ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES DACARB
A depressão hematopoiética é a toxicidade1 mais comum com dacarbazina e envolve primariamente os leucócitos2 e plaquetas3, embora anemia4 possa ocorrer algumas vezes. Leucopenia5 e trombocitopenia6 podem ser suficientemente graves, para causar a morte. Uma depressão da medula óssea7 requer cuidadosa monitorização das contagens de leucócitos2, eritrócitos8 e plaquetas3.
A toxicidade1 hematopoiética pode justificar uma suspensão temporária, ou interrupção da terapia com DACARB® (dacarbazina). Toxicidade1 hepática9 acompanhada por trombose10 da veia hepática9 e necrose11 hepatocelular, resultando em morte foi relatada. A incidência12 de tais reações foi baixa, aproximadamente 0,01% dos pacientes tratados. Esta toxicidade1 foi observada principalmente quando a dacarbazina foi administrada concomitantemente, com outras medicações antineoplásicas; entretanto, foi também relatada em alguns pacientes tratados somente com dacarbazina. Pode ocorrer anafilaxia13 após administração de DACARB® (dacarbazina).
Hospitalização não é sempre necessária; porém, exames laboratoriais adequados devem estar disponíveis. O extravasamento subcutâneo14 da medicação durante a administração I.V. pode resultar em dano ao tecido15 e dor de forte intensidade. Dor local, sensação de ardência e irritação no local de injeção16 podem ser aliviados por aplicação local de compressa quente.
A carcinogenicidade da dacarbazina foi estudada em ratos e camundongos. Lesões17 endocárdicas proliferativas, incluindo fibrocarcinomas e sarcomas, foram induzidas pela dacarbazina em ratos. Em camundongos, a administração de dacarbazina resultou na ocorrência de angiosarcomas do baço18.
É recomendado que DACARB® (dacarbazina) seja administrado sob supervisão de um médico qualificado com experiência, no uso de agentes quimioterápicos. No tratamento de cada paciente, o médico deve estudar cuidadosamente a possibilidade de atingir o benefício terapêutico contra o risco de toxicidade1.
A dacarbazina demonstrou ser teratogênica19 em ratos quando administrada, em doses 20 (vinte) vezes a dose diária humana no 12º dia de gestação. A dacarbazina quando administrada em doses 10 (dez) vezes superiores a humana em ratos machos (2 (duas) vezes por semana por 9 (nove) semanas) não afetou a libido20; contudo, as fêmeas acasaladas tiveram maior incidência12 de reabsorção que os controles. Em coelhos, doses diárias de dacarbazina 7 (sete) vezes a dose diária humana administrada nos 6º - 15º dias de gestação resultaram em anormalidade no esqueleto21 do feto22. Não existiram estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. A dacarbazina somente deve ser usada durante a gravidez23 se o benefício justificar o risco potencial para o feto22. Não se sabe se este fármaco24 é excretado no leite humano. Devido a vários medicamentos serem excretados no leite humano e ao potencial para tumorigenicidade demonstrada pela dacarbazina em estudos em animais, deve ser tomada uma decisão entre continuar a amamentação25, ou descontinuação do fármaco24, levando-se em conta a importância da medicação para a mãe.
Uso na gravidez23
Categoria de risco D: O fármaco24 demonstrou evidências positivas de risco fetal humano; no entanto, os benefícios potenciais para a mulher podem, eventualmente, justificar o risco, como por exemplo, em casos de doenças graves, ou que ameaçam a vida, e para as quais não existam outras drogas mais seguras.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas, sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez23.
A dacarbazina pode influenciar a habilidade de dirigir ou operar máquinas devido a seus efeitos sobre o sistema nervoso central26 e por seu potencial de causar náuseas27 e vômitos28.