INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS ZOLOFT
IMAO1: Vide "Advertências e Precauções".
Depressores do SNC2 e álcool: A administração concomitante com 200 mg diários de sertralina não potencializa os efeitos do álcool, carbamazepina, haloperidol ou fenitoína nas atividades psicomotoras e cognitivas em indivíduos sadios; entretanto, o uso concomitante de Zoloft* e álcool não é recomendado.
Drogas que se ligam a proteínas3 plasmáticas: Uma vez que a sertralina liga-se a proteínas3 plasmáticas, o potencial da mesma em interagir com outras drogas que se ligam a proteínas3 plasmáticas deve ser levado em consideração. Entretanto, em três estudos formais de interação com diazepam, tolbutamida, e varfarina respectivamente, a sertralina não apresentou efeitos significantes na ligação do substrato às proteínas3 (vide também "Interações com outras drogas").
Interações com outras drogas: Estudos formais de interação medicamentosa foram realizados com sertralina. A co-administração de 200 mg diários de sertralina com diazepam ou tolbutamida resultou em pequenas alterações estatisticamente significantes em alguns parâmetros farmacocinéticos. A co-administração com a cimetidina causou um decréscimo substancial na eliminação da sertralina. O significado clínico destas alterações é desconhecido. A sertralina não apresentou qualquer efeito sobre a capacidade bloqueadora beta-adrenérgica do atenolol. Nenhuma interação foi observada com 200 mg diários de sertralina e glibenclamida ou digoxina.
Varfarina: A co-administração de 200 mg diários de sertralina com varfarina resultou em um aumento pequeno mas, estatisticamente significante, no tempo de protrombina4; a significância clínica deste fato é desconhecida.
Sendo assim, o tempo de protrombina4 deve ser cuidadosamente monitorado quando a terapia com a sertralina for iniciada ou interrompida.
Drogas metabolizadas pelo citocromo P450 (CYP) 2D6: Há uma variabilidade entre os antidepressivos no grau de inibição clinicamente significante do CYP 2D6, uma isoenzima metabolizadora de drogas. Em estudos formais de interação, a administração de dosagem crônica de 50 mg diários de sertralina demonstrou uma elevação mínima (30-40%, em média) nos níveis plasmáticos de steady state de desipramina (um marcador da atividade da isoenzima CYP 2D6).
Drogas metabolizadas por outras enzimas do CYP: Estudos de interação in vivo têm demonstrado que a administração crônica de 200 mg diários de sertralina não inibe a 6-beta hidroxilação do cortisol endógeno mediada pelo CYP 3A3/4 nem o metabolismo5 da carbamazepina ou da terfenadina. A aparente ausência de efeitos clinicamente significantes da administração crônica de 200 mg diários de sertralina nas concentrações plasmáticas de tolbutamida, fenitoína e varfarina sugere que a sertralina não é um inibidor clinicamente relevante do CYP 2C9. A aparente ausência de efeitos clinicamente significantes da administração crônica de 200 mg diários de sertralina nas concentrações plasmáticas de diazepam sugere que a sertralina não é um inibidor clinicamente relevante do CYP 2C19. Estudos in vitro indicam que a sertralina apresenta pouco ou nenhum potencial de inibir o CYP 1A2.
Lítio: Em estudos placebo6-controlados realizados em voluntários sadios, a co-administração de sertralina e lítio não alterou significativamente a farmacocinética do lítio porém, em relação ao placebo6, resultou em um aumento no tremor, indicando uma possível interação farmacodinâmica. Como com outros ISRS, recomenda-se precaução ao administrar Zoloft* com outros medicamentos, como o lítio, que podem atuar por mecanismos serotonérgicos.
Drogas serotonérgicas: vide "Advertências e Precauções".
Terapia eletroconvulsiva (TEC): Não existem estudos clínicos estabelecendo os riscos ou benefícios do uso combinado de TEC e Zoloft*.
