ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES GONAL-F

Atualizado em 20/09/2017

A alfafolitropina, princípio ativo do GONAL-f®, é uma substância gonadotrófica potente capaz de causar reações adversas leves a graves, só devendo ser utilizada por médicos bem familiarizados com problemas de fertilidade e seu tratamento.

O tratamento com gonadotrofinas requer o compromisso dos médicos e dos outros profissionais de saúde1, assim como a existência de equipamento de monitorização adequado.

Na mulher, a utilização segura e eficaz do GONAL-f® requer uma monitorização regular por ultrassom da resposta ovariana, isoladamente ou, de preferência, em conjunto com a avaliação dos níveis de estradiol. Pode haver um certo grau de variabilidade na resposta individual ao FSH, podendo ocorrer em algumas pacientes uma resposta insuficiente e noutras uma resposta exagerada. Tanto no homem como na mulher, deve ser utilizada a dose mais baixa eficaz, em relação ao objetivo do tratamento.

Porfiria2

Os pacientes com porfiria2 ou história familiar de porfiria2 devem ser cuidadosamente monitorizados durante o tratamento com GONAL-f®. O agravamento ou a primeira manifestação desta condição pode requerer a interrupção do tratamento.

Tratamento na mulher

Antes do início do tratamento, deve ser avaliada a infertilidade3 do casal, e estudadas as possíveis contraindicações de uma gravidez4. Em particular, situações como hipotiroidismo, insuficiência5 da suprarrenal, hiperprolactinemia deverão ser rastreadas e instituído tratamento específico, se apropriado.

Nas mulheres submetidas a estimulação do crescimento folicular, quer como tratamento de infertilidade3 anovulatória quer como técnicas de ART, pode ocorrer um aumento do volume ovariano ou o desenvolvimento de hiperestimulação. A adesão à dose recomendada de GONAL-f® e ao esquema de administração, além de uma cuidadosa monitorização da terapêutica6 minimizam a incidência7 de tais efeitos. Para uma interpretação exata dos índices de desenvolvimento e maturação foliculares, o médico deve ter experiência na interpretação dos testes relevantes.

Nos ensaios clínicos8, GONAL-f® demonstrou aumentar a sensibilidade ovariana quando administrado com alfalutropina. Se um aumento da dose de FSH for considerado adequado, o ajuste da dose deve ser efetuado, preferencialmente, após intervalos de 7-14 dias com incrementos de 37,5-75 UI.

Não foi efetuada uma comparação direta de GONAL-f®/LH versus a gonadotrofina menopáusica humana (hMG). A comparação com dados históricos sugere que a taxa de ovulação9 obtida com GONAL-f®/LH é similar àquela que foi obtida com a hMG.

Síndrome10 de Hiperestimulação Ovariana (OHSS)

Um certo grau de hipertrofia11 dos ovários12 é um efeito esperado da estimulação ovariana controlada. É observada com maior frequência em mulheres com Síndrome10 do Ovário13 Policístico e regride geralmente sem tratamento.

Em contraste com a hipertrofia11 ovariana não complicada, a OHSS é uma condição que se pode manifestar com níveis crescentes de gravidade. É caracterizada por um aumento marcado do volume do ovário13, níveis plasmáticos elevados de esteroides sexuais e um aumento da permeabilidade14 vascular15 que pode resultar numa acumulação de fluidos nas cavidades peritoneal, pleural e, raramente, pericárdica.

Em casos graves de OHSS pode observar-se a seguinte sintomatologia: dor e distensão abdominais, aumento do volume ovariano com gravidade, aumento de peso, dispneia16, oligúria17 e sintomas18 gastrointestinais, incluindo náuseas19, vômitos20 e diarreia21. Uma avaliação clínica pode revelar hipovolemia22, hemoconcentração23, desequilíbrio eletrolítico, ascite24, hemoperitoneu, derrame25 pleural, hidrotórax ou dificuldade pulmonar aguda. Muito raramente, uma OHSS grave pode ser complicada por torção26 ovariana ou eventos tromboembólicos como embolia27 pulmonar, acidente vascular cerebral28 isquêmico29 ou infarto do miocárdio30.

