PRECAUÇÕES SANDOSTATIN
Tendo em vista que tumores pituitários secretores de GH podem por vezes se expandir, causando complicações sérias (por ex. defeitos do campo visual1), é essencial que todos os pacientes sejam cuidadosamente controlados. Se surgir evidência de expansão de tumor2, procedimentos alternativos podem ser aconselháveis.
Tem sido relatado o desenvolvimento de cálculos biliares em 10-20% dos pacientes tratados a longo prazo com Sandostatin. Portanto, recomenda-se exame ultrassonográfico da vesícula biliar3 antes e a intervalos de 6 a 12 meses durante a terapia com Sandostatin. Se de fato ocorrerem cálculos biliares, eles são geralmente assintomáticos. Cálculos sintomáticos devem ser tratados ou por terapia de dissolução com ácidos biliares ou por cirurgia. Detalhes adicionais encontram-se disponíveis na Sandoz.
Durante o tratamento de tumores endócrinos gastro-entero-pancreáticos, podem ocorrer raros episódios de escapes repentinos do controle sintomático4 por Sandostatin, com rápida recorrência5 de sintomas6 graves.Em pacientes com insulinomas, devido à sua potência relativa maior na inibição da secreção do hormônio7 de crescimento e glucagon8 em comparação com a insulina9 e devido à duração mais curta de sua ação inibitória sobre a insulina9, Sandostatin pode aumentar a intensidade e prolongar a duração da hipoglicemia10. Estes pacientes devem ser cuidadosamente observados durante o início da terapia com Sandostatin e a cada alteração na posologia. Flutuações acentuadas na concentração de glicemia11 podem possivelmente ser reduzidas por doses menores e mais freqüentemente administradas.
As necessidades de insulina9 de pacientes com diabetes mellitus12, que requerem terapia com insulina9, podem ser reduzidas pela administração de Sandostatin.
A experiência com Sandostatin em mulheres grávidas ou que amamentam não se encontra disponível e, portanto, elas devem receber a droga apenas sob circunstâncias estritamente necessárias.
Em um estudo de toxicidade13 de 52 semanas em ratos, predominantemente em machos, foram observados sarcomas no local da injeção subcutânea14 apenas na dose mais alta (cerca de 40 vezes a dose máxima para humanos). Não ocorreram lesões15 hiperplásicas ou neoplásicas16 no local da injeção subcutânea14 em um estudo de toxicidade13 de 52 semanas em cães. Não houve relatos de formação de tumor2 nos locais de injeção17 em pacientes tratados com Sandostatin por até três anos. Toda a informação disponível no momento, indica que os achados em ratos são específicos da espécie e não apresentam relevância para o uso da droga em seres humanos.