PRECAUÇÕES CORUS H
Quando o medicamento é utilizado no segundo ou terceiro trimestre da gravidez1, é possível a ocorrência de dano fetal e no neonato2, inclusive morte. Assim, quando a gravidez1 for detectada de imediato, a medicação deve ser suspensa ou substituída. O uso de fármacos que agem diretamente no sistema renina-angiotensina pode causar alterações fetais, inclusive morte. Vários casos já foram relatados na literatura médica em pacientes usando inibidores da ECA durante o segundo ou terceiro trimestre de gravidez1. E altas alterações fetais incluem: hipotensão3 neonatal, hipoplasia4 craniana neonatal, anúria5, insuficiência renal6 reversível ou irreversível e morte. Oligohidrâmnio7 também tem sido relatado. Em geral está associado a malformações8 craniofaciais. Essas reações adversas não parecem estar relacionadas ao uso dos fármacos no primeiro trimestre da gravidez1. Recomenda-se precaução na administração a pacientes com insuficiência renal6 ou hepática9 grave. Recomenda-se precaução no início do tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca10 ou depletados de sódio (em tratamento com diuréticos11 ou com dietas hipossódicas restritas), pois pode se produzir um quadro de hipotensão3 severa. Recomenda-se administrar com precaução a pacientes com enfermidade cerebrovascular ou cardiopatia isquêmica12, nos quais o quadro pode se agravar como conseqüência de uma hipotensão3 severa. Os pacientes devem ser advertidos sobre a necessidade de consultar seu médico em qualquer situação que possa indicar depleção13 de volume (vertigem14, tontura15) ou que possa provocá-la (transpiração16 excessiva, desidratação17, diarréia18, vômitos19). O losartam apresenta um efeito uricosúrico potente, por isso recomenda-se que em pacientes predispostos controle-se periodicamente a urina20 com o objetivo de descartar a precipitação de cristais de ácido úrico. Nos pacientes submetidos a cirurgia maior, ou durante a anestesia21 com drogas que produzam hipotensão3, losartam pode bloquear e ação da angiotensina II formada como conseqüência de liberação compensadora de renina. Caso ocorra hipotensão3, esta pode ser corrigida mediante a expansão de volume. Diuréticos11 tiazídicos devem ser usados com cautela em pacientes com função hepática9 deteriorada ou doença hepática9 progressiva, uma vez que pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico22 podem precipitar coma23 hepático. Os diuréticos11 tiazídicos podem exacerbar ou ativar o lúpus24 eritematoso25 sistêmico26. Reações de hipersensibilidade aos tiazídicos podem ocorrer em pacientes com ou sem histórico clínico de alergia27 ou asma28 brônquica, mas são mais prováveis de ocorrer em pacientes com tal histórico. Nos estudos realizados com o uso de losartam e hidroclorotiazida, a incidência29 de pacientes hipertensos que desenvolveram hipercalcemia ou hipocalemia30 foi muito pequena e nenhum paciente teve que descontinuar o tratamento por alterações para mais ou para menos do potássio sérico. Todo paciente recebendo tratamento com diuréticos11 tiazídicos deve ser observado periodicamente para os sinais31 clínicos de alterações no balanço hidroeletrolítico22: hiponatremia32, alcalose33 hipoclorêmica e hipocalemia30. A determinação de eletrólitos34 séricos e urinários é de particular importância. Ouso de diuréticos11 tiazídicos pode requerer, em pacientes diabéticos, ajustes na dose de insulina35 ou agentes hipoglicemiantes orais36. Hiperglicemia37 pode ocorrer com o uso de tiazídicos, assim, diabetes38 mellitus latente pode se tornar manifesta durante a terapia com tiazidícos. A terapia com diurético39 tiazidícos aumenta a excreção de magnésio urinário, que pode resultar em hipomagnesemia, bem como redução na excreção de cálcio com ligeira elevação do cálcio sérico. Hipotensão3 sintomática40: paciente recebendo CORUS-H deve ser alertado de que pode sofrer tontura15, especialmente nos primeiros dias da terapia, e tal sintoma41 deve ser referido ao médico. Ocorrendo síncope42, a medicação deve ser interrompida e o médico, informado a respeito.