Fatores de risco independentes de desenvolvimento da OHSS incluem Síndrome10 do Ovário13 Policístico, níveis de estradiol sérico absolutos elevados ou que aumentam rapidamente (p. ex., > 900 pg/ml ou > 3.300 pmol/l na anovulação31; > 3.000 pg/ml ou > 11.000 pmol/l na ART) e um grande número de folículos ovarianos em desenvolvimento (p. ex., > 3 folículos de ≥ 14 mm de diâmetro na anovulação31; ≥ 20 folículos de ≥12 mm de diâmetro na ART).

A adesão à dose e ao regime de administração recomendados de GONAL-f® pode minimizar o risco de hiperestimulação ovariana. Recomenda-se que seja efetuada monitorização dos ciclos de estimulação por ultrassom e por medições dos níveis de estradiol para identificar precocemente os fatores de risco.

Há evidência de que a hCG desempenha um papel importante no desencadeamento de uma OHSS e que a síndrome10 pode ser mais grave e prolongada se ocorrer uma gravidez4. Portanto, se ocorrerem sinais32 de hiperestimulação ovariana, tais como um nível do estradiol sérico > 5.500 pg/ml ou > 20.200 pmol/l e/ou ≥ 40 folículos no total, recomenda-se que a hCG seja suspensa e a paciente aconselhada a abster-se de ter relações sexuais ou a utilizar métodos contraceptivos de barreira durante pelo menos 4 dias. A OHSS pode progredir rapidamente (em 24 horas) ou num período de vários dias até se tornar em um caso clínico grave. Ocorre com mais frequência após o tratamento hormonal ter sido interrompido e atinge o seu máximo cerca de sete a dez dias após o tratamento. Portanto, as pacientes devem ser acompanhadas durante pelo menos duas semanas após a administração de hCG.

Na ART, a aspiração de todos os folículos antes da ovulação9 pode reduzir a incidência7 de hiperestimulação.

Geralmente, a OHSS leve ou moderada regride espontaneamente. Se ocorrer OHSS grave, recomenda-se que o tratamento com gonadotrofinas seja suspenso caso ainda esteja em curso, que a paciente seja hospitalizada e que seja iniciada a terapêutica6 apropriada.

Gravidez4 múltipla

Em mulheres submetidas à indução da ovulação9, a incidência7 de gravidez4 múltipla está aumentada em comparação com a concepção33 natural. A maioria das concepções múltiplas é de gêmeos. A gravidez4 múltipla, especialmente de número elevado, acarreta um risco acrescido de resultados adversos maternos e perinatais.

A fim de minimizar o risco de gravidez4 múltipla, recomenda-se uma monitorização cuidadosa da resposta ovariana.

O risco de gravidez4 múltipla, em mulheres submetidas a técnicas de ART, está relacionado principalmente com o número e qualidade de embriões recolocados, e com a idade da paciente.

As pacientes devem ser avisadas do risco potencial de nascimentos múltiplos antes de iniciarem o tratamento.

Aborto espontâneo

A incidência7 de perda da gravidez4 por aborto é mais elevada em pacientes submetidas à estimulação do crescimento folicular para indução da ovulação9 ou a técnicas de ART do que após concepção33 natural.

Gravidez ectópica34

Mulheres com história de doença tubária apresentam risco de desenvolvimento de uma gravidez ectópica34, quer a gravidez4 ocorra por concepção33 espontânea ou com tratamentos de fertilidade. Foi notificado que a prevalência35 de gravidez ectópica34 após ART é mais elevada do que a prevalência35 na população em geral.

Neoplasias36 do sistema reprodutor

Foram reportadas neoplasias36 do ovário13 e de outros órgãos do sistema reprodutor, sejam benignas ou malignas, em mulheres submetidas a regimes medicamentosos múltiplos para o tratamento da infertilidade3. Não se encontra estabelecido se o tratamento com gonadotrofinas aumenta o risco destes tumores em mulheres inférteis.

Malformações37 congênitas38

A prevalência35 de malformações37 congênitas38 após técnicas de ART poderá ser ligeiramente superior em relação às concepções espontâneas. Pensa-se que tal fato possa ser originado pelas diferenças nas características dos progenitores (p. ex., idade materna, características do esperma39) e pelas gestações múltiplas.

