ADVERTÊNCIAS XYLOCAINA GELEIA 2%
Doses excessivas ou pequenos intervalos entre as doses podem resultar em níveis plasmáticos altos e reações adversas graves. Os pacientes devem ser instruídos a aderir estritamente à posologia recomendada (o controle das reações adversas graves pode requerer o uso de equipamento de ressuscitação, oxigênio e outros fármacos para ressuscitação), ver item Superdose. Após a instilação na uretra1 e bexiga2, a absorção é baixa. Portanto, XYLOCAÍNA Geléia 2% deve ser usada com cuidado em pacientes com mucosa3 traumatizada e/ou sépsis no local da aplicação.
Pacientes tratados com fármacos antiarrítmicos classe III (ex.: amiodarona), devem ser monitorados e o monitoramento do ECG deve ser considerado, uma vez que os efeitos cardíacos podem ser aditivos.
Se a dose ou a administração resultar em altos níveis sanguíneos é provável que alguns pacientes necessitem de atenção especial para prevenir efeitos adversos potencialmente perigosos:
- Pacientes com bloqueio cardíaco4 parcial ou completo.
- Pacientes idosos e pacientes debilitados.
- Pacientes com doença hepática5 avançada ou disfunção renal6 grave.
- Pacientes com bradicardia7.
- Pacientes com choque8 grave.
- Pacientes com epilepsia9.
XYLOCAÍNA Geléia 2% é possivelmente um porfirinogênico e deve ser somente prescrito à pacientes com porfiria10 aguda em indicações fortes ou urgentes. Precauções apropriadas devem ser tomadas para todos pacientes porfíricos.
Para informações referentes a ajuste de dose para pacientes11 idosos e pacientes debilitados, crianças, pacientes com doenças agudas ou pacientes com sépsis, ver item Posologia.
Outros locais de administração não recomendados devem ser evitados devido aos efeitos indesejáveis desconhecidos.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: dependendo da dose do anestésico local, pode haver um efeito muito leve na função mental e pode prejudicar temporariamente a locomoção e coordenação.
Uso durante a gravidez12 e lactação13:
Categoria de risco na gravidez12: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
A lidocaína atravessa a barreira placentária e pode penetrar nos tecidos fetais. É razoável presumir que tem sido administrada lidocaína a um grande número de mulheres grávidas e mulheres em idade fértil. Até o momento, nenhum distúrbio específico do processo reprodutivo foi relatado, por exemplo, nenhum aumento da incidência14 de más-formações ou outros efeitos nocivos diretos ou indiretos ao feto15.
Da mesma forma que outros anestésicos locais, a lidocaína passa para o leite materno, mas em pequenas quantidades e, geralmente, não há riscos de afetar o neonato16.
Como para qualquer outro fármaco17, a lidocaína somente deve ser usada durante a gravidez12 ou lactação13 se, a critério médico, os benefícios potenciais superarem os possíveis riscos.