isossorbida
no leite materno. Como muitas drogas são excretadas por essa via, a decisão
entre interromper a amamentação13 ou o tratamento deve ser feita levando-se em
consideração a importância do medicamento para a mãe e o risco potencial para
a criança.
Uso em pediatria: A eficácia e segurança de Isordil® em crianças não foram
estabelecidas.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Glaucoma: É quando há aumento da pressão intra-ocular e danos ao nervo óptico decorrentes desse aumento de pressão. Esses danos se expressam no exame de fundo de olho e por alterações no campo de visão.
2 Hipertireoidismo: Doença caracterizada por um aumento anormal da atividade dos hormônios tireoidianos. Pode ser produzido pela administração externa de hormônios tireoidianos (hipertireoidismo iatrogênico) ou pelo aumento de uma produção destes nas glândulas tireóideas. Seus sintomas, entre outros, são taquicardia, tremores finos, perda de peso, hiperatividade, exoftalmia.
3 Anemia: Condição na qual o número de células vermelhas do sangue está abaixo do considerado normal para a idade, resultando em menor oxigenação para as células do organismo.
4 Traumatismo: Lesão produzida pela ação de um agente vulnerante físico, químico ou biológico e etc. sobre uma ou várias partes do organismo.
5 Hemorragia: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
6 Diuréticos: Grupo de fármacos que atuam no rim, aumentando o volume e o grau de diluição da urina. Eles depletam os níveis de água e cloreto de sódio sangüíneos. São usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado. Há dois tipos de diuréticos, os que atuam diretamente nos túbulos renais, modificando a sua atividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.
7 Angina: Inflamação dos elementos linfáticos da garganta (amígdalas, úvula). Também é um termo utilizado para se referir à sensação opressiva que decorre da isquemia (falta de oxigênio) do músculo cardíaco (angina do peito).
8 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
9 Patologia: 1. Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo. 2. Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. 3. Por extensão de sentido, é o desvio em relação ao que é próprio ou adequado ou em relação ao que é considerado como o estado normal de uma coisa inanimada ou imaterial.
10 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
11 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
12 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
13 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.

Pergunte diretamente a um especialista

Sua pergunta será enviada aos especialistas do CatalogoMed, veja as dúvidas já respondidas.