Eventos tromboembólicos

Em mulheres com doença tromboembólica ativa ou recente, ou em mulheres com fatores de risco de eventos tromboembólicos geralmente reconhecidos, tais como antecedentes pessoais ou familiares, o tratamento com gonadotrofinas pode aumentar o risco de agravamento ou de ocorrência destes acontecimentos. Nestas mulheres, o benefício da administração de gonadotrofinas deverá ser avaliado em relação aos riscos. Deverá ser enfatizado, no entanto, que a própria gravidez4, assim como, a OHSS também acarretam um risco aumentado de acontecimentos tromboembólicos.

Tratamento no homem

Valores elevados de FSH endógeno são indicativos de insuficiência5 testicular primária. Estes pacientes não respondem ao tratamento com GONAL-f®/hCG. GONAL-f® não deve ser utilizado em situações nas quais não é possível obter uma resposta eficaz.

Como parte da avaliação da resposta, recomenda-se a análise do esperma39 4 a 6 meses após o início do tratamento.

Gravidez4 e lactação40

Gravidez4

Não há indicação para a utilização de GONAL-f®durante a gravidez4. Uma quantidade limitada de dados em gestações expostas (menos de 300) indicam ausência de malformações37 ou toxicidade41 fetal/neonatal com alfafolitropina.

Não se observou qualquer efeito teratogênico42 em estudos em animais. Em caso de exposição durante a gravidez4, os dados clínicos não são suficientes para excluir um efeito teratogênico42 de GONAL-f®.

Lactação40

GONAL-f® não é indicado durante a amamentação43.

Categoria de risco X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas

É de esperar que os efeitos de GONAL-f® sobre a capacidade de dirigir e utilizar máquinas sejam nulos ou desprezíveis.

Teor de sódio

GONAL-f® contém menos do que 1 mmol (23 mg) de sódio por dose, ou seja, é praticamente isento de sódio.

