POSOLOGIA VIVERDAL
Adultos e adolescentes acima de 15 anos:Os pacientes devem atingir uma dose de 3mg, 2 vezes ao dia, progressivamente, em 3 dias. Todos os pacientes agudos ou crônicos, devem começar o tratamento clínico com 1mg de risperidona, 2 vezes ao dia, no primeiro dia. A dose deve ser aumentada para 2mg, 2 vezes ao dia, no segundo dia e para 3mg, duas vezes ao dia no terceiro dia. A partir de então, a dose deve permanecer inalterada, ou ser posteriormente, individualizada, se necessário. A dose habitual é de 2 a 4mg, 2 vezes ao dia.
Doses acima de 5mg, duas vezes ao dia, não se mostraram superiores em eficácia às doses mais baixas e podem provocar mais sintomas1 extrapiramidais. A segurança de doses superiores a 8mg, 2 vezes ao dia, não foram avaliadas e não devem ser utilizadas. Uma benzodiazepina pode ser associada a risperidona quando uma sedação2 adicional for necessária.
Idosos e pacientes com doença renal3 ou hepática4:
A dose inicial recomendada é de 0,5mg, duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada com aumentos de 0,5mg, duas vezes ao dia, a 1-2mg, 2 vezes ao dia. A administração da risperidona nestes pacientes deve ser feita com cautela até que uma experiência com este grupo de pacientes seja avançada.
Crianças:
Falta experiência de uso da risperidona em crianças abaixo de 15 anos de idade.
- Superdosagem:
Em geral os sinais5 e sintomas1 foram aqueles resultantes da exacerbação dos efeitos farmacológicos conhecidos do Viverdal. Estas incluem sonolência e sedação2, taquicardia6, hipotensão7 e sintomas1 extrapiramidais. Foram relatados casos de superdose com quantidades de até 360mg. A análise destes casos sugere uma ampla margem de segurança. Em um paciente com hipocalemia8 concomitante que ingeriu 360mg, relatou-se um prolongamento do intervalo QT. Em caso de superdose aguda, a possibilidade de envolvimento de várias drogas deve ser considerada.
O tratamento recomendado para a superdosagem compreende na manutenção livre das vias aéreas e garantir uma boa ventilação9 com oxigenação adequada. Lavagem gástrica10 (após intubação se o paciente estiver inconsciente) e a administração de carvão ativado com laxantes11 deve ser consideradas. Monitoração cardiovascular deve começar imediatamente e deve incluir monitorização com o ECG contínuo para detecção de possíveis arritmias12. Não existe antídoto13 específico para a risperidona. Assim, medidas de suporte devem ser instituídas. A hipotensão7 e o colapso14 circulatório devem ser tratados com medidas apropriadas (infusões de líquidos e/ou agentes simpaticomiméticos. Em caso de sintomatologia extrapiramidal severa, anticolinérgicos devem ser administrados.