CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS GONAL-F
Farmacodinâmica
Na mulher, o efeito mais importante resultante da administração parenteral de FSH é o desenvolvimento de folículos de Graaf maduros. Em mulheres com anovulação1, o objetivo da terapêutica2 com GONAL-f® é o de desenvolver um único folículo3 de Graaf maduro do qual se libertará o óvulo4 após a administração de hCG.
Farmacocinética
Após administração intravenosa, a alfafolitropina distribui-se no fluido do espaço extracelular5 com uma meia-vida inicial de cerca de 2 horas e é eliminada com uma meia-vida terminal de cerca de um dia. O volume de distribuição no estado de equilíbrio e o clearance total são de 10 l e 0,6 l/h, respectivamente. Um oitavo da dose de alfafolitropina é excretado na urina6.
Após administração subcutânea7, a biodisponibilidade absoluta é de cerca de 70%. Após administração repetida, a alfafolitropina triplica a acumulação, atingindo o estado de equilíbrio em 3-4 dias. Nas mulheres cuja secreção de gonadotrofinas endógenas se encontra suprimida, a alfafolitropina mostrou, no entanto, estimular eficazmente o desenvolvimento folicular e a esteroidogênese, apesar dos níveis não mensuráveis de LH.
Dados pré-clínicos de segurança
Dados não clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de toxicidade8 de dose simples e repetida e de genotoxicidade.
Foi relatada diminuição da fertilidade em ratos expostos a doses farmacológicas de alfafolitropina (≥ 40 UI/kg/dia) durante períodos longos, através de fecundidade reduzida.
Administrada em doses elevadas (≥5 UI/kg/dia), a alfafolitropina provocou uma diminuição no número de fetos viáveis sem ser teratogênica9, e distocia similar àquela observada com a gonadotrofina menopáusica urinária (hMG). Contudo, como GONAL-f® não é indicado na gravidez10, estes dados têm relevância clínica limitada.