EFEITOS COLATERAIS SANDOSTATIN
Os principais efeitos colaterais1 observados com a administração de Sandostatin são locais e gastrintestinais.
Reações locais incluem dor ou uma sensação de picada, formigamento ou queimação no local da injeção2, com vermelhidão e edema3, raramente durando mais do que quinze minutos. O desconforto local pode ser reduzido permitindo que a solução atinja a temperatura ambiente antes da injeção2 ou injetando um volume menor usando uma solução mais concentrada.
Efeitos colaterais1 gastrintestinais incluem anorexia4, náusea5, vômito6, dor abdominal espasmódica7, edema3 abdominal, flatulência, efeito laxante8, diarréia9 e esteatorréia10. Embora a excreção de gordura11 fecal possa aumentar, não há qualquer evidência até o momento de que o tratamento a longo prazo com Sandostatin tenha levado a deficiência nutricional devido a má absorção. Em raros casos, os efeitos colaterais1 gastrintestinais podem assemelhar-se a obstrução intestinal aguda, com distensão abdominal progressiva, dor epigástrica intensa, sensibilidade abdominal e contratura involuntária12. A ocorrência de efeitos colaterais1 gastrintestinais pode ser reduzida evitando-se ingerir alimentos perto dos horários de administração de Sandostatin, ou seja, injetando-a entre as refeições ou ao deitar.
O uso prolongado de Sandostatin® pode causar a formação de cálculos (veja "Precauções").
Devido à sua ação inibitória sobre a liberação de insulina13, Sandostatin pode prejudicar a tolerância pós-prandial à glicose14. Em raros casos, pode ser induzido um estado de hiperglicemia15 persistente como resultado da administração crônica.
Têm havido relatos isolados de disfunção hepática16 associados com a administração de Sandostatin. Eles se referem a:
hepatite17 aguda sem colestase18, onde houve normalização dos valores de transaminase à descontinuação de Sandostatin.
o desenvolvimento lento de hiperbilirrubinemia associada com elevação da fosfatase alcalina19, gama-glutamil transferase e, em menor grau, das transaminases.