POSOLOGIA VIVERDAL

Atualizado em 28/05/2016

Adultos e adolescentes acima de 15 anos:Os pacientes devem atingir uma dose de 3mg, 2 vezes ao dia, progressivamente, em 3 dias. Todos os pacientes agudos ou crônicos, devem começar o tratamento clínico com 1mg de risperidona, 2 vezes ao dia, no primeiro dia. A dose deve ser aumentada para 2mg, 2 vezes ao dia, no segundo dia e para 3mg, duas vezes ao dia no terceiro dia. A partir de então, a dose deve permanecer inalterada, ou ser posteriormente, individualizada, se necessário. A dose habitual é de 2 a 4mg, 2 vezes ao dia.
Doses acima de 5mg, duas vezes ao dia, não se mostraram superiores em eficácia às doses mais baixas e podem provocar mais sintomas1 extrapiramidais. A segurança de doses superiores a 8mg, 2 vezes ao dia, não foram avaliadas e não devem ser utilizadas. Uma benzodiazepina pode ser associada a risperidona quando uma sedação2 adicional for necessária.
Idosos e pacientes com doença renal3 ou hepática4:
A dose inicial recomendada é de 0,5mg, duas vezes ao dia. Esta dose pode ser ajustada com aumentos de 0,5mg, duas vezes ao dia, a 1-2mg, 2 vezes ao dia. A administração da risperidona nestes pacientes deve ser feita com cautela até que uma experiência com este grupo de pacientes seja avançada.
Crianças:
Falta experiência de uso da risperidona em crianças abaixo de 15 anos de idade.

- Superdosagem:
Em geral os sinais5 e sintomas1 foram aqueles resultantes da exacerbação dos efeitos farmacológicos conhecidos do Viverdal. Estas incluem sonolência e sedação2, taquicardia6, hipotensão7 e sintomas1 extrapiramidais. Foram relatados casos de superdose com quantidades de até 360mg. A análise destes casos sugere uma ampla margem de segurança. Em um paciente com hipocalemia8 concomitante que ingeriu 360mg, relatou-se um prolongamento do intervalo QT. Em caso de superdose aguda, a possibilidade de envolvimento de várias drogas deve ser considerada.
O tratamento recomendado para a superdosagem compreende na manutenção livre das vias aéreas e garantir uma boa ventilação9 com oxigenação adequada. Lavagem gástrica10 (após intubação se o paciente estiver inconsciente) e a administração de carvão ativado com laxantes11 deve ser consideradas. Monitoração cardiovascular deve começar imediatamente e deve incluir monitorização com o ECG contínuo para detecção de possíveis arritmias12. Não existe antídoto13 específico para a risperidona. Assim, medidas de suporte devem ser instituídas. A hipotensão7 e o colapso14 circulatório devem ser tratados com medidas apropriadas (infusões de líquidos e/ou agentes simpaticomiméticos. Em caso de sintomatologia extrapiramidal severa, anticolinérgicos devem ser administrados.

Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico (http://www.catalogo.med.br).

Complementos

1 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
2 Sedação: 1. Ato ou efeito de sedar. 2. Aplicação de sedativo visando aliviar sensação física, por exemplo, de dor. 3. Diminuição de irritabilidade, de nervosismo, como efeito de sedativo. 4. Moderação de hiperatividade orgânica.
3 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
4 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
5 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
6 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
7 Hipotensão: Pressão sanguínea baixa ou queda repentina na pressão sanguínea. A hipotensão pode ocorrer quando uma pessoa muda rapidamente de uma posição sentada ou deitada para a posição de pé, causando vertigem ou desmaio.
8 Hipocalemia: Concentração sérica de potássio inferior a 3,5 mEq/l. Pode ocorrer por alterações na distribuição de potássio (desvio do compartimento extracelular para intracelular) ou de reduções efetivas no conteúdo corporal de potássio por uma menor ingesta ou por perda aumentada. Fraqueza muscular e arritimias cardíacas são os sinais e sintomas mais comuns, podendo haver também poliúria, polidipsia e constipação. Pode ainda ser assintomática.
9 Ventilação: 1. Ação ou efeito de ventilar, passagem contínua de ar fresco e renovado, num espaço ou recinto. 2. Agitação ou movimentação do ar, natural ou provocada para estabelecer sua circulação dentro de um ambiente. 3. Em fisiologia, é o movimento de ar nos pulmões. Perfusão Em medicina, é a introdução de substância líquida nos tecidos por meio de injeção em vasos sanguíneos.
10 Lavagem gástrica: É a introdução, através de sonda nasogástrica, de líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção.
11 Laxantes: Medicamentos que tratam da constipação intestinal; purgantes, purgativos, solutivos.
12 Arritmias: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
13 Antídoto: Substância ou mistura que neutraliza os efeitos de um veneno. Esta ação pode reagir diretamente com o veneno ou amenizar/reverter a ação biológica causada por ele.
14 Colapso: 1. Em patologia, é um estado semelhante ao choque, caracterizado por prostração extrema, grande perda de líquido, acompanhado geralmente de insuficiência cardíaca. 2. Em medicina, é o achatamento conjunto das paredes de uma estrutura. 3. No sentido figurado, é uma diminuição súbita de eficiência, de poder. Derrocada, desmoronamento, ruína. 4. Em botânica, é a perda da turgescência de tecido vegetal.

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