ADVERTÊNCIAS PYLORIPAC
Lansoprazol:
Os pacientes devem ser advertidos para que não abram ou mastiguem as cápsulas; elas devem ser deglutidas inteiras, para preservar a cobertura entérica dos grânulos. Por ser eliminado predominantemente por via biliar, o perfil farmacocinético de lansoprazol pode ser modificado por insuficiência hepática1 moderada a severa, bem como em idosos. Deve-se ter cautela na prescrição de lansoprazol a pacientes idosos com disfunção hepática2.
Uso na gravidez3 : Estudos em animais não mostraram potencial teratogênico4 para lansoprazol. Entretanto, não existem estudos adequados ou bem controlados na gestação humana.
Uso na amamentação5: Não é conhecido se lansoprazol é excretado no leite materno. Como vários fármacos são excretados no leite materno, deve-se ter cautela na administração de lansoprazol à mulheres no período de amamentação5.
Claritromicina:
A claritromicina é excretada principalmente pelo fígado6, devendo ser administrada com cautela a pacientes com função hepática2 alterada. Também deve-se ter cuidado em casos de insuficiência renal7 moderada e severa.
Deve-se considerar a possibilidade de resistência bacteriana cruzada entre a claritromicina e os outros macrolídeos, como a lincomicina e a clindamicina.
Uso na gravidez3: A segurança do uso de claritromicina durante a gravidez3 ainda não foi estabelecida. Estudos de teratogênese8 em animais, com doses 70 vezes superiores às terapêuticas para uso humano, mostraram aumento da incidência9 de anormalidades fetais.
Amoxicilina:
Reações de hipersensibilidade (anafilactóides) sérias e ocasionalmente fatais têm sido relatadas em pacientes recebendo tratamento com derivados penicilânicos, como a amoxicilina.
Embora a anafilaxia10 seja mais freqüente após tratamento parenteral, pode também ocorrer em pacientes recebendo tratamento oral. Estas reações são mais passíveis de ocorrer em indivíduos com história de hipersensibilidade à penicilina e/ou reações de hipersensibilidade a múltiplos alérgenos11. Têm sido relatados casos de pacientes com história de hipersensibilidade à penicilina e que tiveram graves reações quando tratados com cefalosporinas. Antes de iniciar um tratamento com um derivado penicilânico, deve ser realizada uma criteriosa e minuciosa pesquisa do passado alérgico do paciente quanto a reações às penicilinas, cefalosporinas ou a outros alérgenos11.
Reações anafilactóides graves requerem tratamento de emergência12 com epinefrina, oxigênio, esteróides intravenosos e assistência respiratória, inclusive intubação, se necessário.
Uso na gravidez3: As penicilinas, assim como a amoxicilina, atravessam a placenta. Estudos adequados quanto a teratogenicidade em humanos ainda não foram realizados. Entretanto, várias penicilinas são amplamente utilizadas em mulheres grávidas e nenhum problema foi documentado.
Estudos com amoxicilina em ratos e camundongos fêmeas com doses até 10 vezes maiores que a dose recomendada para humanos não revelou nenhum efeito nocivo ao feto13.
Uso na amamentação5: A amoxicilina é excretada no leite materno. Embora nenhum problema significante tenha sido documentado, o uso de amoxicilina em mulheres que estão amamentando pode levar a sensibilização, diarréia14, candidíase15 e erupção16 cutânea17 ao bebê.
A exemplo do que ocorre com outras drogas potentes, o acompanhamento das funções renal18, hepática2 e hematopoiética deve ser feito durante a terapia prolongada.
Um grande número de pacientes com mononucleose19 que recebem ampicilina desenvolve rash20 cutâneo21. Assim, os antibióticos desta classe não devem ser administrados a pacientes com mononucleose19.
A possibilidade de superinfecções22 por fungos ou bactérias deve ser considerada durante o tratamento. Se a superinfecção23 ocorrer (usualmente envolvendo Enterobacter, Pseudomonas ou Candida), a droga deve ser descontinuada e/ou a terapia apropriada instituída.