Este medicamento contém SACAROSE.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Porfiria: Constituem um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas, além de formas adquiridas, decorrentes de deficiências enzimáticas específicas na via de biossíntese do heme, que levam à superprodução e acumulação de precursores metabólicos, para cada qual correspondendo um tipo particular de porfiria. Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, estresse, exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e curso destas doenças.
3 Infertilidade: Capacidade diminuída ou ausente de gerar uma prole. O termo não implica a completa inabilidade para ter filhos e não deve ser confundido com esterilidade. Os clínicos introduziram elementos físicos e temporais na definição. Infertilidade é, portanto, freqüentemente diagnosticada quando, após um ano de relações sexuais não protegidas, não ocorre a concepção.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
6 Terapêutica: Terapia, tratamento de doentes.
7 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
8 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
9 Ovulação: Ovocitação, oocitação ou ovulação nos seres humanos, bem como na maioria dos mamíferos, é o processo que libera o ovócito II em metáfase II do ovário. (Em outras espécies em vez desta célula é liberado o óvulo.) Nos dias anteriores à ovocitação, o folículo secundário cresce rapidamente, sob a influência do FSH e do LH. Ao mesmo tempo que há o desenvolvimento final do folículo, há um aumento abrupto de LH, fazendo com que o ovócito I no seu interior complete a meiose I, e o folículo passe ao estágio de pré-ovocitação. A meiose II também é iniciada, mas é interrompida em metáfase II aproximadamente 3 horas antes da ovocitação, caracterizando a formação do ovócito II. A elevada concentração de LH provoca a digestão das fibras colágenas em torno do folículo, e os níveis mais altos de prostaglandinas causam contrações na parede ovariana, que provocam a extrusão do ovócito II.
10 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
11 Hipertrofia: 1. Desenvolvimento ou crescimento excessivo de um órgão ou de parte dele devido a um aumento do tamanho de suas células constituintes. 2. Desenvolvimento ou crescimento excessivo, em tamanho ou em complexidade (de alguma coisa). 3. Em medicina, é aumento do tamanho (mas não da quantidade) de células que compõem um tecido. Pode ser acompanhada pelo aumento do tamanho do órgão do qual faz parte.
12 Ovários: São órgãos pares com aproximadamente 3cm de comprimento, 2cm de largura e 1,5cm de espessura cada um. Eles estão presos ao útero e à cavidade pelvina por meio de ligamentos. Na puberdade, os ovários começam a secretar os hormônios sexuais, estrógeno e progesterona. As células dos folículos maduros secretam estrógeno, enquanto o corpo lúteo produz grandes quantidades de progesterona e pouco estrógeno.
13 Ovário: Órgão reprodutor (GÔNADAS) feminino. Nos vertebrados, o ovário contém duas partes funcionais Sinônimos: Ovários
14 Permeabilidade: Qualidade dos corpos que deixam passar através de seus poros outros corpos (fluidos, líquidos, gases, etc.).
15 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
16 Dispnéia: Falta de ar ou dificuldade para respirar caracterizada por respiração rápida e curta, geralmente está associada a alguma doença cardíaca ou pulmonar.
17 Oligúria: Clinicamente, a oligúria é o débito urinário menor de 400 ml/24 horas ou menor de 30 ml/hora.
18 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
19 Náuseas: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc .
20 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
21 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
22 Hipovolemia: Diminuição do volume de sangue secundário a hemorragias, desidratação ou seqüestro de sangue para um terceiro espaço (p. ex. peritônio).
23 Hemoconcentração: Concentração sanguínea ou aumento do hematócrito maior do que 20%.
24 Ascite: Acúmulo anormal de líquido na cavidade peritoneal. Pode estar associada a diferentes doenças como cirrose, insuficiência cardíaca, câncer de ovário, esquistossomose, etc.
25 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
26 Torção: 1. Ato ou efeito de torcer. 2. Na geometria diferencial, é a medida da derivada do vetor binormal em relação ao comprimento de arco. 3. Em física, é a deformação de um sólido em que os planos vizinhos, transversais a um eixo comum, sofrem, cada um deles, um deslocamento angular relativo aos outros planos. 4. Em medicina, é o mesmo que entorse. 5. Na patologia, é o movimento de rotação de um órgão sobre si mesmo. 6. Em veterinária, é a cólica de alguns animais, especialmente a do cavalo.
27 Embolia: Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia.
28 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
29 Isquêmico: Relativo à ou provocado pela isquemia, que é a diminuição ou suspensão da irrigação sanguínea, numa parte do organismo, ocasionada por obstrução arterial ou por vasoconstrição.
30 Infarto do miocárdio: Interrupção do suprimento sangüíneo para o coração por estreitamento dos vasos ou bloqueio do fluxo. Também conhecido por ataque cardíaco.
31 Anovulação: Alteração no funcionamento dos ovários, capaz de alterar a produção, maturação ou liberação normal de óvulos. Esta alteração pode ser intencional (como a induzida pelas pílulas anticoncepcionais) ou ser endógena. Pode ser uma causa de infertilidade.
32 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
33 Concepção: O início da gravidez.
34 Gravidez ectópica: Implantação do produto da fecundação fora da cavidade uterina (trompas, peritôneo, etc.).
35 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
36 Neoplasias: Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (metástases). As neoplasias mais frequentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
37 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
38 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
39 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
40 Lactação: Fenômeno fisiológico neuro-endócrino (hormonal) de produção de leite materno pela puérpera no pós-parto; independente dela estar ou não amamentando.Toda mulher após o parto tem produção de leite - lactação; mas, infelizmente nem todas amamentam.
41 Toxicidade: Capacidade de uma substância produzir efeitos prejudiciais ao organismo vivo.
42 Teratogênico: Agente teratogênico ou teratógeno é tudo aquilo capaz de produzir dano ao embrião ou feto durante a gravidez. Estes danos podem se refletir como perda da gestação, malformações ou alterações funcionais ou ainda distúrbios neurocomportamentais, como retardo mental.
43 Amamentação: Ato da nutriz dar o peito e o lactente mamá-lo diretamente. É um fenômeno psico-sócio-cultural. Dar de mamar a; criar ao peito; aleitar; lactar... A amamentação é uma forma de aleitamento, mas há outras formas.

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