INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS VIVERDAL
Devido aos efeitos primários da risperidona sobre o SNC1, o uso concomitante com outros medicamentos de ação central deve ser feito com cautela;
A risperidona pode antagonizar o efeito da levodopa e de outros agonistas dopaminérgicos.
A dose de risperidona deve ser reavaliada e, se necessário, diminuída no caso de uma suspensão do uso de carbamazepina ou de outros indutores de enzimas hepáticas2. A carbamazepina diminui os níveis plasmáticos da fração antipsicótica ativa da risperidona.
Fenotiazínicos, antidepressivos tricíclicos e alguns agentes betabloqueadores podem aumentar as concentrações plasmáticas de risperidona, mas não da fração antipsicótica.
Quando a risperidona é administrada com outros medicamentos com alto índice de ligação protéica, não há um deslocamento das proteínas3 plasmáticas clinicamente relevante de nenhum deles.
A manutenção de medicamentos antiparkinsonianos deve ser periodicamente reavaliadas.
- Reações Adversas/Colaterais
Alterações em Exames Laboratoriais:
As reações adversas mais freqüentes associadas à risperidona são as seguintes:
Mais comuns: insônia, agitação, ansiedade e cefaléia4;
Menos comum: sonolência, fadiga5, tontura6, dificuldade de concentração, constipação7, dispepsia8, náusea9, vômito10, dor abdominal, visão11 turva, priapismo12, distúrbios de ereção13, ejaculação14 e orgasmo, incontinência urinária15, rinite16, rash17 cutâneo18 e outras reações alérgicas.
Reações extrapiramidais: a risperidona apresenta uma menor propensão a induzir efeitos extrapiramidais do que os neurolépticos19 clássicos. Em alguns casos podem ocorrer os seguintes sintomas20 extrapiramidais: tremor, rigidez hipersalivação, bradicinesia21, acatisia22, e distonia23 aguda. Eles são geralmente de leve ansiedade e reversíveis com a redução das doses e/ou com a administração de medicação antiparkinsoniana, se necessário;
Hipotensão24 e tontura6 (ortostáticas), taquicardia25 (reflexa) ou hipertensão26 ocasional foram observadas após administração da risperidona.
Hiperprolactinemia: a risperidona pode induzir um aumento dose-dependente na concentração plasmática de prolactina27, que pode induzir galactorréia28, ginecomastia29, distúrbios do ciclo menstrual;
Ganho de peso: foram observados ganho de peso, edema30 e níveis aumentados de enzimas hepáticas2, durante o tratamento com a risperidona;
Intoxicação hídrica: como acontece com os neurolépticos19 clássicos, casos ocasionais de intoxicação hídrica devido à polidipsia31 ou síndrome32 da secreção inadequado do hormônio33 antidiurético foram relatados em pacientes esquizofrênicos.
Outras reações: discinesia tardia34, síndrome32 neuroléptica maligna, desregulação da temperatura corporal e convulsões também foram relatados em pacientes esquizofrênicos. Tem sido reportada uma diminuição moderada na contagem de neutrófilos35 e/ou trombócitos36.