
ADVERTÊNCIAS XYLOCAINA POMADA 5%
Doses excessivas de lidocaína ou pequenos intervalos entre as doses podem resultar em níveis plasmáticos altos de lidocaína e reações adversas graves. Os pacientes devem ser instruídos a aderir estritamente a posologia indicada. O controle de reações adversas graves pode requerer o uso de aparelho ressuscitador, oxigênio e outras drogas ressuscitadoras.
Pacientes debilitados ou pacientes com doenças agudas, com mucosa1 traumatizada, pacientes com sépsis, doença hepática2 grave ou insuficiência cardíaca3 e crianças com mais de 12 anos de idade que pesam menos que 25 kg, as doses são de acordo com o peso e condição fisiológica4 do paciente.
A absorção da lidocaína através de superfícies feridas e das mucosas5 é relativamente alta, especialmente na árvore brônquica6. Isto deverá ser levado em consideração especialmente quando a pomada for utilizada em crianças no tratamento de grandes áreas.
Pacientes tratados com drogas antiarrítmicas classe III (ex.: amiodarona) devem ser monitorados e o monitoramento do ECG deve ser considerado, uma vez que os efeitos cardíacos podem ser aditivos.
Quando XYLOCAÍNA Pomada é usada na boca7 ou região da garganta8, o paciente deve estar ciente que a aplicação do anestésico tópico9 pode prejudicar a deglutição10 e, portanto, intensificar o perigo de aspiração. O entorpecimento da língua11 ou mucosa1 da boca7 pode aumentar o perigo de trauma por mordida.
Outros locais de administração não recomendados devem ser evitados devido aos efeitos indesejáveis desconhecidos.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas: dependendo da dose, os anestésicos locais podem ter um pequeno efeito na função mental e na coordenação, até mesmo na ausência de toxicidade12 evidente do Sistema Nervoso Central13 e pode prejudicar temporariamente a locomoção e a agilidade. Nas doses recomendadas é pouco provável que ocorram reações adversas.
Uso durante a gravidez14 e lactação15:
Categoria de risco na gravidez14: B.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
A lidocaína atravessa a barreira placentária e pode penetrar nos tecidos fetais. É razoável presumir que a lidocaína tem sido administrada a um grande número de mulheres grávidas ou que possam vir a engravidar. Não foram relatados distúrbios específicos do processo reprodutivo, como por exemplo, uma maior incidência16 de más-formações ou outros efeitos nocivos diretos ou indiretos ao feto17.
Da mesma forma que outros anestésicos locais, a lidocaína é excretada pelo leite materno, porém em pequenas quantidades de tal modo que, geralmente, não há riscos para a criança quando utilizada nas doses terapêuticas.
Como para qualquer outra droga, a lidocaína somente deve ser usada durante a gravidez14 ou lactação15 se, a critério médico, os benefícios potenciais superarem os possíveis riscos.