CONTRA-INDICAÇÕES VINCRISTINA 1 MG IV
Pacientes apresentando a forma desmielizante da síndrome1 de Charcot-Marie-Tooth, não devem receber o sulfato de Vincristina. VINCRISTINA BIOSINTÉTICA é contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida à droga. Vincristina Biosintética é contra-indicado na gravidez2 e na lactação3. Deve-se portanto tomar o devido cuidado quando se tratam mulheres em idade fértil, as quais ao primeiro sinal4 de uma possível gestação devem parar de receber o medicamento.
Advertência: VINCRISTINA BIOSINTÉTICA deve ser administrado por profissional experiente. É muito importante observar que a agulha ou o cateter esteja corretamente colocado na veia antes que qualquer quantidade do medicamento seja injetada. A ocorrência de extravasamento, durante a aplicação do sulfato de Vincristina, poderá acarretar grande irritação.Caso ocorra extravasamento, a injeção5 deve ser interrompida imediatamente e o restante da dose deve ser aplicada em outra veia. Injeção5 local de hialuronidase e aplicação de calor moderado na área do extravasamento ajudam a dissipar a droga, diminuindo o desconforto e a possibilidade de celulite6. A ADMINISTRAÇÃO INTRATECAL É FATAL - EXCLUSIVAMENTE PARA USO INTRAVENOSO. Recomenda-se que as seringas que contenham este produto sejam rotuladas:
"Não remova este adesivo até o momento da injeção5. É fatal se administrado intratecalmente - exclusivamente para uso intravenoso". O tratamento de pacientes em que ocorreu, acidentalmente, administração intratecal de sulfato de Vincristina, incluiu remoção imediata do líquido cefalorraquidiano7 e lavagem com lactato8 de Ringer, além de outras soluções, não evitou paralisia9 e morte. Em um adulto a paralisia9 progressiva foi estabilizada pelo seguinte tratamento: remoção máxima do líquido cefalorraquidiano7, retirado através de punção lombar; o espaço subaracnóide foi lavado com solução de lactato8 de Ringer, infundida continuamente através de um cateter em um ventrículo cerebral lateral, na velocidade de 150 ml/hora; assim que foi possível, foi infundido 25 ml de plasma fresco congelado10, diluído em um litro de solução de lactato8 de Ringer, numa velocidade de 75 ml/hora com remoção através de punção lombar. A velocidade da infusão foi ajustada para manter um nível de proteína no líquido cefalorraquideano de 150 mg/dl11; administrou-se 10 g de ácido glutâmico por via intravenosa, durante 24 horas, seguido de 500 mg, via oral, 3 vezes ao dia, durante um mês ou até a estabilização da disfunção neurológica. O papel do ácido glutâmico não é conhecido e o seu uso pode não ser essencial.